Sindhosp

Giuliano Agmont

Nova lei institui Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental

A lei que institui a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental entra em vigor neste próximo mês de agosto com impacto nas redes pública e privada de saúde. O objetivo da nova legislação é garantir tratamento humano a mulheres e famílias que enfrentam a perda de um filho durante a gestação, no parto ou logo após o nascimento. Leia aqui a íntegra da nova lei.

Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a legislação também altera a Lei dos Registros Públicos para dispor sobre o registro de crianças nascidas mortas. A política prevê que os serviços de saúde e assistência social ofereçam suporte digno e equitativo. Isso inclui o acesso integral a serviços públicos e a descentralização das ações em todo o país.

A responsabilidade pela implementação é da União, estados e municípios, além do Distrito Federal. Eles devem capacitar profissionais, reorientar atendimentos, priorizar ações em planos de saúde e fomentar pesquisas.

Para hospitais e profissionais de saúde, a lei significa a necessidade de adaptar protocolos e investir na capacitação das equipes. O foco é um atendimento mais sensível e adequado às necessidades emocionais de quem vive o luto. A expectativa é que a medida proporcione um apoio mais estruturado e humano em momentos de fragilidade extrema para as famílias.

 

Principais objetivos e diretrizes

 

  • Garantia de tratamento humano: Foco na sensibilidade e respeito às necessidades das famílias em um momento de extrema fragilidade.
  • Acesso integral e equitativo: Assegurar que os serviços de saúde e políticas públicas sejam acessíveis a todos, sem distinção.
  • Oferta de serviços públicos: Disponibilização de suporte e recursos para auxiliar no processo de luto.
  • Descentralização das ações: Promover a distribuição dos serviços em diferentes níveis da federação para maior abrangência e eficácia.

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Diretora da Dasa, Cláudia Cohn é a nova conselheira do SindHosp

Com sólida trajetória na área da saúde, Cláudia Cohn, diretora-executiva da Dasa, é a nova conselheira do SindHosp. O presidente do Conselho de Administração do Sindicato, Francisco Balestrin, destaca a forte atuação de Cláudia Cohn no segmento de medicina diagnóstica. “Ela traz uma visão estratégica e inovadora que enriquecerá os debates da nossa entidade”, acrescentou Balestrin. “A Claudia chega para somar com energia e ideias novas”.

Com ampla experiência em relações institucionais na área da saude, Cláudia Cohn é conselheira também do Colégio Brasileiro de Executivos em Saúde (CBEXS) e vice-presidente do Instituto Coalizão Saúde (ICOS).

Eleita uma das mais admiradas líderes da saúde no Brasil por três vezes, a nova conselheira do SindHosp pela Dasa acumula a gestão de operações diagnósticas de laboratórios em mais de 150 hospitais no território nacional.

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Nem CLT, nem PJ: na gestão compartilhada, os médicos são sócios

O SindHosp sediou mais uma edição do seu já tradicional WorkCafé. Realizado em parceria com o Grupo DOC, o evento tratou do tema “Gestão Médica Compartilhada”.  O conselheiro do SindHosp Antonio Carlos Endrigo abriu a apresentação. “Absorver a grande quantidade de médicos que se formam todos os anos é um grande desafio”, pontuou. Ainda na abertura, José Henrique Floriano, sócio-fundador do Grupo DOC, falou dos desafios pós-pandemia na área da saúde e da importância de se investir em acreditação: “Temos de equilibrar bom atendimento com eficiência. Temos um modelo de gestão médica compartilhada que trabalha com dados e tecnologia, mudando processos internos. Estamos em vias de obter uma acreditação internacional”. Para assistir à integra do WorkCafé, clique aqui.

 

 

Engajamento médico

 

Em uma segunda etapa do WorkCafé, o geriatra Virgílio da Rocha Olsen, superintendente médico do Grupo DOC, ministrou a palestra “Políticas de Valorização Médica: Como Engajar o Corpo Clínico e Fortalecer seu Papel Estratégico”. Ele destacou o que chamou de “revolução da longevidade”, que vem mudando os ciclos de vida das pessoas, sem pontos de intersecção claros. “Hoje muitas pessoas decidem refazer a vida aos 50 anos de idade. Além disso, o turnover das empresas beira os 50%, é preciso estratégia para reter talentos”, destacou. “O desafio do engajamento está posto. Boa parte das pessoas não quer estar onde está, muitas vezes procurando emprego”.

 

 

Durante a palestra, Virgílio Olsen lembrou que a questão do engajamento também envolve os médicos. “Sim, eles sofrem burnout, e muitos pensam em largar a medicina”, enfatizou o executivo. “O que as lideranças de hospitais nem sempre consideram é que existe uma relação entre engajamento médico e mortalidade. Quanto mais engajamento, menos turnover e menos mortalidade”. Segundo ele, um médico se engaja por motivos que passam por propósito, interesse próprio, reputação e tradição.

“Os médicos estudam demais para se contentarem em ser preenchedores de escala”, acrescentou Virgílio Olsen. “Os hospitais precisam de equipes fortes e coesas para ter melhores resultados, se possível, buscando uma medicina baseada em valor, com melhores desfechos e experiência do paciente, sem desperdícios”.

 

Sócio, não empregado disfarçado

 

Após a palestra, o WorkCafé contou com a roda de conversa “Gestão Médica compartilhada – O diferencial estratégico para impulsionar a performance hospitalar”. Moderada por Larissa Eloi, CEO do SindHosp/FESAÚDE-SP, o bate-papo contou com a presença de Ana Carolina Martins Costa Juliano, diretora médica do Hospital Leforte Liberdade, e Carlos Arilton Silva de Oliveira, diretor jurídico do Grupo DOC, além de Virgílio Olsen. “A saúde requer um novo pensar, um olhar ampliado, precisamos de mais especialistas em pessoas”, provocou Larissa Eloi.

 

 

Ana Carolina, do Lefort Liberdade, que destacou a nova Rede Américas, uma joint venture entre Amil e Dasa, revelou que seu grande desafio está no pronto socorro. “Estamos aprimorando a gestão do pronto socorro. Hoje, o grupo considera levar a nossa avaliação de desempenho de corpo clínico para outras áreas”, contou a diretora médica.

O diretor jurídico Carlos Arilton do Grupo DOC explicou o modelo de gestão médica compartilhada. “Os médicos são sócios. Ou seja, a relação não é trabalhista, como acontece no PJ individualizado ou na CLT. O desafio é dar garantias e cuidados para que o médico se sinta realmente sócio, não um empregado disfarçado”, explicou Arilton. “Para isso, dependemos de uma governança sólida e compliance, com boas práticas, para evitar riscos trabalhistas. No grupo, temos dois mil sócios”.

 

Fotos: Divulgação / Gerson Areias

 

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ANS abre inscrição para Programa de Monitoramento da Qualidade Hospitalar na Saúde Suplementar

Ofício-Circular nº: 3/2025/CEIQP/GEIQP/DIRAD-DIDES/DIDES

 

Aos Senhores Representantes de Entidades Representativas do Setor da Saúde Suplementar

 

Assunto: Divulgação do Edital de Inscrições para participação no Programa de Monitoramento da Qualidade Hospitalar na Saúde Suplementar – Ciclo 2025.

 

Prezado(a) Senhor(a) Representante,

 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS desenvolve o Programa de Monitoramento da Qualidade Hospitalar (PM-QUALISS Hospitalar), que tem como objetivo monitorar, avaliar e divulgar o desempenho dos prestadores de serviços hospitalares que atuam na saúde suplementar por meio de indicadores de qualidade.

O Programa busca reduzir a assimetria de informação, permitindo aos beneficiários acesso a parâmetros de qualidade dos prestadores hospitalares; aumentando a transparência sobre o desempenho assistencial dos hospitais participantes; e promovendo uma uma cultura de avaliação e divulgação do desempenho dos prestadores de serviços de saúde no setor suplementar.

Os hospitais reportam, de forma voluntária, os dados dos indicadores do painel geral do SIHOSP, de acordo com o preconizado em suas fichas técnicas, disponibilizadas no portal eletrônico da ANS em Indicadores – Painel Geral .

Os dados dos indicadores são reportados pelos hospitais por meio do Sistema de Indicadores Hospitalares – SIHOSP. Este sistema permite que os hospitais monitorem e avaliem dos seus resultados mensalmente, possibilitando uma melhor gestão interna por meio da comparabilidade com a média dos participantes, com a média dos hospitais de excelência e com a meta proposta pela literatura.

Nesse sentido, a ANS solicita, com muita satisfação, o apoio de sua Entidade para divulgar o convite aos Hospitais Gerais da saúde suplementar que apresentam certificado de acreditação ou certificação de qualidade em saúde, emitido por entidades acreditadoras em saúde, participantes do QUALISS, reconhecidas pela The International Society For Quality (ISQUA).

As inscrições para novos hospitais estão abertas até o dia 30/05/2025, por meio do Edital disponível no Portal da ANS em Edital_PMQUALISS_2025_r04.pdf (www.gov.br).  A ANS publicou uma noticia sobre a abertura do Edital em seu Portal Institucional. Caso desejem, podem utilizá-la para auxiliar na divulgação interna: Notícias Edital 2025 PM Qualiss Hospitalar

A lista dos Hospitais que já ingressaram no Programa pode ser consultada no Portal da ANS em Participantes.

Para mais informações sobre o Programa de Monitoramento da Qualidade Hospitalar da ANS, acesse: Monitoramento da Qualidade Hospitalar — Agência Nacional de Saúde Suplementar (www.gov.br)

Agradecemos antecipadamente pela colaboração e esperamos contar com o apoio de sua Entidade na divulgação deste Edital, contribuindo para a melhoria da qualidade da assistência hospitalar no Brasil. Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais, por meio do e-mail: monitoramento.qualidade@ans.gov.br.

 

Cordialmente,

 

Maurício Nunes da Silva
Diretor de Desenvolvimento Setorial

 

Raquel Medeiros Lisboa
Gerente de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade dos Prestadores de Serviço

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‘Paciente bem cuidado é menos oneroso’, diz presidente da Unidas  

O videocast Papo da Saúde recebeu Mário Jorge Vital, que assumiu no início deste ano de 2025 a presidência da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), associação das operadoras de autogestão responsáveis pela saúde de mais de 4 milhões de brasileiros. Com 27 anos de atuação na Caixa de Assistência (Cassis) e formação na área contábil, o paraibano Mário Jorge conversou com Francisco Balestrin, presidente do SindHosp/FESAÚDE-SP e vice-presidente da CNSaúde, e falou sobre os desafios da Saúde Suplementar do ponto de vista das instituições de autogestão. Clique aqui, para assistir à íntegra da entrevista.

 

Qualidade assistencial e gestão financeira

 

Segundo Mário Jorge, as instituições de autogestão são entidades sem fins lucrativos, que cumprem uma função social, mas dependem de superávit para manter sua sustentabilidade econômico-financeira. “As instituições de autogestão começaram a surgir nas décadas de 1950 e 1960 e foram se estruturando a partir das necessidades e das demandas dos usuários, tendo a solidariedade como princípio básico. Só vamos trazer sustentabilidade quando todo o sistema for centrado no paciente, no beneficiário”, defendeu o presidente da Unidas, que reúne mais de 100 instituições filiadas. “Precisa de um cuidado organizado e integral”.

 

 

Mário Jorge reconhece que a autogestão depende de provimento de recursos, mesmo com foco no assistencial. “Temos uma boa gestão do econômico-financeiro justamente para reverter os recursos em qualidade de atendimento. Com uma assistência de qualidade, a gestão financeira fica menos desafiadora. Assistência e gestão financeira não são concorrentes ou paradoxais. Na verdade, um incentiva o outro, são complementares. O paciente bem cuidado é menos oneroso para a operadora de saúde”, defendeu Mário Jorge.

 

Autogestão e envelhecimento

 

O entrevistado do Papo da Saúde também defendeu menos assimetria de informações e mais compartilhamento de dados no setor, com foco em desfechos clínicos. “Este é o desafio da cadeia, sair da atual remuneração por produção e migrar para uma remuneração por resultados assistenciais”, sustentou Mário Jorge. “Temos de remunerar melhor quem cuida bem dos pacientes”.

O presidente da Unidas informou que as instituições de autogestão respondem por 9% dos usuários de hospitais, mas representam 30% das receitas desses mesmas organizações. Segundo ele, isso se dá porque as instituições de autogestão garantem a permanência dos idosos no sistema. “No Brasil, o índice de envelhecimento, que mede a relação entre maiores de 60 anos e menores de 14 anos, é de 55%. Na saúde suplementar, esse índice é superior ao da sociedade brasileira, chegando a quase 80%. Na autogestão, o índice dispara para 175%”, disse Mario Jorge. “Temos um amadurecimento da população e a autogestão já está cuidando do idoso”.

 

 

Do ponto de vista das políticas públicas, Mario Jorge acredita que o Ministério da Saúde deve capitanear uma transformação, já que a saúde suplementar faz parte do SUS. “Precisamos de mais eficiência, de interoperabilidade, de prontuários únicos, com todos os cuidados necessários para esse processo. A fragmentação do cuidado traz desperdício”, acredita Jorge.

 

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WorkCafé discute como reduzir desperdícios com glosas de OPMEs

Um debate necessário para o ecossistema da Saúde Suplementar. Com o tema “Gestão Estratégica de OPMEs – Maximizar Receita e Reduzir Perdas”, o SindHosp, em parceria com a Bionexo, realizou em sua sede mais uma edição do WorkCafé, que contou com uma palestra e uma roda de conversa. No centro do debate, as glosas decorrentes da utilização de Órteses, Próteses e Materiais Especiais para procedimentos médicos, odontológicos e de reabilitação. Para assistir à íntegra do evento, que está disponível no canal oficial do SindHosp no YouTube, clique aqui.

 

Eficiência e gestão

 

A CEO do SindHosp, Larissa Eloi, abriu o WorkCafé. Segundo ela, o Brasil tem mais de 6.500 hospitais públicos e privados, que precisam seguir na mesma direção. “Os prestadores de serviço de saúde têm de investir em eficiência casada com gestão”, pontuou Larissa Eloi. “A liderança consciente, que integra eficiência, propósito e valor compartilhado para a gestão, é a grande chave para qualquer setor. Mas, para além dos processos, precisamos construir relações estratégicas e fortalecer elos, com foco na colaboração”.

 

 

Rodrigo Romero, vice-presidente de Growth na Bionexo, também falou da importância de levar para os hospitais eficiência, transparência e inteligência, fazendo o melhor ciclo de compra. “Estamos completando 25 anos de existência, trabalhando com 75% dos hospitais brasileiros. Essa experiência nos mostrou que, para diminuir a glosa com OPME, os hospitais precisam fechar o faturamento com mais eficiência, utilizando um sistema robusto e integrado e mecanismo com inteligência artificial embutida”, destacou Romero. “Não é só comprar materiais OPME, tem toda a gestão, desde a pré-compra. É preciso unir o ciclo de suprimento com o clico de receita, reduzindo drasticamente a chance de glosa”.

 

Glosas e OPME

 

Na segunda etapa do WorkCafé, subiram ao palco do auditório do SindHosp Roberta Navarro e Caroline de Paula, ambas diretoras da DPN, uma consultoria de nicho OPME. Elas ministraram a palestra “Glosas – entenda como garantir a conformidade e eficiência na Gestão de OPMEs”. Segundo Roberta Navarro, existem diversos tipos de operadoras. “Temos administradora de benefícios (como a Qualicorp), autogestão (como Cabesp e Fundação CESP), cooperativa médica (as Unimeds), filantropia (os planos associados a Santas Casas), medicina de grupo (caso da Hapvida) e seguradora (Sulamérica e Bradesco), que possuem modelos de gestão de capital diferentes”, elencou Navarro. “Os hospitais dispõem de ferramentas de análise de mercado para lidar com as operadoras, incluindo o IDSS, que é um índice de desenvolvimento, e o painel econômico-financeiro, um BI (Business Intelligence), com o resultado líquido das operadoras, que chegou a 11 bilhões de reais em 2024, além da sala de situação da ANS”.

 

 

Caroline de Paula, que é diretora técnica e especialista em OPME na DPN Consultoria, citou uma pesquisa com 85 hospitais, que mostrou que a soma dos pagamentos retidos pelas operadoras por glosa em 2024 somou R$ 5,8 bilhões, ou seja, mais de 15% da receita dos hospital foi glosada. “O impressionante é que menos de 2% das contas glosadas tinham justificativa e foram mantidas”, revelou de Paula. “Os três principais motivos de glosa em 2024 foram OPME inválido, valor apresentado a maior e material inválido. Os hospitais não podem confundir TISS e TUSS. Existem protocolos, guias e tabelas para garantir a conformidade das informações”.

 

Custos invisíveis

 

Na terceira etapa do WorkCafé, houve a Roda de Conversa “Gestão de OPMEs – Como Organizar Dados e Padronizar Informações para Evitar Erros e Glosas”, moderado por Carlos Oyama, coordenador Grupo Técnico de Suprimentos SindHosp. Segundo ele, os materiais OPME representam o principal ponto de discórdia entre prestador de serviço e operadoras. “Glosas são motivadas pela falta de entendimento na utilização de OPMEs, que não são tão representativos em termos de valores, mas são muito representativos em termos de receita. Os hospitais têm de estar atentos aos custos invisíveis, não podem se acostumar com o desperdício”.

 

 

Alexandre Almeida, especialista de Produtos na Bionexo, lembrou que a glosa ocorre no final do processo, mas o problema, muitas vezes, está no começo. “Ela acontece porque o processo se inicia de forma errada. Os custos invisíveis envolvem todos, tanto da área assistencial como administrativa. É preciso um processo integrado, com protocolos, desde a solicitação até o faturamento, com material previamente autorizado, tudo precificado e codificado corretamente, evitando turbulências futuras”, sustentou Almeida.

 

Parametrização e IA

 

A gerente-executiva de Supply Chain, Ana Paula Melo, contou que realizou na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo a união da cadeia de suprimentos com mais sinergia entre todas as interfaces e teve nos materiais OPME um dos principais alvos. “Montamos um núcleo de OPME, com um gerente dedicado a esse processo, olhando tanto para o mercado, os fornecedores e as operadoras como, depois, para o processo logístico e a dispensação para paciente, com interface com ciclo de receita. “Estamos colhendo frutos nos últimos dois anos, com apoio tanto da tecnologia como da revisão de processos, o que significa codificação, padronização, saneamento de cadastro e assim por diante”, informou Melo. “A solução para a questão das glosas está mais dentro de casa do que fora. Não devemos ficar esperando as operadoras mudarem o modelo de remuneração”.

 

 

Caroline de Paula, da DPN Consultoria, complementou a conversa chamando a atenção para o cadastro. “Trata-se de uma ferramenta importante na gestão de glosas, mas com pouca visibilidade no processo da maioria dos hospitais”, sustentou de Paula. “No fim, é importante costurar todas as pontas, da compra à venda. No nosso trabalho, usamos um ID para cada item e costuramos tudo conciliando as tabelas do hospital, da operadora e dos fornecedores, fazendo um ‘de/para’, parametrizando tudo”.

Para Ana Paula, da BP, a inteligência humana não é suficiente para obter a equivalência de linhas de produtos. “Precisamos de IA embarcada em um sistema robusto que substitua as planilhas de Excel”.

 

 

 

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Firmada CCT com sindicato dos empregados da saúde de Franca e Região

Informe SindHosp Jurídico nº 24-A/2025

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS
EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE FRANCA
E REGIÃO, VIGÊNCIA DE 1º DE MARÇO DE 2025 A 28 DE FEVEREIRO DE
2026.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE DE FRANCA E REGIÃO, com vigência de 1º de março de 2025 a 28 de
fevereiro de 2026.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e
contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções
Coletivas.

São Paulo, 7 de abril de 2025.

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE

Base Territorial: Aramina, Buritizal, Cristais Paulista, Franca, Guará, Igarapava,
Itirapuã, Ipuã, Ituverava, Jeriquara, Miguelópolis, Patrocínio Paulista, Pedregulho,
Ribeirão Corrente, Rifaina, Restinga, São José Da Bela Vista.

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SindHosp e FESAÚDE-SP lançam Boletim Infográficos Saúde para Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico

Um ano depois do lançamento do “Boletim Infográficos Saúde – Hospitais”, o SindHosp e a FESAÚDE-SP apresentam oficialmente o BIS SADT, uma ferramenta de Business Intelligence (BI) focada em Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico. A plataforma amplia o mapeamento do setor da saúde no Brasil, oferecendo dados estratégicos principalmente para gestores públicos e privados. “Representamos hospitais, clínicas e laboratórios. Trabalhamos para que esses setores sejam cada vez mais conhecidos e para que possamos apresentar para a sociedade aquilo que somos, fazendo valer nosso papel como profissionais, gestores e cidadãos”, pontuou o presidente do SindHosp e FESAÚDE-SP, Francisco Balestrin. “Aproveito para já anunciar o lançamento do BIS Clínicas para daqui a um ano, em abril de 2026”.

Clique aqui e assista à integra da apresentação no canal do SindHosp no YouTube.

 

 

A CEO do SindHosp e da FESAÚDE-SP, Larissa Eloi, destacou o desafio que foi construir a versão SADT do BIS. “O nosso ecossistema da saúde precisa se conhecer e ter domínio dos seus dados. Utilizamos na produção do BIS SADT 19 bases de dados e mais de quatro bilhões de registros, condensados em 41 indicadores. Foram oito meses de imersão com 14 pessoas envolvidas de coração e alma”, revelou Larissa Eloi, que chamou a atenção também para o trabalho do Comitê Técnico Inteligência e Conteúdo (CTIC). “O comitê trabalhou arduamente em diversas reuniões produtivas para chegar a um produto maduro, capaz de ser uma ferramenta útil de gestão”.

Fazem parte do CTIC Alan Araujo, gerente sênior de Medicina Diagnóstica e Canais de Acesso do Grupo Amil; Aldemir Humberto Soares, da Coordenadoria de Serviços da Saúde Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Alexandre Valim, diretor de Produção RDI da Dasa; Cyra Araujo, diretora técnica da Expansão do Grupo Sabin; Fernando Bernardes Ferreira, diretor corporativo nacional de Radiologia e Diagnósticos da Rede D’Or; Silvio Fontana Velludo, diretor-médico da Tecnolab; Vera Aparecida Alves Pereira, gerente da Área Técnica da Biofast; e Wilson Shcolnik, gerente de Relações Institucionais do Grupo Fleury.

 

Confiabilidade e transparência

 

O BIS é um produto concebido pelo Núcleo de Inteligência e Conteúdo (NIC), que faz parte do SindInfo, um eixo de atuação voltado para tecnologia e informação do SindHosp/FESAÚDE-SP. A equipe do BIS é formada por Vanessa Tamara, gerente NIC, Aline Yukimitsu, consultora técnica, Ítalo Correia, analista de Business Intelligence | BI, e Juliane Sayuri, analista. Durante o lançamento, a consultora técnica Aline Yukimitsu demonstrou a versão interativa do BIS SADT, que tem a interface de um dashboard. “Tivemos o cuidado de compilar dados públicos de referência e oferecer uma ferramenta com máxima confiabilidade e transparência”, ponderou Yukimitsu.

Ela explicou que o painel de indicadores do BIS SADT é dividido em sete seções: Recursos Físicos, Recursos Humanos, Equipamentos, Produção SADT Geral, Produção Saúde Pública SUS, Produção Saúde Suplementar e Mercado de Saúde Suplementar. Na apresentação, Aline Yukimitsu mostrou as funcionalidades da ferramenta, apresentando dados disponíveis no BIS. “O Brasil possui 31.747 estabelecimentos, eram pouco mais de 28 mil em 2021. Podemos notar um crescimento desse mercado. Como exemplo, do total de estabelecimentos, podemos filtrar pelo BIS quantos realizam diagnósticos por imagem: são 6.707”, demonstrou Aline Yukimitsu.

 

 

Na seção Recursos Humanos, há informações sobre empregos formais. “Os estabelecimentos de SADT no Brasil empregam mais de 300 mil pessoas no regime CLT, o que significa cerca de 10% dos 3,1 milhões de trabalhadores formais na atenção à saúde”, informou a consultora do NIC. “Também podemos verificar que o país possui cerca de 60 mil equipamentos de apoio diagnóstico e terapêutico, dos quais 26 mil são de diagnósticos por imagem”.

 

BIS na Hospitalar 2025

 

O BIS SADT também permite pesquisar, juntos ou isoladamente, os serviços prestados ao SUS e à Saúde Suplementar. “Na seção Mercado de Saúde Suplementar, é possível identificar que o Brasil possui 52 milhões de beneficiários, um quarto da população brasileira”, informou Aline Yukimitsu.

Fechando o evento, Larissa Eloi lembrou que o BIS SADT e o BIS Hospitais serão demonstrados no estande do SindHosp/FESAÚDE-SP durante a Hospitalar 2025, a maior feira de Saúde da América Latina. Com o lançamento do BIS SADT, a FESAÚDE-SP e o SindHosp reforçam o compromisso com a inovação e a excelência na gestão hospitalar, buscando oferecer as melhores ferramentas e soluções para parceiros e associados, impulsionando a transformação digital e contribuindo para a construção de um sistema de saúde mais eficiente, acessível e sustentável.

Para saber mais, CLIQUE AQUI.

 

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‘As mulheres precisam de mais representatividade’, diz Marta Lívia Suplicy

Em celebração à semana da mulher, o SindHosp e a FESAÚDE-SP realizaram uma edição especial do videocast “Papo da Saúde”, com foco no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher. A convidada foi Marta Lívia Suplicy, presidente do Conselho Superior Feminino (COFEM) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Comandada por Francisco Balestrin e Larissa Eloi, presidente e CEO do SindHosp/FESAÚDE-SP, respectivamente, a conversa girou em torno da importância da equidade de gênero, da união entre as mulheres e dos desafios enfrentados no mundo corporativo e industrial. Para assistir à íntegra deste Papo da Saúde, clique aqui.

“Acredito na ideia de irmos todos juntos. Não é uma briga por espaço, mas uma cultura de respeito e responsabilidade coletiva”, destacou a entrevistada, enaltecendo o papel da saúde nesse processo. “Prédio não se constrói de cima para baixo, é preciso fundação; e a saúde é a grande base de qualquer forma de liderança, seja na indústria ou qualquer outra área”.

 

Voz às mulheres

 

A gaúcha Marta Lívia Suplicy compartilhou sua trajetória profissional, desde a formação em Zootecnia até sua atuação na indústria e em movimentos femininos, além de pós-graduações diversas, incluindo em Ciências Políticas. Ela destacou a importância da participação em movimentos para fortalecer a representatividade feminina. “O COFEM busca aglutinar as mulheres do mundo corporativo e da indústria, dando voz a quem não tinha”, afirmou Marta Lívia Suplicy, ressaltando o papel do conselho em articular políticas públicas e promover a equidade de gênero.

 

 

A saúde mental da mulher também foi um tema central no debate. A convidada especial apresentou dados sobre o impacto da liderança feminina na saúde mental e destacou a importância de abordar o tema. O programa “Elas na Indústria”, iniciativa do COFEM, foi mencionado como um exemplo de ação que oferece mentoria e apoio às mulheres, incluindo cuidados com a saúde mental. “A saúde mental é um tema crucial, com dados sobre o impacto em mulheres em cargos de liderança”, disse Marta Lívia Suplicy, enfatizando a necessidade de atenção e cuidado com o bem-estar feminino.

 

Papel político

 

O papel político da mulher também foi discutido, com exemplos de primeiras-damas e ministras que se destacaram. Marta Lívia Suplicy ressaltou a importância de valorizar as plataformas de mulheres e de votar em candidatas qualificadas. “As mulheres representam 54% do eleitorado, integram 43% da força produtiva nas empresas e têm apenas 12% de representatividade; é fundamental que usem esse poder para eleger representantes que defendam seus interesses”, afirmou a entrevistada, destacando a necessidade de maior participação feminina na política.

Ela concluir sua fala com uma reflexão sobre o papel dos homens no apoio ao crescimento das mulheres e na promoção da igualdade. Marta Lívia Suplicy enfatizou a importância de reconhecer as aptidões e competências femininas e de respeitar o crescimento das lideranças femininas. “É preciso promover a ‘fofoca reversa’ e servir de retaguarda para as mulheres que estão em posição de liderança”, disse a convidada, incentivando a união e o apoio mútuo entre as mulheres.

 

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GT Suprimentos trata dos impactos financeiros das novas regras OPME

O Grupo Técnico de Suprimentos do SindHosp se reuniu para discutir os “Impactos Financeiros das Novas Regras OPME”, em referência à gestão das Órteses, Próteses e Materiais Especiais. Coordenado por Carlos Oyama, o GT teve como convidados especiais Davi Uemoto, gerente-executivo da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (Abraidi), e Hella Gottschefsky, advogada, professora e consultora tributária, sócia do escritório Saavedra e Gottschefsky.

Durante a reunião remota, Davi Uemura destacou o impacto associado à retenção de faturamento e lembrou que o fornecedor de dispositivos médicos tem 180 dias para emitir a nota fiscal a partir da remessa. “O problema relacionado à retenção de faturamento não vai causar efeito só ao fluxo de caixa do fornecedor, mas também para o setor tributário”, ponderou Uemura, que também falou sobre o ajuste do Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico – Fiscais (SINIEF), na busca pela padronização do modelo de nota fiscal. “Esse ajuste SINFIEF é um convite para todos se sentarem à mesa e pensarem no processo, principalmente na hipótese de remessas destinadas à aplicação de OPME”.

A advogada Hella Gottschefsky também defende mudanças na relação entre hospitais e fornecedores. “Ainda é muito baixa a formalização de fornecedores com representantes hospitalares, e isso impacta em questões tributárias”, sustentou Gottschefsky, que também criticou o prazo estipulado para emissão de notas fiscal. “Ninguém tem interesse nesse prazo de 180 dias”.

A próxima reunião do GT Suprimentos será no dia 07 de maio deste ano.

Participe

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