Abimed participa do fórum internacional de reguladores de produtos para saúde

Indústria quer acelerar registro e comercialização de produtos médico-hospitalares

Compartilhar artigo

A ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde participou do Fórum Internacional de Reguladores de Produtos para a Saúde (IMDRF, na sigla em inglês), que reuniu em Brasília agências de sete países e da Comunidade Europeia. Entre as atribuições do Fórum está a busca de uma convergência regulatória que possibilitará a adoção de critérios e procedimentos comuns entre países para auditar e monitorar a fabricação de produtos para a saúde – uma das principais reivindicações da indústria para acelerar o registro e comercialização de produtos médico-hospitalares.
 
O evento foi realizado entre os dias 8 e 10 de março, presidido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e com a participação de reguladores da Austrália, Canadá, China, Comunidade Europeia, Estados Unidos, Japão e Rússia.  Representantes da indústria de tecnologia médica, profissionais de saúde, acadêmicos e grupos de pacientes e consumidores participaram de uma sessão aberta na qual puderam apresentar sugestões aos reguladores.
 
Segundo o presidente-executivo da ABIMED, Carlos Goulart, a demora para realizar inspeções e certificações de fabricantes e produtos e colocá-los no mercado é um gargalo enfrentado pela maioria dos países. Para acelerar o processo, as agências participantes do IMDRF decidiram certificar auditores externos que, com base em critérios regulatórios comuns e previamente acordados, realizarão vistorias de fábricas que poderão ser aceitas por elas.
 
“Hoje as inspeções demoram até quatro anos para serem realizadas no Brasil, atrasando a introdução de novas tecnologias médicas. A terceirização das vistorias agilizará o processo e possibilitará que os pacientes tenham acesso mais rapidamente às inovações”, explicou Goulart.
 
A realização de vistorias por meio de auditores externos certificados já está sendo testada com bons resultados como parte de um projeto-piloto iniciado em 2014 e com término previsto para o final deste ano. 
 
Outra prática comum que começa a ser discutida entre os reguladores é a adoção de um a identificação única de produtos para saúde que poderá facilitar a rastreabilidade dos produtos médicos e sua importação e exportação para vários países. Para a indústria outro ponto importante e alvo de discussões durante o evento do IMDRF é a regulamentação de softwares e aplicativos médicos como produtos para saúde.
 

Artigos Relacionados...

Artigos

Desejos para a saúde em 2025

Nações, companhias, organizações da sociedade civil e o próprio ser humano costumam renovar pactos, redefinir estratégias e realinhar objetivos a cada final ou início de ciclo. Estes momentos de reflexão

CCT saúde
Convenções Coletivas

Firmada CCT com Sindicato dos Médicos de São Paulo

Informe SindHosp Jurídico nº 125-A/2024 FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOSMÉDICOS DE SÃO PAULO – SIMESP, VIGÊNCIA DE 1º DE SETEMBRO DE 2024A 31 DE AGOSTO DE

Curta nossa página

Siga nas mídias sociais

Mais recentes

Receba conteúdo exclusivo

Assine nossa newsletter

Prometemos nunca enviar spam.

error: Conteúdo protegido
Scroll to Top