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Congressos de gestão reúnem setor para debater melhorias num cenário de recessão

O 10º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde e o 9º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos,

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O 10º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde e o 9º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, eventos oficiais do Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS), reuniram cerca de 300 pessoas, no dia 20 de maio, durante a Feira Hospitalar 2015. Os eventos são uma realização do SINDHOSP, da Confederação Nacional de Saúde (CNS), da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (FENAESS) e da Sociedade Brasileira de Patologia Clínicas e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) – esta última para o Congresso de Laboratórios.
 
Na abertura do Congresso de Clínicas, o vice-presidente do SINDHOSP e diretor da FEHOESP, Luiz Fernando Ferrari Neto, deu as boas-vindas aos participantes em nome José Carlos Barbério (presidente do IEPAS) e dos demais realizadores, destacando o cenário atual de dificuldades. “No Brasil, se faz muita coisa por decreto, e sentimos falta de uma política de governo para a saúde. É um absurdo, por exemplo, termos 82% de partos cesárea. Não tem como defender isso”, afirmou.
 
O primeiro módulo do evento tratou do tema “Modelos Societários, Lucro Presumido, Lucro Real, Super Simples e eSocial – Qual o melhor?”.
 
O consultor Marcos Martins iniciou sua palestra falando sobre eSocial. “Este não é um modelo tributário. Na verdade é muito mais voltado a uma forma de informar ao governo os nossos números, especialmente na questão de recursos humanos. E vem substituir uma porção de outros envios eletrônicos de informações”, explicou.
 
Segundo o consultor, o eSocial é um produto do Serviço Público de Escrituração Digital (SPED), que substituirá e simplificará uma série de obrigações como a RAIS, GFIP, CAGED e MANAD. Está em sua primeira etapa, baseada em testes e um período de desenvolvimento, e ainda não é obrigatório.
 
Martins falou ainda sobre modelos societários e lucros presumido e real. “Algumas empresas têm dificuldade de apurar seu lucro real, mas deve-se levar em consideração o que efetivamente se recebe, e não o que é devido”, exemplificou, fazendo referência às clínicas de saúde que convivem com as glosas dos planos de saúde.
 
A gestão financeira e de custos das empresas de saúde foi o tema de um dos painéis da programação. O palestrante Luiz Fernando Forni, diretor do Grupo Santa Celina (SP), falou dos aspectos dessa gestão, destacando a importância do fluxo de caixa para as empresas. “O fluxo de caixa é muito importante, pois é o centro dos resultados para a tomada de decisões financeiras”, afirmou.
 
Forni lembrou da importância de se ter profissionais especializados em gestão financeira, pois eles são capazes de “fazer a análise financeira dos registros e demonstrativos, a elaboração do fluxo de caixa e a análise econômico-financeira das alternativas de investimentos”, por exemplo.
 
Lembrou ainda que todos os colaboradores da organização devem estar envolvidos com o planejamento das finanças. “Todos têm de estar comprometidos com o planejamento financeiro na empresa, pois é uma engrenagem só. E tudo isso vai refletir no caixa”.
 
Laboratórios
 
Na abertura do 9º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, o vice-presidente do SINDHOSP, Luiz Fernando Ferrai Neto,  destacou a importância do debate para o setor laboratorial. “Tratar desses temas, quando estamos vivendo um cenário difícil, com a economia nacional fragilizada e em crise, mostra a preocupação do setor em buscar por soluções para o que vem por aí. A realidade difícil que está por traz do cotidiano dos laboratórios faz com que nos esforcemos ainda mais para o enfrentamento das situações e adaptações ao mercado.”
 
Também participaram da abertura  do congresso a presidente da SBPC/ML, Paula Fernandes Távora; o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), Jairo Epaminondas Breder Rocha; e o diretor da Associação Brasileira de Biomedicina (ABBM), Bruno Oliva.
 
Durante o primeiro painel,  Paula Fernandes Távora declarou que apesar de ter participado dos debates que culminaram na normatização da lei 13.003, sentiu os prestadores, mais uma vez, desprivilegiados. “Sabemos que a nova lei começa a corrigir algo que vinha errado desde o passado e que isso não se resolve da noite para o dia, mas nos sentimos desprivilegiados em relação às operadoras principalmente quando se estabelece a qualificação como regra para melhor remuneração.”
 
A presidente interina da ANS, Martha Regina de Oliveira, afirmou que o reajuste não pode ser um refinanciamento, e que a ideia da norma implementada juntamente com a lei 13.003 é para dar início ao processo de construção da informação. “Pode não ser o ideal, mas agora começa a existir algo que antes não era lei e que não estava regrado. Estamos organizando o sistema para mudar a lógica do setor para que ele não entre em colapso."
 
Martha anunciou para 15 de junho a criação de uma comissão para o acompanhamento da lei 13.003. Nesta data, segundo a presidente, os grupos de trabalho que debateram a normatização da lei voltarão a se reunir para avaliar e discutir os avanços conquistados com a nova medida e o que ainda precisa ser ajustado.
 
Encerrando o Congresso de Laboratórios Clínicos, Guilherme Hummel, diretor da eHealth Summit falou  sobre as tecnologias de informação e comunicação que estão transformando a cadeia da saúde (eHealth) e o seu impacto no setor de medicina laboratorial.
 
Hummel destacou as tecnologias avançam continuamente e que o setor da saúde está sempre um passo atrás. “O mundo tem necessidade veloz de transformação e não se pode ficar parado”, alertou.
 
Mas ele ressaltou que antes de avançar na tecnologia é preciso pôr ordem na casa e promover uma gestão eficaz de custos. “Gestão empresarial é como uma escada, em que se deve subir um degrau por vez. O gerenciamento de custos também é a capacidade do laboratório de ser rápido nas soluções dos problemas. Sem gestão de custo não se sobrevive no mercado.”
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