As manifestações contra a democracia, ocorridas no último dia 8 de janeiro, em Brasília, que culminaram com ataques aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são atos de grave atentado ao Estado Democrático de Direito. O fato levou o SindHosp a divulgar Manifesto em Defesa do Estado Democrático de Direito.
O posicionamento do SindHosp em favor da democracia foi pauta na coluna Painel da Folha de S. Paulo e no jornal Valor, que publicou três notas sobre o tema. Leia a íntegra da repercussão, acesse:
O SindHosp reuniu mais de 450 profissionais da capital e interior do estado de São Paulo, em 15 encontros dos Grupos Técnicos no ano de 2022.
Os profissionais são atuantes nos principais hospitais, clínicas e laboratórios.
As reuniões debateram sobre os temas Segurança e Saúde Ocupacional, Legal Regulatório, Suprimentos e Transição de Cuidados, este último, em formato de Câmara Técnica.
No total, foram mais de 25 horas de conteúdo gratuito com especialistas.
Seja de forma on-line ou presencial, os encontros híbridos abordaram pautas quentes, análises sobre as melhores práticas e as principais tendências de cada segmento.
As principais pautas de 2022 foram:
Terceirização dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT);
Compras e cotações colaborativas;
Abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT);
Medidas para prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão do coronavírus em ambientes de trabalho;
Em 2023, os Grupos Técnicos e as Câmaras Técnicas já planejam na agenda os próximos encontros.
Todos os estabelecimentos de saúde paulistas são convidados a participar e podem convidar quantos colaboradores desejarem fazer parte, a fim de colaborar para um debate ainda mais qualificado.
Como resultado, os participantes garantem conhecimento atualizado e networking com os principais players de Saúde do estado, ao passo que se atualizam sobre as normativas.
Em resumo, os encontros são produtivos para gerar atualização profissional constante. Além disso, ainda auxiliam gestores na tomada de decisões estratégicas.
Para garantir a participação da sua equipe, clique no botão abaixo.
A nova pesquisa SindHosp aponta aumento no atendimento aos pacientes suspeitos com Covid-19, já que na pesquisa de novembro eram 84% dos hospitais que apontavam esse crescimento. Hoje são 95%, o que significa um aumento de 11% nos atendimentos.
87 hospitais privados do estado de São Paulo responderam ao levantamento, no período de 1 a 10 de dezembro.
As instituições respondentes representam cerca de 25% da amostra de hospitais associados do sindicato, sendo 25% da capital e 75% do interior.
Slide com detalhes da amostra da pesquisa e gráficos atestam aumento de atendimento aos pacientes com suspeita de Covid-19 em comparação a novembro
Também a pesquisa revela que o atendimento predominante nos hospitais paulistas continua sendo de pacientes com Covid-19.
Hoje os atendimentos de pacientes com Covid representam 55% da assistência prestada pelos hospitais enquanto em novembro representavam 49%.
Nos últimos 15 dias, 32% dos hospitais informam que os atendimentos Covid evoluíram para internação, enquanto 68% dos hospitais relatam que não houve necessidade de internação.
Na pesquisa anterior de novembro, 24,5% dos hospitais relataram necessidade de internação, enquanto 75,5% dos hospitais não internaram.
Internações em UTI cresceram menos em dezembro
Nesta pesquisa, 65% dos hospitais revelam aumento de até 5% de internações em UTI e 19% dos hospitais registram aumento de 6% a 10% de internações em UTI.
Enquanto na pesquisa de novembro, 73% dos hospitais tiveram aumento de até 5% de internações em UTI e 18% registraram aumento de 6% a 10% de internações em UTI Covid.
Internações clínicas também cresceram menos neste mês.
Nesta pesquisa, 71,4% dos hospitais revelam aumento de até 5% nas internações clínicas e 10,71% dos hospitais informam crescimento entre 6% a 10% nas internações clínicas.
Slide exibe comparação entre respostas da nova pesquisa SindHosp aplicada neste mês de dezembro com relação aos dados obtidos no levantamento de novembro
Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, o resultado da pesquisa indica que a maioria dos casos suspeitos não evolui para internação.
Essa análise demonstra que os casos têm no geral menor gravidade, sem a necessidade de internação hospitalar.
No entanto, Balestrin orienta que as medidas de prevenção ao coronavírus sejam mantidas, especialmente neste período de festas, pois há tendência de aumento da doença.
“Ratificamos a necessidade de que a população use máscara em locais com aglomerações, mantenha o protocolo de segurança à saúde com a lavagem de mãos e cumpra o calendário de vacinação”, destaca o médico.
A pesquisa perguntou ainda se houve aumento de internações de crianças com síndromes respiratórias nos últimos 15 dias.
35% dos hospitais relataram aumento desse tipo de atendimento, enquanto na pesquisa anterior, de novembro, eram 84% dos hospitais que revelaram aumento.
O SindHosp agradece aos hospitais respondentes pela colaboração nas pesquisas e acredita que essa é uma atitude cidadã.
Acompanhe mais análises sobre o setor da Saúde, confira as recentes convenções coletivas firmadas pelo SindHosp e leia artigos especiais na aba ‘Notícias‘.
O último levantamento do SindHosp registrou aumento nos casos de Covid-19 nos principais hospitais privados do Estado de São Paulo.
Os profissionais de saúde, que atuam na triagem e tratamento dos pacientes, devem redobrar os cuidados.
Com atitudes assertivas, os profissionais estarão freando a disseminação do vírus.
Para orientar o setor, frente às aglomerações de final de ano e consequente aumento na demanda por atendimento, o SindHosp conversou com o médico do trabalho Claudio Nascimento, também membro do Grupo Técnico de Segurança e Saúde Ocupacional.
“A pandemia ainda não acabou, por isso, as medidas de biossegurança por parte dos profissionais de saúde devem prevalecer em seu nível máximo, até que este novo cenário esteja melhor compreendido e definido”, orienta o médico.
A vacinação total do quadro de profissionais também é um ponto que merece bastante atenção. É prudente que os colaboradores estejam com a carteira vacinal em dia.
Já ao realizar a higienização em ambientes hospitalares, principalmente onde há isolamento de pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19, é preciso cautela com a higienização.
Não só com relação à limpeza do local, mas também cuidado com as mãos e os utensílios utilizados.
Para facilitar o diálogo interno, o médico do trabalho, Claudio Nascimento, sugere que as instituições criem um canal de comunicação ágil, de preferência virtual, com o setor de Recursos Humanos da empresa e a Medicina do Trabalho.
“Essa estratégia irá ajudar na detecção precoce, monitoramento e suporte aos trabalhadores, uma vez que a transmissibilidade dessa variante é alta”, recomenda.
Relembre a triagem para profissionais de saúde com sintomas de Covid-19
Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos.
Em crianças: além dos itens anteriores, considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.
Por outro lado, em idosos, é também levado em conta critérios específicos de agravamento, como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência. Na suspeita de Covid-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem estar presentes.
A Enfermagem, responsável pela triagem para identificação de síndrome gripal, deve continuar a protocolar as notificações no e-SUS, com o propósito de colaborar com o monitoramento do vírus.
Nos casos em que há suspeita entre os profissionais de saúde, a orientação é, primeiro, realizar um dos testes abaixo:
Teste rápido de antígeno (TR-Ag);
RT-PCR;
RT-Lamp (RT).
Depois da avaliação clínica de um médico, se o teste for positivo para o vírus, o profissional deve manter isolamento por sete dias após o início dos sintomas.
Se no quinto dia o profissional permanecer sem febre, estiver há pelo menos 24 horas sem o uso de medicamentos antitérmicos e com remissão dos sintomas respiratórios, a orientação da COVISA é realizar um novo RT ou TR-Ag.
Primeiramente, se o resultado for positivo, deve permanecer em isolamento por 10 dias do início dos sintomas.
Mas, se o resultado for negativo, será liberado do isolamento, mantendo as medidas não farmacológicas adicionais.
Todas essas diretrizes estão reunidas num fluxograma atualizado pela COVISA. Clique no botão abaixo para baixar.
Rumo a segunda fase, estudo pioneiro de telemonitoramento acompanhou 110 pacientes durante um ano.
Para entender mais sobre o levantamento, o SindHosp conversou com um dos autores do projeto, João Paulo Silveira, membro do Conselho Fiscal Efetivo da Fehoesp e diretor do SindJundiaí.
“Escolhemos realizar esse trabalho porque, em home care, a regulagem dos respiradores é feita por profissionais que estão na casa dos pacientes. Muitas vezes esses profissionais quando vão numa longa distância ou uma região de difícil acesso, afastada dos grandes centros de tecnologia e informação médica, tem dificuldade na regulagem desses equipamentos”, explica João
Dessa forma, pensando em solucionar esse impasse, o estudo uniu o telemonitoramento 24h à Internet das Coisas Médicas. Assim, o objetivo foi proporcionar que os profissionais regulassem esses equipamentos à distância.
“E não só isso, também era nossa intenção que esse profissional pudesse acompanhar os resultados dessa regulagem e adaptação remotamente”, complementa.
Como foi composta a amostra?
As 110 pessoas acompanhadas no estudo são residentes no estado de São Paulo e pacientes da Plural Care, holding de serviços de home care.
Os pacientes têm em comum a necessidade de suporte respiratório por aparelhos em decorrência de variadas enfermidades.
Dos 110 pacientes, 75% necessitavam de ventilação mecânica invasiva (pacientes traqueostomizados) e 25% utilizam algum tipo de interface (máscara) oronasal.
Em parceria com a ResMed, empresa global fabricante de equipamentos de suporte respiratório e dispositivos médicos conectados à nuvem, a Plural Care se uniu para desenvolver o levantamento.
Ao lado, exemplos de aparelhos de ventilação mecânica usados no estudo
Resultados indicam melhora clínica e economia de gastos
Com a finalização da primeira fase do estudo, foram observados os seguintes resultados:
Melhora dos casos clínicos;
Conforto do paciente;
Diminuição da reinternação hospitalar.
“Consequentemente, esses fatores geram melhor atendimento e desfecho clínico, o que resulta numa economia importante para as fontes pagadoras, sejam elas os planos ou seguradoras de saúde”, avalia João.
Os resultados foram aceitos e apresentados por João em setembro deste ano no European Respiratory Society (ERS) Internacional Congress 2022, o maior e mais importante congresso mundial sobre doenças respiratórias, realizado em Barcelona, na Espanha.
Próximos passos
Agora, a Plural Care e a ResMed estão desenvolvendo a segunda etapa do estudo.
De acordo com João, que também é sócio e diretor da Plural Care, o grande desafio dessa nova fase é ampliar o estudo ao nível nacional, para os 300 pacientes em ventilação mecânica da holding.
Dessa forma, os resultados serão importantes para conhecer o perfil do telemonitoramento domiciliar no Brasil.
A princípio, as novas conclusões estão previstas para serem divulgadas em Milão, novamente no ERS, que está programado para setembro de 2023.
O SindHosp está sempre atento aos estudos, pesquisas e projetos em desenvolvimento que se relacionam ao setor da saúde. Para se manter antenado nas últimas novidades, acompanhe a aba ‘Notícias‘.
A última reunião do ano do Grupo Técnico (GT) Segurança e Saúde Ocupacional discutiu, dentre outras pautas, a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
O encontro foi realizado na sede do SindHosp, na última sexta-feira, 25 de novembro, e reuniu engenheiros e técnicos de segurança em modalidade híbrida.
Os participantes do Grupo Técnico atuam nos principais hospitais e laboratórios da capital e interior de São Paulo
Essa diversidade de áreas promoveu um verdadeiro intercâmbio de experiências práticas.
A coordenadora do GT, Lucinéia Nucci, está na frente do Grupo desde 2004 e abriu a discussão sobre a emissão ou não da CAT durante o trajeto residência-trabalho.
Pela interpretação da Lei 8213/1991, acidente de trabalho deve causar perda ou redução da capacidade para o trabalho. Se ocorrer em horário de trabalho, mesmo fora do local, na execução de ordem ou na realização de serviço, em viagem, é passível de emissão da CAT, observa Lucinéia.
O que a Lei diz sobre a CAT?
Art. 19. Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.
§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
Ainda no parágrafo 3º do Artigo, é dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.
Embora não seja um descumprimento da empresa de normas de segurança e higiene do trabalho, o fato de ter ocorrido durante o expediente acarreta a abertura da CAT, explica Lucinéia, coordenadora do Grupo Técnico.
Quando considerar acidente de trabalho?
De acordo com o Artigo 21, equiparam-se também ao acidente de trabalho:
Inciso IV – O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho;
a) Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
O Grupo Técnico de Segurança e Saúde Ocupacional já planeja as próximas discussões, sempre pautado em temas e tendências.
Mas o SindHosp quer ampliar ainda mais esses diálogos. Por isso, convida você e sua equipe para participarem do Grupo.
Pesquisa inédita e completa do SindHosp, que reuniu 90 hospitais privados do estado de São Paulo, representando cerca de 25% da amostra de hospitais associados do sindicato revelou aumento dos atendimentos de pacientes com suspeita Covid-19, mas a maioria não evoluiu para internação.
Nos últimos 15 dias, 39% dos hospitais tiveram aumento de 21% a 30% nos atendimentos de pacientes com suspeita de Covid-19 e em 31% dos serviços de saúde esse aumento ficou entre 11% e 20%.
No entanto, a maior parte dos hospitais (73%) relata que as internações de pacientes Covid cresceram pouco e o aumento é de até 5% tanto em leitos de UTI como 5% também em leitos clínicos.
Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, os resultados indicam que a maioria dos casos suspeitos não evolui para internação, demonstrando menor gravidade.
“Avaliamos que os casos evoluem sem gravidade, não necessitando de internação hospitalar. Mas ratificamos a necessidade de que a população use máscara em locais com aglomerações, mantenha o protocolo de segurança à saúde com a lavagem de mãos e cumpra o calendário de vacinação”, destaca o médico.
A pesquisa do SindHosp foi realizada no período de 11 a 21 de novembro.
90 hospitais privados do estado de São Paulo participaram do levantamento, sendo 77% do interior e 23% da capital.
“Existe realmente maior circulação do vírus nesse momento, o que demanda atenção para cuidados sanitários, no entanto, o volume de internações ainda é baixo”, avalia Balestrin.
Também a Covid, de acordo com a pesquisa, é o atendimento que tem prevalecido nos hospitais.
49% dos atendimentos referem-se ao coronavírus, sendo 13% da assistência relacionados a crianças com Influenza e 10% de Influenza em adultos.
A pesquisa perguntou ainda se houve aumento de internações de crianças com síndromes respiratórias nos últimos 15 dias.
3% dos hospitais relataram aumento de até 5% enquanto 29% informaram evolução de 6% a 10% nesse tipo de atendimento.
Siga acompanhando as próximas pesquisas sobre o coronavírus e outras análises referente ao setor da Saúde nesse site, na aba ‘Notícias‘.
Conhecer o índice de maturidade digital da sua instituição é o primeiro passo para uma jornada plena de desenvolvimento tecnológico.
Ciente dessa premissa, o SindHosp em parceria com a Healthcare Alliance promovem no dia 29 de novembro um encontro híbrido entre hospitais do Estado para discutir o tema.
Oito gestores das principais instituições de saúde de São Paulo guiarão esse debate.
Em primeiro lugar, para dialogar sobre a maturidade digital dos hospitais no Estado e apresentar os resultados do novo levantamento realizado pela Folks, que mediu o estágio digital nas instituições de SP, participarão:
Francisco Balestrin, presidente do SindHosp (mediador);
Nesse sentido, a participação dos hospitais -seja na modalidade on-line ou presencial- é de extrema importância para consolidar um diálogo produtivo.
Desse modo, os participantes poderão compartilhar experiências e cases de sucesso, enquanto se atualizam sobre a realidade das instituições no Estado.
Por outro lado é importante frisar que o evento é gratuito e aberto para todos os hospitais, contribuintes ou não do SindHosp.
Para conferir a agenda dos próximos eventos, convenções coletivas firmadas pelo sindicato e estar sempre atualizado sobre o setor da Saúde, continue acompanhando as publicações na aba ‘Notícias‘ e siga o SindHosp nas redes sociais.
Em artigo para o jornal Labor News, o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, fala sobre a relação das eleições com o setor da saúde
O período eleitoral é um momento importante: o eleitor tem a oportunidade de conhecer melhor os candidatos. Saber o que pensam sobre temas relevantes e suas propostas para solucionar os muitos problemas que nos afligem enquanto Nação. A definição do voto vem -ou deveria vir- após essa análise.
Lamentavelmente, temos assistido a guerras ideológicas e acusações recíprocas entre os partidos que em nada contribuem para o debate. Isso sem falar nas fake news, disparadas aos milhares por pessoas mal-intencionadas e reproduzidas à exaustão por outras mal-informadas. Ainda que, em alguns casos, tenham boas intenções.
A saúde aparece no topo da lista como maior preocupação dos brasileiros pelo menos desde as eleições de 2014. Recentemente, o DataFolha mostrou novamente que saúde e educação são as áreas mais importantes para os eleitores na hora de definir o voto para presidente. Os participantes puderam escolher três áreas prioritárias. Quando somadas as respostas, a saúde obteve maioria (81%), seguida de educação (75%) e, em terceiro, emprego e renda (57%).
SindHosp apresentou propostas aos candidatos nestas eleições
Por entender o seu papel social e que o acesso à saúde com garantia de qualidade assistencial, equidade e sustentabilidade é um direito do cidadão, o SindHosp produziu um documento com dez propostas para a saúde. Intitulado Proposta Saúde São Paulo, foi apresentado aos candidatos ao Governo do Estado de S. Paulo, além de alguns candidatos ao Legislativo em ambas as instâncias.
As propostas foram elaboradas de forma democrática, com a colaboração de aproximadamente cem profissionais que atuam no setor público e privado. Só para ilustrar, elas partem de três pontos: 1) dar acesso ao cidadão; 2) que esse acesso seja de qualidade e 3) que haja uma boa relação custo-benefício.
O principal objetivo com a iniciativa é contribuir para o debate político e propor uma agenda avançada e positiva para o setor.
Tivemos a oportunidade de debater essas propostas com representantes dos candidatos ao Executivo. No dia 20 de setembro, em parceria com a Folha de S.Paulo, realizamos o Seminário Proposta Saúde São Paulo. Dessa forma reunimos os formuladores das plataformas de governo para a saúde dos candidatos a governador.
Ambos os encontros serviram para que empresários, profissionais e expoentes da saúde avaliassem as propostas dos candidatos à Presidência e ao Governo do Estado.
Em paralelo, levamos a Proposta ao conhecimento de alguns candidatos ao Legislativo. Também entregamos a todos os atuais integrantes do Congresso, Assembleia Legislativa, secretarias municipais de Saúde e entidades do setor.
Afinal, não basta construir um projeto democrático e convergente se não o propagarmos. E o SindHosp tem feito a sua parte.
Os desafios da saúde são oportunidades
Sabemos que os desafios da saúde são, também, oportunidades que devem ser aproveitadas já que esse é um setor que está diretamente ligado ao desenvolvimento econômico e social.
Independentemente dos resultados das urnas, é desejo de toda a sociedade que os eleitos consigam implementar políticas públicas que façam do Brasil um país mais saudável, mais justo e que garanta mais dignidade à vida das pessoas.
E que a saúde saia definitivamente da lista das principais preocupações dos brasileiros.
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