Ainda na manhã desta quinta-feira (22), no 8º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, sob a coordenação do ex-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC/ML), Carlos Alberto Ballarati, foi realizada a mesa-redonda que tratou do novo mercado do idoso.
A discussão foi sobre como os laboratórios podem se adaptar a realidade do envelhecimento populacional crescente.
Ballarati disse que a tecnologia pode trazer benéficos ao idoso, “mas é preciso mostrar a ele que isso é possível”.
A gerente da Pro-Marketing Inteligência de Mercado, Edith Wagner, apresentou dados de envelhecimento populacional no país. “Hoje temos nove pessoas para cada aposentado, e em 2050 serão quatro para cada”, alertou , lembrando que “não se esperava que as pessoas vivessem tanto, por isso a previsibilidade foi pouca”.
Para o médico geriatra do Hospital das Clínicas e membro do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês, José Antônio Esper Curiati, será preciso racionalização dos recursos, evitar desperdícios para poder atender essa demanda. “Tem que mudar também o foco do atendimento, com aperfeiçoamento e qualificação do profissional de medicina”, afirmou.
O debate foi encerrado com a apresentação do case da Franceschi Medicina Diagnóstica, pela diretora Laura Prado Franceschi.
Foto: Leandro Godoi