FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM SINDICATO DOS AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM E DOS TRABALHADORES EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SANTOS, SÃO VICENTE, GUARUJÁ, CUBATÃO, PRAIA GRANDE, MONGAGUÁ, ITANHAÉM, PERUÍBE, ITARIRI, PEDRO DE TOLEDO, MIRACATU, IGUAPE, CANANÉIA, PARIQUERAAÇU, BERTIOGA, SÃO SEBASTIÃO E ILHABELA – SINTRASAÚDE, VIGÊNCIA DE 1º DE OUTUBRO DE 2024 A 30 DE SETEMBRO DE 2025.
Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM E DOS TRABALHADORES EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SANTOS, SÃO VICENTE, GUARUJÁ, CUBATÃO, PRAIA GRANDE, MONGAGUÁ, ITANHAÉM, PERUÍBE, ITARIRI, PEDRO DE TOLEDO, MIRACATU, IGUAPE, CANANÉIA, PARIQUERA-AÇU, BERTIOGA, SÃO SEBASTIÃO E ILHABELA – SINTRASAÚDE, com vigência de 1º de setembro de 2024 a 31 de agosto de 2025.
A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.
São Paulo, 5 de dezembro de 2024.
FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE PRESIDENTE
Base Territorial: Bertioga, Cananéia, Cubatão, Guarujá, Iguape, Ilhabela, Itanhaém, Itariri, Miracatu, Mongaguá, Pariquera-Açu, Pedro De Toledo, Peruíbe, Praia Grande, Santos, São Sebastião, São Vicente, Sete Barras, Vicente de Carvalho.
FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM SINDICATO DOS MÉDICOS DE SANTO ANDRÉ E REGIÃO – SINDMED-GABC, VIGÊNCIA DE 1º DE SETEMBRO DE 2024 A 31 DE AGOSTO DE 2025.
Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS MÉDICOS DE SANTO ANDRÉ E REGIÃO – SINDMED-GABC, com vigência de 1º de setembro de 2024 a 31 de agosto de 2025.
A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.
São Paulo, 4 de dezembro de 2024.
FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE PRESIDENTE
Base Territorial: Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.
FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO E REGIÃO, VIGÊNCIA DE 1º DE MAIO DE 2024 A 30 DE ABRIL DE 2025.
Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO E REGIÃO, com vigência de 1º de maio de 2024 a 30 de abril de 2025.
A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.
São Paulo, 13 de novembro de 2024.
FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE PRESIDENTE
Base Territorial: Adolfo, Altair, Aparecida d’Oeste, Ariranha, Bady Bassitt, Bálsamo, Buritama, Cajobi, Cardoso, Catanduva, Catiguá, Cedraz, Cosmorama, Dobrada, Dolcinópolis, Estrela d’Oeste, Fernandópolis, Guarani d’Oeste, Ibirá, Icém, Indiaporã, Itajobi, Jaci, Jales, José Bonifácio, Macaubal, Macedônia, Mendonça, Mira Estrela, Mirassol, Mirassolândia, Monte Aprazível, Neves Paulista, Nhandeara, Nova Aliança, Nova Granada, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Paraíso, Paranapuã, Paulo de Faria, Pedranópolis, Pindorama, Pirangi, Poloni, Pontes Gestal, Populina, Potirendaba, Riolândia, Rubinéia, Sales, Santa Adélia, Santa Albertina, Santa Clara d’Oeste, Santa Fé do Sul, Santa Rita d’Oeste, São João das Duas Pontes, São José do Rio Preto, Tabapuã, Tanabi, Turmalina, Uchoa, Urânia, Urupês e Votuporanga
O SindHosp realizou mais uma edição de seu WorkCafé tratando de um assunto capital para os prestadores de serviço de saúde. Realizado em parceria com a PK Advogados, o evento se propôs a abordar o tema “Saúde em Transição: Desafios da Governança Sustentável na Reestruturação Empresarial”. Durante quase duas horas, os convidados debateram os desafios de gestão de forma proativa, mostrando a importância de as empresas não apenas se alinharem às expectativas sociais, mas também se posicionarem como líderes em um mercado cada vez mais consciente e responsável. Clique aqui e assiste ao evento na íntegra.
A diretor executiva do SindHosp, Larissa Eloi, abriu o evento, chamando a atenção para o impacto da governança sustentável na redução de riscos e no aumento da eficiência. “Diante de um momento de incertezas, temos de olhar para a gestão entendendo todo o contexto. Existem diferentes atores e cenários que mudam. Os líderes têm de se redesenhar conforme a identidade que devem desempenhar”, reforçou a executiva. Segundo ela, a governança sustentável oferece benefícios claros: melhora a imagem e reputação da empresa, reduz riscos, atrai investimentos, aumenta a eficiência operacional, estimula a inovação e competitividade e engaja stakeholders.
Nelson Koiffman, sócio-fundador da PK Advogados, foi o segundo a falar. Ele destacou o fato de que o trabalho de prestação de serviço de saúde só tem sentido se houver condições para que possa acontecer de forma estruturada. “Estou falando de segurança jurídica, desenvolvimento de negócios, apoio à família empresarial e utilização das ferramentas de inovação jurídica”, pontuaou Koiffman.
Papeis, competências e Sustentabilidade
Na primeira metade do evento, a equipe da PK fez a apresentação “Governança Corporativa: Estruturação de Papéis, Competências e Sustentabilidade Financeira”, mostrando que a governança corporativa é fundamental para garantir a transparência, a eficiência e a responsabilidade nas decisões empresariais. Os sócios Rafael Lins e Silva Nascimento (M&A), Ricardo Hiroshi Akamine (Tributário) e Felipe Assis trataram de divisão de papéis e funções, definição de competências, instâncias de decisão e os parâmetros financeiros que garantem a saúde e a sustentabilidade da organização.
Ricardo Hiroshi comparou o trabalho de governança com o de assepsia. “Governança é assepsia, garante que as coisas não vão dar errado. Todo mundo faz governança corporativa, a começar pela triagem da enfermagem. Ela se resume a definir em que momento quem decide o quê”, comparou o advogado.
Rafael Lins explicou que a governança corporativa tem relação direta com estruturação de papeis, competências e sustentabilidade financeira. Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, a governança corporativa é um “sistema formado por princípios, regras, estruturas e processos pelo qual as organizações são dirigidas e monitoradas, com vista à geração de valor sustentável para organização, para seus sócios e a sociedade em geral”.
Ele diz que existem alguns pilares, incluindo integridade, transparência, equidade, responsabilização e sustentabilidade. “São regras para tomada de decisões e gestão ordinária. Ou seja, de que forma as decisões são tomadas e implementadas pelos gestores, uma previsibilidade que gera valor. Tudo isso para que as metas de curto prazo não prejudiquem a sustentabilidade do negócio, ou seja, buscar o melhor resultado sem comprometer o resultado futuro”.
Existem diferentes tipos societários. A mesma governança corporativa não cabe em qualquer empresa, mas toda empresa precisa ter um mínimo de governança corporativa de acordo com seu tamanho. Daí a importância de um “acordo de sócios”. “Assim como demais contratos, ele existe para regrar a relação entre sócios, como entrada e saída de sócios e resolução de conflitos. Seu diferencial é que é um documento privado, não registrado”, explicou Felipe Assis.
O olhar do investidor
Na segunda metade do WorkCafé, o público acompanhou o case “O olhar do investidor nas aquisições do mercado de Saúde”. Fernando Zot, da Huntington Brasil, falou sobre o trabalho que desenvolvem adquirindo clínicas de reprodução humana. “Adquirimos clínicas que nasceram da reputação de um médico e tirarmos os profissionais de saúde da gestão e assumimos esse papel. Separarmos administração da clínica”, contou Zot.
Em seguida aconteceu o debate “Desafios da Governança Corporativa no Contexto Atual – Rumo à Sustentabilidade e Transparência”. Participaram dele Rafael Lins e Silva Nascimento e Ricardo Hiroshi Akamine, sócios da PK, e Rafael Gonzales, diretor comercial e administrativo da Huntington Brasil, e Fernando Dal Zot, CFO da Huntington Brasil. A moderação foi de Larissa Eloi, diretora Executiva SindHosp, que propôs uma discussão: “Como é trabalhar a construção de cultura na busca pela governança, como combinar o jogo para ter boas relações?”.
Fernando Zot diz que o administrador não tem competência jurídica. “Para isso é preciso suporte. Trabalhar com um escritório parceiro que tenha competência para elaborar um contrato de sócios, de acionistas, contrato social, porque não é bom usar um padrão, de internet. Afinal, cada caso é um caso”, afirmou Zot. Rafael Gonzale reforçou a mensagem. “Como não entendo de medicina, não entro no centro cirúrgico. Claro que o risco administrativo é menor do que o da saúde de um paciente, mas nós lidamos também com pessoas, pessoas jurídicas. E é preciso se responsabilizar por ela, com profissionais qualificados para estruturar essa parte”, salientou Gonzale.
Ricardo Hiroshi Akamine, sócios da PK, destacou a importância de uma matriz de responsabilidade, com diferentes níveis de auditoria. “O processo de construção de governança é um processo de transmissão de conhecimentos para que os envolvidos façam as escolhas necessárias”, pontuou Hiroshi. “É preciso educação para construção de um modelo de governança”. Rafael Lins, da PK, alertou para a importância do nível de cultura em torno da governança. “Quando uma empresa quer adquirir uma empresa, ela vai comprar o controle e já estabelece determinadas características que se adequam a essa necessidade, fazendo um controle sobre sinergias que vai capturar. Nesse caso, o nível de cultura pode dificultar ou inviabilizar o negócio”.
FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS BIOMÉDICOS PROFISSIONAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINBIESP, VIGÊNCIA DE 1º DE SETEMBRO DE 2024 A 31 DE AGOSTO DE 2025.
Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS BIOMÉDICOS PROFISSIONAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINBIESP, com vigência de 1º de setembro de 2024 a 31 de agosto de 2025.
A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.
FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DAS SECRETÁRIAS DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS E REGIÃO – SINSECAMP, VIGÊNCIA DE 1º DE JUNHO DE 2024 A 31 DE MAIO DE 2025.
Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DAS SECRETÁRIAS DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS E REGIÃO – SINSECAMP, com vigência de 1º de junho de 2024 a 31 de maio de 2025.
A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.
São Paulo, 29 de outubro de 2024.
FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE PRESIDENTE
Base Territorial: Águas De Prata, Águas De Lindóia, Águas De São Pedro, Aguaí, Americana, Amparo, Analândia, Araras, Artur Nogueira, Atibaia, Bom Jesus Dos Perdões, Bragança Paulista, Brotas, Cabreúva, Caconde, Campinas, Campo Lindo Paulista, Capivari, Casa Branca, Charcheada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Cosmópolis, Divinolândia, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Espírito Santo Do Pinhal, Estiva Gerbi. Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Ipeúna, Iracemápolis, Itapira, Itatiba, Itarapina, Itobi, Mocóca, Itú, Itupeva, Jaguariuna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Leme, Limeira, Lindóia, Louveira, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Mambuca, Monte Alegre Do Sul, Monte Mor, Morungaba, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Piracicaba, Piraçununga, Rafard, Rio Claro, Rio Das Pedras, Saltinho, Salto Santa Bárbara Do Oeste, Santa Cruz Da Conceição, Santa Cruz Das Palmeiras, Santa Gertrudes, Santa Maria Da Serra, Santo Antonio Da Posse, Santo Antonio Do Jardim, São João Da Boa Vista, São José Do Rio Pardo, São Pedro, São Sebastião Da Gama, Serra Negra, Socorro, Sumaré, Tambaú, Tapiratiba, Torrinha, Tuiutí, Valinhos, Vargem, Vargem Grande Do Sul, Várzea Paulista, Vinhedo.
FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE ARAÇATUBA E REGIÃO – SEESSATA, VIGÊNCIA DE 1º DE JUNHO DE 2024 A 31 DE MAIO DE 2025.
Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE ARAÇATUBA E REGIÃO – SEESSATA, com vigência de 1º de junho de 2024 a 31 de maio de 2025.
A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.
São Paulo, 22 de outubro de 2024.
FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE PRESIDENTE
Base Territorial: Andradina, Araçatuba, Auriflama, Avanhandava, Barbosa, Bento de Abreu, Bilac, Birigui, Braúna, Castilho, Clementina, Coroados, Gabriel Monteiro, Gastão Vidigal, General Salgado, Glicério, Guaiçara, Guaraçaí, Guararapes, Ilha Solteira, Lavínia, Lins, Mirandópolis, Monções, Murutinga do Sul, Nova Independência, Palmeira d’Oeste, Penápolis, Pereira Barreto, Piacatu, Promissão, Queiroz, Rubiácea, Santo Antônio do Aracanguá, Santópolis do Aguapeí e Valparaíso.
A FESAÚDE-SP e o SindHosp promoveram durante o Congresso Nacional de Hospitais Privados de 2024 o Fórum Saúde & Gestão. Foram palestras e debates que abordaram alguns dos temas mais relevantes em discussão dentro da comunidade da saúde, no Brasil e no mundo. Das soluções digitais, passando pelo uso de dados e a inteligência artificial, até a complexidade e os desafios que estão postos ao sistema brasileiro de saúde, incluindo a rede privada de hospitais, clínicas e laboratórios. “Temos mudanças importantes em curso na nossa área da saúde e precisamos discuti-las”, destacou na abertura do evento Francisco Balestrin, presidente da FESAÚDE-SP e do SindHosp.
Soluções digitais
Na palestra de abertura, Jennifer Schulze, líder do Programa Global de Saúde Digital da KPMG Internacional, e Leonardo A. Giusti, sócio, líder de C&Ops e IGH da KPMG no Brasil, trataram do tema “Transformação da Saúde com Soluções Digitais” na esteira do lançamento do e-book “Uso de Dados e a Inteligência Artificial (IA) na Saude”. Clique aqui e baixe a publicação eletrônica.
Para Jenifer Schulze, a transformação é uma jornada e o que precisamos fazer é uma transição do cuidado. “A tecnologia não é a solução para tudo, apenas parte do processo, e os robôs não vão assumir tudo”, enfatizou a palestrante. “Entre as principais mudanças na saúde estão o foco não mais na doença, mas no bem-estar e na promoção e na prevenção da saúde, a tomada de decisão por múltiplos médicos, a transição de uma medicina genérica para uma personalizada e o uso das soluções digitais, num primeiro momento para evitar prejuízos com altas tardias, por exemplo. Por isso, para mergulharmos mais fundo na IA, temos de resolver questões como prontuário eletrônico e plataforma na nuvem”.
Leonardo Giusti concorda que a tecnologia digital não chega para substituir a mão de obra humana. “O que estamos assistindo é ao uso da tecnologia para a realização de tarefas ordinárias, administrativas, repetitivas, para liberar o corpo clínico para cuidar da jornada do paciente, reduzindo custos e aumentando a eficiência”, chamou a atenção Giusti. “Na KPMG, forneci meus dados para serem rodados numa IA, que sugeriu exames e fez recomendações. Ao serem submetidos a uma revisão humana, descobrimos resultados bastante assertivos. O médico me disse que recomendaria 90% do que a máquina falou”. Segundo ele, o desafio talvez esteja mais na transformação cultural de adaptação das pessoas do que no desafio técnico propriamente dito.
IA em debate
Diante do lançamento do e-book “Uso de dados e IA na Saúde”, o Fórum Saúde & Gestão propôs um debate e reuniu especialistas para fornecer uma compreensão mais abrangente de como a IA pode ser integrada nas rotinas de trabalho, destacando os impactos positivos na gestão hospitalar, no atendimento ao paciente e na pesquisa médica.
Participaram do debate Vivian Jonke, cardiologista e docente de MBA Gestão Executiva, Negócios e Health Tech, com o ponto de vista operacional; Giovanni Guido Cerri, presidente do ICOS, com a perspectiva da regulamentação; Rodrigo Gosling, Sales Consulting Senior Director da Oracle, da área de TI, e João Carlos de Campos Guerra, vice-presidente do Conselho SindHosp, com o olhar da assistência. Moderou o debate Bianca Simon, gerente Healthcare&Life Sciences na KPMG Brasil.
Para Rodrigo Gosling, da Oracle, a pandemia acelerou a transformação digital, mas a jornada ainda requer coleta e uso de dados, com curadoria de dados, de forma responsável e inteligente. “Precisa haver coordenação entre os atores, incluindo o paciente, o hospital, os prestadores de serviço, a fonte pagadora e assim por diante. Tudo isso passa por transformação cultural, custo, coordenação e comprovação de benefícios”, apontou o convidado.
A médica Vivian Jonke falou sobre a IA nas operações hospitalares. Segundo ela, há inúmeras oportunidades, ainda que a resistência cultural das pessoas seja uma barreira importante. “Estamos falando de eficiência e excelência operacional, e segurança paciente. De tomada de decisão baseada em dados, suporte ao atendimento, manutenção preditiva, redução de custo em energia, entre outras transformações”, elencou a cardiologista.
O hematologista João Guerra abordou o tema do ponto de vista do paciente, da jornada assistencial. “Fizemos experimentos na alta complexidade, com software monitorando os pacientes, e tivemos resultados promissores, com queda de mortalidade de 85% e redução média de internação de 25 dias, além de diminuição de transfusões. No fim, há uma economia sistêmica ao se evitar complicações”, detalhou Guerra.
O radiologista Giovanni Guido Cerri elogiou os avanços tecnológicos, mas lembrou que o aspecto mais preocupante neste momento é a questão regulatória. “A tecnologia digital e a IA ‘se venderam’ mal até aqui, pois são vistas como algo ameaçador. Quantas vezes ouvi que meu trabalho ia desaparecer por causa da IA. E não é isso! A IA é e será cada vez mais uma ferramenta fundamental para o profissional da saúde. Acho que não temos de ter pressa para regular a IA, é difícil regular algo em evolução, e isso pode inibir a inovação”, sustentou Cerri.
Saúde, complexidade e glosa
Com mais uma convidada internacional, a segunda palestra do dia tratou do tema “Navegando na Complexidade – Implicações no contexto da Saúde”. A consultora sul-africana Sonja Blignaut, co-founder and managing director Complexity Fit, e Marcelo Cardoso, fundador da Chie, falaram sobre o assunto.
Trabalhando com a Teoria da Complexidade há anos, Sonja Blignaut diz que os humanos não gostam de complexidade ou ambiguidade. “Queremos vilões e heróis claros, amamos ter certeza. Queremos um contexto previsível, com clareza, certeza, controle e conforto. Mas não podemos ignorar a complexidade, levando em conta que tudo está conectado a tudo. A complexidade não é um problema, é a vida, e temos de aprender como lidar com ela”.
Segundo ela, em um ecossistema de saúde, por exemplo, para poder inovar, enfrentar os desafios do futuro, é preciso que haja um espaço adaptativo, onde se possa fracassar sem grandes riscos. “Temos de criar condições na busca por novos caminhos, como é o caso da relação com as máquinas inteligentes. Precisamos saber honestamente onde estamos e também de um horizonte para onde vamos. Entender o que é inegociável e sermos coerentes com o que não queremos. Feito isso, precisamos de um ambiente seguro para fracassar, além de dimensionar os recursos financeiros de que precisamos, sempre trabalhando com feedbacks, porque as coisas mudam”, detalhou Sonja Blignaut. “Precisamos entender que não estamos presos no trânsito, mas que somos o trânsito, ou seja, somos parte do problema que queremos enfrentar”.
Marcelo Cardoso chamou a atenção para o impasse em torno das glosas para exemplificar a questão da complexidade. “Temos de um lado um exército trabalhando para que haja a glosa e, do outro, um exército para que não haja. No fim, todos se comportam para maximizar resultados, pagar por processos, e temos menos saúde, o que quebra o sistema. A solução é buscarmos mecanismo de incentivo, para equilibrar o sistema. Quando uma baleia e uma árvore valerem mais vivos, ganhamos. Na saúde, não podemos valorizar aumento de custo porque isso aumenta o PIB. Tem de ser o contrário, temos de ter mais saúde com menor custo”.
O sistema brasileiro
No último debate de dia, três convidados especiais discutiram “A Complexidade do Sistema de Saúde Brasileiro”. Participaram da roda o médico Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde do Brasil, Jean Gorinchteyn, diretor técnico-científico da FESAÚDE-SP e ex-secretário da Saúde de São Paulo, e Adriano Massuda, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, moderados por Francisco Balestrin, presidente do Conselho da FESAÚDE-SP e do SindHosp.
O ex-ministro Henrique Mandetta abriu o debate. Ele lembrou que nenhum país tem um sistema como o SUS. “São 340 mil agentes de saúde, 100 mil a mais do que as Forças Armadas, com comando único. A solução tem de ser pelo SUS, mas existem desafios. Tem o desafio político, uma vez que a política se sobrepõe à lógica, é sempre pragmática. Tem a questão dos planos de saúde, cujos preços sobem enquanto a renda da população cai. A digitalização continua sendo um desafio. Em compensação, temos o recorde mundial de pessoas vacinadas em um dia, ninguém vacina como a gente. A situação é complexa, mas há caminhos”.
O sanitarista Adriano Massuda reitera que o Brasil tem o melhor Programa Nacional de Imunização (PNI) do mundo. Também chama a atenção para a universalidade e a integralidade do SUS. “Além das vacinas, veja a eficiência em questões como transplantes e medicamento gratuito para portadores de HIV, assim como nossos conselhos, bastante sofisticados. Mas fizemos uma reforma parcial, incompleta, do sistema. Há uma contradição no financiamento do sistema. O investimento no SUS tem de ser de pelo menos 6% do PIB e os recursos precisam ser alocados no local certo, já que as emendas parlamentares e os recursos judiciais drenam a verba”. Segundo o secretário, o primeiro passo para começar a resolver a questão da saúde é reduzir as filas. “Uma discussão da equipe de atenção com especialista já resolve dois terços dos casos, eis uma ótima aplicação da telessaúde”.
O também médico Jean Gorinchteyn concorda que o “cobertor é curto”. “Mas temos de entender que as pessoas vivem no município, daí a importância de as prefeituras atuarem nas agendas prioritárias que apontamos em nosso ‘Guia de Ações Municípios Saudáveis’, destacando doenças crônicas, saúde mental, envelhecimento saudável, controle de epidemias e transformação digital. Para isso, precisamos de recursos, valorizando esforços como o SUS Paulista, para dar assistência à saúde”, pontuou o ex-secretário. Para baixar o Guia de Ações Municípios Saudáveis, clique aqui.
FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS MÉDICOS DE SANTOS, VIGÊNCIA DE 1º DE SETEMBRO DE 2024 A 31 DE AGOSTO DE 2025.
Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO DOS MÉDICOS DE SANTOS, com vigência de 1º de setembro de 2024 a 31 de agosto de 2025.
A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções Coletivas.
São Paulo, 18 de outubro de 2024.
FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE PRESIDENTE
Base Territorial: Cubatão, Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande
O SindHosp e a Fesaúde-SP se uniram a uma das mais conceituadas empresas de auditoria e consultoria do mundo, a KPMG, para a elaborar o e-book “Uso de Dados e a Inteligência Artificial (IA) na Saúde”. Lançado no Fórum Saúde & Gestão durante o Congresso Nacional de Hospitais Privados, o Conahp 2024, que aconteceu no Transamérica Expo Center, em São Paulo, o trabalho traz uma visão ampla sobre o uso atual da inteligência artificial no setor da saúde no Brasil, após uma pesquisa inédita, e mostra como ela vem auxiliando nos processos administrativos e também na jornada do paciente. Para baixar o e-book, clique aqui.
Transformação digital
“Estamos falando de uma ferramenta que tem o poder de transformar a maneira como os serviços são prestados em todos os níveis assistenciais, o jeito de promover saúde e prevenir doenças, de melhorar as operações das organizações e de engajar o paciente como responsável principal pela sua saúde”, enfatizou Francisco Balestrin, presidente da FESAÚDE-SP e do SindHosp.
Larissa Eloi, diretora executiva da FESAÚDE-SP e do SindHosp, lembrou no lançamento do e-book que a IA já faz parte do nosso dia a dia. “Ela não é o futuro… é o presente. Está, por exemplo, no reconhecimento facial dos nossos smartphones e na interação com assistentes virtuais, como a Alexa. Muitas instituições de saúde já utilizam a IA com benefícios diretos para a gestão e os pacientes. Essa publicação irá proporcionar às empresas que ainda não introduziram a IA maior conhecimento sobre o tema e, para aquelas que já estão fazendo uso dela, um aprofundamento dos seus benefícios para a assistência e demais operações na saúde”, pontuo Eloi. “A ideia é que possamos fazer juntos essa transformação acontece”.
Parceria sólida
Leonardo Giusti, sócio-líder do segmento de Saúde da KPMG no Brasil, ressaltou que este é o primeiro estudo qualitativo e quantitativo sobre o tema no país. “Este e-book mapeia oportunidades e desafios da IA dentro de uma visão integrada do ecossistema da saúde. Identificar necessidades de uso, como fazer com que a jornada assistencial fique mais fluida, assim como aumentar a eficácia e a eficiência, são alguns dos objetivos”, afirmou Giusti. Segundo ele, o mundo todo está discutindo o assunto simultaneamente. “Esse e-book vem para contribuir com essa discussão. A IA é uma tecnologia real, tangível e acessível que irá transformar vários modelos, inclusive na saúde. Haverá um redesenho de papéis e forças”, acredita.
Para a elaboração do conteúdo, a KPMG realizou abordagens qualitativas com profissionais cuidadosamente escolhidos, pertencentes a todo o ecossistema do setor e que atuam tanto no setor público quanto no privado. Além disso, aplicou pesquisas quantitativas junto a empresas e/ou profissionais filiadas a diversas entidades, incluindo a FESAÚDE-SP, o SindHosp, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a Instituto Coalizão Saúde (Icos), o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), a Associação Brasileira CIO Saúde (ABCIS) e a União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas).
Os capítulos
O e-book tem um capítulo específico sobre transformação digital, que oferece uma visão abrangente sobre o assunto, abordando conceitos fundamentais, a cronologia de sua evolução e os elementos essenciais para sua implementação. Também explora como os dados e a arquitetura tecnológica são cruciais para uma transformação digital bem-sucedida. Outro capítulo, sobre regulamentação, apresenta o panorama regulatório atual e os desafios enfrentados pelas instituições de saúde para cumprir com essas regulamentações. São exploradas, também, iniciativas de regulamentação em diferentes países e regiões, destacando as implicações para o desenvolvimento e implementação de soluções tecnológicas na saúde.
O uso da IA na jornada assistencial também tem destaque no e-book. São analisados os benefícios da IA para a precisão diagnóstica, personalização do tratamento e monitoramento contínuo. Exemplos práticos e relatos de experiências de instituições que já utilizam IA em suas práticas assistenciais serão incluídos para ilustrar esses benefícios. Por fim, a publicação aborda as vantagens do uso da IA para as operações na saúde. O material propõe uma discussão sobre as melhorias na eficiência operacional, otimização de processos administrativos e clínicos, além de casos de usos específicos, como a automação de tarefas repetitivas e a análise preditiva para a gestão de recursos.