Anvisa aprova testes que diferenciam zika de dengue e outros vírus

Diagnóstico ainda só funciona durante o curto período agudo da virose

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou, em 3 de fevereiro, o registro de dois testes de laboratório que possibilitam a detecção dos vírus da dengue, chikungunya e zika com apenas um exame, e um terceiro que pode verificar a presença do vírus em amostras biológicas em estudo.
 
Um dos exames é feito pelo laboratório alemão Euroimmun, e os demais pelo brasileiro Quibasa/Euroclin. O governo brasileiro pretende distribuir esses testes para 29 laboratórios credenciados a partir do final deste mês, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
 
Atualmente, o sistema de saúde não tem como diferenciar os três vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, e em muitos casos a contaminação do zika era registrada como dengue.
 
A partir desta semana, o governo começa a distribuir um outro exame, que permite a testagem apenas para o zika e começará a notificação compulsória dos casos, o que não era feito até agora.
 
Viremia
 
Os exames que diferenciam as três doenças, aprovados pela Anvisa, permitirão aos laboratórios identificar cada uma delas, mas funcionam apenas no período chamado de viremia –quando o doente apresenta os sintomas– e, no caso da Zika, em que esse período é curto, tem menor eficácia.
 
Os laboratórios nacionais trabalham no desenvolvimento de um outro exame que possa detectar a presença de anticorpos do vírus mesmo depois da infecção ter acabado.
 
O Ministério da Saúde informou que os casos suspeitos e confirmados de recém-nascidos com má-formação cerebral ligada ao Zika vírus no Brasil subiram para 4.074 até 30 de janeiro, ante 3.718 na semana anterior. Foram registrados no total 4.783 casos suspeitos de microcefalia no país desde outubro, dos quais 709 foram descartados.

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