18 de maio de 2016
Cases unem negócios e bom atendimento
A palestra “Alternativas fora das operadoras” marcou o encerramento do 10º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, realizado nesta quarta-feira (18/05), durante a Hospitalar 2016 Feira + Fórum. Nela, foram apresentados casos bem-sucedidos de empresas que encontraram boas soluções para atender os pacientes e que, ao mesmo, tempo se mostraram bons negócios.
“As crises são grandes geradoras de inovação e os cases que conhecemos hoje podem servir como modelos para serem aproveitados em nossos segmentos de atuação”, destacou Rafael Padovani, diretor do Laboratório Rocha Lima, que atuou como coordenador da mesa. Com um case que destaca a humanização no atendimento, Adiel Fares, presidente da Clínica Fares, abriu a exposição. “É preciso criar polos médicos, em que os profissionais discutem os casos e encontram as melhores soluções para atender o paciente com excenlência.”
Também estiveram presentes Marcus Vinicius Gimenes, CEO da Consulta do Bem; Paula Fernandes Távora, diretora-médica da Vacsim, de Minas Gerais e Giuliano Granato, sócio da Cuidar+Saúde para Todos.
Foto: Leandro Godoi
Laboratórios buscam qualificação e inovação para se fortalecer
A mesa redonda “Como estamos trabalhando para fortalecer o setor laboratorial” reuniu várias lideranças da área para debater as melhores práticas e projetos de futuro durante o 10º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, nesta quarta-feira (18/05), na Hospitalar 2016 Feira + Fórum.
Fizeram parte da mesa o presidente da FEHOESP e SINDHOSP Yussif Ali Mere Jr; o presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Alex Galoro; a presidente da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), Cláudia Cohn e a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), com a coordenação do diretor do Laboratório Rocha Lima. Após apresentar um panorama histórico do sistema sindical no sistema de saúde, Yussif explicou que o sindicato ganhou maior representatividade ao longo do tempo. “Passamos a fazer mais que negociar salários e a investir na qualificação do nosso colaborador, pois somente assim podemos conhecer melhor o setor e nos fazermos representados em diversas instâncias de interesse de nossos associados”, explicou ele.
O destaque na apresentação de Galoro foi o investimento no desenvolvimento profissional. “Precisamos valorizar a formação e a qualidade dos profissionais e não somente pensar no lado da indústria, ao mesmo tempo em que continuamos com os princípios de maior eficiência em medicina laboratorial”. Ao mostrar a necessidade de dados mais exatos sobre a realidade dos laboratórios, Maria Elizabeth apresentou proposta para traçar um perfil detalhado. “Percebemos que há muitos postos de coleta identificados como laboratório, e um sistema de georeferenciamento pode nos ajudar a ter mais informações para traçar projetos de melhoria”. Claudia Cohn concluiu o debate também chamando a atenção para os presentes da necessidade de dados fidedignos para o setor, informando que sua entidade, a Abramed, contratou os serviços da Fundação FGV para um estudo definitivo. “É um mergulho no setor para cumprir nossa missão de fazer diagnóstico e atender cada vez melhor os pacientes.”
Foto: Leandro Godoi
Programa Qualiss passará por mudanças para melhorar
O tema da terceira palestra do 10º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, realizado nesta quarta-feira (18/05), no Expo Center Norte, em São Paulo, foi “ANS Novos Rumos para o Qualiss”. O painel foi apresentado pelo coordenador da mesa, Wilson Shcolnik, gerente de relações institucionais do Grupo Fleury, representando João Boaventura Gomes Matos, gerente de estímulo à inovação e avaliação da qualidade setorial da ANS do Rio de Janeiro, que não conseguiu embarcar para São Paulo por problemas climáticos no Rio.
Shcolink explicou que uma das principais mudanças no programa Qualiss da ANS é uma avaliação mais completa, dessa vez por desempenho. “Somente dessa maneira poderemos chegar a um padrão melhor de qualidade. Segundo a ANS essa evolução será um pouco lenta, mas, ao mesmo tempo, mais segura”, afirmou. “Os passos para essas melhorias passam pela identificação de ameaças e fraquezas, mas também de oportunidades de melhorias, usando como estratégia maior diálogo com instituições do setor e aproveitar estruturas e sistemas que já existem.”
Foto: Leandro Godoi
Espanha reduz investimentos para garantir sustentabilidade
Modernização precisa estar aliada à efetividade
CISS discute a economia da saúde
Jejum em exames caminha para a extinção, segundo palestrantes
A segunda palestra do 10º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios, realizado nesta quarta-feira (18/05), em São Paulo, foi sobre o tema “Discutindo o jejum nos exames laboratoriais”, com as apresentações de Nairo Massakazu Sumita, diretor de serviço do Laboratório Central do Hospital das Clínicas/FMUSP e Odilon Denardin, assessor da diretoria do Hospital Heliópolis, com a coordenação de Carlos Alberto Franco Ballaratiex, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML).
Para Sumita, muitos estudos mostram que ao exames já podem ser feitos sem necessidade de jejum. “Tudo isso desde que os valores de referência sejam adequados para cada caso. A tendência é que o jejum seja abolido.”
Já Denardin foi mais enfático. “Esse tema ainda vai gerar muita discussão, por isso os profissionais devem abrir a mente para a questão. É preciso, ainda, que haja, participação médica na decisão das condições do exame e que o jejum seja especificado no pedido médico.”
Foto: Leandro Godoi
Laboratórios reúnem-se para a 10ª edição de Congresso
Na abertura do 10º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, que contou com a presença de especialistas do setor e foi realizado nesta quarta-feira (18/05) durante a Hospitalar 2016, o presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, falou sobre a importância de aperfeiçoamento constante na área de saúde. “Não medimos esforços para trazer assuntos adequados para o momento que vivemos e auxiliar na sobrevivência do negócio. Persistimos na luta promovendo constantemente trabalhos, cursos, seminários e congressos para continuarmos sendo os melhores em nossa especialidade”, declarou.
Na sequência da programação, atuando como coordenador da palestra “Novas relações entre as instituições de saúde”, o diretor da FEHOESP e do SINDHOSP, Luiz Fernando Ferrari Neto, ressaltou que toda a cadeia produtiva da saúde tem que se organizar ainda mais para saber onde deseja chegar. “De nossa parte, ao longo dos últimos anos temos atuado com a continuidade do trabalho que vinha sendo feito e propondo mudanças para continuar avançando como, por exemplo, trazer a governança corporativa para nossas entidades, pois somente por meio dela daremos perenidade para as instituições.”
O palestrante José Luiz Bichuetti, sócio-diretor da Bichuetti Consultoria Empresarial, explicou a importância da governança para o setor da saúde, que é extremamente complexo e permanece em evidência por mexer com a vida de todos os cidadãos. “Adotando comportamento ético, promovendo a integração de dirigentes, além de aderir a aspectos regulatórios e legais é possível obter bons resultados para a saúde, como legitimidade para representar o setor junto a órgãos reguladores e empoderamento para fazer negociações de contratos e outros assuntos financeiros”.
Foto: Leandro Godoi