O 8º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde foi realizado em 24 de maio, último dia da Feira Hospitalar, como evento oficial dos Congressos Brasileiros de Gestão em Saúde.
Após a abertura do presidente da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, e do presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, o evento discutiu os rumos para o segmento. Em sua palestra, Daniela Camarinha, diretora da You Care – Gestão, Marketing e Saúde, falou sobre processos de qualidade. “A ideia é explorar valor, pois temos problemas similares, diferentes são as soluções. Por isso devemos criar, fazer algo maior e então oferecer isso que a gente criou”, afirmou.
No painel seguinte, sob o tema “gestão de riscos corporativos”, o consultor Ruben Siedl afirmou que “sem resultado financeiro não há saúde, pois não há perenidade das instituições”. Simone Basile, diretora da Interactti, proferiu palestra sobre alianças estratégicas, tomando como um dos exemplos pesquisas do setor farmacêutico.
Em um bloco dedicado à gestão de qualidade, o diretor executivo da FenaSaúde, José Cechin, falou sobre acreditação e as medidas da ANS para avaliar prestadores de serviços, como o QUALISS. “O programa propõe mensurar quais são as variáveis a se medir para a qualidade dos serviços prestados”, disse, lembrando também que a acreditação “é um poderoso instrumento de concorrência”. Sobre o mesmo tema, falou ainda o coordenador de Acreditação da Fundação Vanzolini, Osnir Simonatto.
Administrando gerações
No último painel do congresso e com a coordenação da coach Márcia Fonseca, os palestrantes trataram da interação entre colaboradores de diferentes gerações, para gerar bons resultados.
Sidnei Oliveira, da Kantu Educação Executiva, apresentou dados de comportamento de diversas gerações diferentes, demonstrando que a chamada “geração Y” ainda precisa adquirir maturidade profissional. “São jovens habilidosos, mas frágeis. Hoje temos uma geração extremamente imatura”, afirmou.
Compartilhou do pensamento Antônio Zuvela, da DN Consult, para quem o segredo está em como se comporta a “geração X” – mais velha que a "Y". “A partir dela é que podemos abrir as portas para uma nova percepção e uma nova ação”. Apontou, ainda, que é dever dessa geração saber lidar com as outras, tanto mais novas como mais velhas, equacionando o ambiente de trabalho das organizações de maneira satisfatória.
Fonte: Comunicação FEHOESP