A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou uma audiência pública, no dia 8 de setembro, no Rio de Janeiro, para revisar a resolução normativa (RN) nº 159/2007, que trata das aplicações permitidas para os ativos garantidores das provisões técnicas das operadoras de planos de saúde. Esses ativos correspondem a uma parte do patrimônio da operadora que funciona como garantia das provisões contabilizadas.
O objetivo da audiência pública foi ampliar a participação da sociedade no processo de revisão de normas, colhendo opiniões e sugestões sobre as alterações propostas pela agência.
Para o diretor-adjunto de Normas Habilitação das Operadoras, César Serra, cabe à ANS incentivar o debate sobre a manutenção de recursos e fundos garantidores das operadoras. “Em última instância, nossas regras visam à capitalização do setor como forma de garantir a continuidade da assistência aos clientes dessas empresas”.
Uma das propostas apresentadas durante a revisão da RN 159 é a vinculação às regras do Conselho Monetário Nacional (CMN), ligado ao Banco Central, órgão responsável pela política da moeda e do crédito do país. Esse conselho regulamenta e orienta as aplicações financeiras de sociedades seguradoras e possui maior expertise quanto às características de cada ativo.
A proposta de revisão da RN nº 159/2007 e demais informações da discussão promovida pela ANS podem ser obtidas na página da agência na internet, no endereço www.ans.gov.br, menu Participação da Sociedade, item Audiências Públicas. Além das consultas e audiências públicas, a ANS também conta com outros canais de participação da sociedade, como a Câmara de Saúde Suplementar, o Comitê de Padronização das Informações, o Comitê da Qualificação de Prestadores, Câmaras e Grupos Técnicos.
Foto: ANS