Economia e saúde, dois elementos fundamentais da sociedade moderna e que se interligam, são o tema do Congresso Internacional de Serviços de Saúde (CISS). A cerimônia de abertura do evento ocorreu na manhã desta quarta-feira (18), durante a ospitalar Feira+Fórum, que está sendo realizada em no Expo Center Norte, em São Paulo.
O congresso é realizado em parceria com o SINDHOSP, IEPAS, Confederação Nacional de Saúde (CNS), Federação Nacional de Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fenaess), Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos e de Laboratórios (Abimo) e Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp).
Considerando o direito à saúde essencial para a vida cidadã atual e futura, o congresso busca analisar as políticas e iniciativas que alguns dos mais importantes países do mundo estão adotando para integrar estas áreas e ofertar às populações bons serviços de saúde.
O presidente da FEHOESP e do Sindicato, Yussif Ali Mere Jr, que pelo terceiro ano consecutivo está presidindo CISS, destacou que o problema do financiamento da saúde é mundial, mas que o Brasil, está um passo atrás. “No momento em que não há crescimento da economia, temos que mostrar à população que é preciso ter sustentabilidade econômica, como vários países estão buscando. Para uma saúde efetiva é necessária uma economia que saiba lidar com recursos finitos, e atuar com o tripé: crescimento sustentável, sustentabilidade ambiental e financeira.”
Para a presidente da Hospitalar Feira + Fórum, Waleska Santos, a discussão no âmbito econômico faz parte da missão Congresso Internacional. “Apesar de a saúde sempre aparecer como uma das maiores preocupações da sociedade civil, ela nunca parece ser prioridade no orçamento e por isso temos que levar o tema para uma discussão pública.”
“A ideia é compartilhar as experiência e angústias”, disse o presidente da comissão científica do CISS, Fábio Leite Gastal. “Entendemos que 2017 será o ano da discussão da reforma fiscal e de uma série de agendas econômicas, por isso é importante trazer países que tenham uma mensagem clara de como manter um sistema de saúde operacional, com a mudança epidemiológica, judicialização e os impactos econômicos do envelhecimento populacional, em um contexto de reforma econômica. Acredito que serão experiências relevantes”, ressaltou.
Também participaram da cerimônia de abertura do CISS: Francisco Balestrin, presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp); Breno de Figueiredo Monteiro, presidente da Fenaess; Tércio Karsten, presidente da CNS; e Cláudia Porto, gerente de Exportação da Abimo.
Fotos: Roger Soares