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Em economia péssima, saúde é destaque positivo

Afirmação é do economista Roberto Macedo, durante o 1º Congresso de Gestão em Saúde

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Afirmação é do economista Roberto Macedo, durante o 1º Congresso de Gestão em Saúde

Durante a palestra de abertura do 1º Congresso Brasileiro de Gestão e Saúde, o economista, professor da Universidade de São Paulo (USP) e consultor da Websetorial, Roberto Macedo, fez um panorama de vários setores da economia brasileira que estão em dificuldade influenciados pela crise e situação política. “A economia está mal, está péssima. Mas no meio de tudo isso alguns setores estão bem, como a saúde”, destacou ele.

Se antigamente, por volta dos anos 70 e 80, o Brasil tinha crescimento comparável ao da China atual, hoje a realidade é bem diferente, segundo Macedo. “A China já reduziu seu ritmo de crescimento e lá não tem previdência que aliás, é uma das reformas que precisa ser aprovada no BraSil”, explicou. De acordo com o economista, o atual governo precisa também investir em infraestrutura para movimentar a economia, pois o atual patamar está em 1% do PIB, muito abaixo de outros anos em que o Estado brasileiro chegou a investir cerca de 10% do PIB.

O setor da saúde é um dos poucos a apresentar resultados positivos muito por conta da mudança demográfica. “Enquanto a França demorou 120 anos para ter um volume de população idosa passando de 10% para 20%, o Brasil está levando um tempo recorde: estima-se que teremos 20% de idosos no país já em 2035, quando esse público representava 10% em 2010”, afirmou.

Segundo ele, a economia tem muito da psicologia e, cada vez que nos pautamos pelos noticiários, o mercado de consumo começa a ter uma redução significativa.

“Todos estão pensando do mesmo jeito. O índice de confiança do brasileiro vem decaindo desde o governo Dilma e ainda não melhorou com o governo Bolsonaro. O consumidor retrai suas compras e o empresário freia seus investimentos, o que gera uma situação caótica para o Brasil”.

 

 

Por Eleni Trindade

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