Gargalos da saúde
Em primeiro lugar, destaco que o orçamento para a área da saúde cresceu 24% na gestão Geraldo Alckmin. Em 2011, era de R$ 15 bi, saltando para 18,5 bi em 2014, o que prova a importância da saúde para o governador Alckmin.
Em contrapartida, a participação do governo federal diminui. Em 2000, repasses federais representavam 39% do total gasto em Saúde no Estado. Em 2010, a União foi responsável por somente 27,8%, enquanto São Paulo respondeu por 31,1% e os municípios por 41,1%.
Planejamento
A estrutura da saúde paulista é referência para os demais Estados brasileiros. A cada 30 minutos, em média, um paciente de outro estado é internado em hospitais públicos paulistas, em razão da excelência dos serviços – parte deles integrante da rede própria estadual.
São Paulo investe 16% de sua receita na saúde, enquanto a Emenda 29, sancionada em 2012, obriga apenas 12%. Isso possibilitou a entrega de oito novos hospitais e a estadualização de outros dois hospitais somente nesta gestão. E o coligação Aqui é São Paulo tem meta melhorar as condições de saúde da população, intensificando a articulação em rede em todo o território paulista, ampliando o acesso, a qualidade e a integralidade do serviço prestado ao cidadão, como a Rede Hebe Camargo de combate ao câncer, Rede de reabilitação Lucy Montoro, dentre outros programas.
E Alckmin pretende aperfeiçoar o financiamento, a logística e a inteligência de atendimento nos hospitais filantrópicos e Santas Casas de Misericórdia, divididos em Essenciais, Apoio, Estratégicos e Estruturantes.
OSS e PPPs
O modelo paulista de organizações sociais de saúde (OSS) é referência no Brasil, segundo a pesquisa do Ibope. Tanto é modelo de eficiência – tendo alcançado um índice médio de aprovação dos usuários de 95% – que o Ministério da Saúde apresentou neste ano projeto para implantar modelo similar em hospitais federais. As OSS paulistas contam hoje com 11 mil médicos.
O governador Geraldo Alckmin lançou a parceria público-privada (PPP) dos hospitais, que construirá três complexos hospitalares (Centro de Referência em Saúde da Mulher – Novo Pérola Byington, Hospital Estadual de Sorocaba e o Hospital Estadual São José dos Campos), com investimento total de R$ 772,2 milhões. A parceria será responsável por acrescentar 646 leitos e cerca 1 mil atendimentos ambulatoriais/dia à rede estadual.
Falta de leitos
Dados do próprio Ministério da Saúde apontam que quase 42 mil leitos de internação do SUS foram desativados entre outubro de 2005 e junho de 2012.
Por isso, desde que assumiu o governo de São Paulo em janeiro de 2011, Geraldo Alckmin entregou oito novos hospitais (acréscimo de 689 leitos ao sistema).
Para dar continuidade ao aumento de leitos, Alckmin vai construir novos hospitais, ampliando a cobertura em todas as regiões do estado. Também vai criar novos e reformar Unidades Básicas de Saúde(UBS) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Além de expandir para todo estado a rede de Ambulatórios de Especialidades Médicas (AMEs).
Dependentes químicos
O Governo de São Paulo criou o Programa Recomeço, a maior rede dedicada à recuperação de usuários de drogas do Brasil, com 3.419 leitos de internação – número sete vezes superior às vagas disponíveis em 2010. Por intermédio do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), localizado à Rua Prates,165, na capital, já foram encaminhados para tratamento 4.367 dependentes químicos, de janeiro de 2013 a maio de 2014. Destes, 1.118 vieram da chamada cracolândia, na região da Estação da Luz.
Para facilitar a busca por tratamento de dependentes no Estado, foi criado o Cartão Recomeço, que custeia tratamentos no valor de R$ 1.350 por mês em clínicas particulares credenciadas no Programa. A quantia é repassada diretamente à entidade, de modo que o dependente e sua família não têm acesso a nenhum benefício em dinheiro. O cartão também serve como um instrumento de monitoramento da frequência do usuário nas clínicas e de controle da prestação do serviço pela entidade.
Geraldo vai ampliar o premiado Programa Recomeço e com ele a rede especializada de internação para tratamento de dependentes químicos.
Prevenção e qualidade de vida
Alckmin criou vários programas que focam a prevenção. O Programa "Filho que ama, leva o pai ao AME", por exemplo, é uma campanha de prevenção e promoção de saúde que incentiva os filhos a levarem seus pais ao médico. O programa pretende realizar aproximadamente 24 mil check-ups anuais com o intuito de promover uma melhor qualidade de vida aos pais. Os principais exames realizados serão de cardiologia e urologia em homens a partir dos 50 anos de idade em todo o Estado. Esses atendimentos são feitos nos AMEs, que só nesta gestão, entregou 16 novas unidades.
E o candidato pela coligação “Aqui é São Paulo” tem propostas para medicina de prevenção:
• Ampliar a rede de telemedicina, tele-eletro e teleurgência para todo o território paulista;
• Ampliar a capacidade e a logística do Sistema de Regulação e de Ofertas de Serviços;
• Consolidar os Projetos Mulheres de Peito, Filho que ama leva o Pai no AME (check-ups de pais com mais de 50 anos) e Visão do Futuro (testes de acuidade visual);
• Expandir para todo estado a rede de Ambulatórios de Especialidades Médicas (AMEs);
• Investir em programas de prevenção da obesidade infantil em crianças de zero a sete anos de idade.
Idosos
A ampliação da cobertura dos serviços de saúde e saneamento, a melhoria das condições de habitação, particularmente o aumento relativo do número de domicílios com saneamento básico, além de campanhas de vacina&
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