Um dos instrumentos mais usados no atendimento em hospitais e clínicas, o esfigmomanômetro (mais conhecido como medidor de pressão arterial) deve ser periodicamente inspecionado. Ele faz parte das inspeções diárias do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) e precisa sempre ficar bem ajustado para não interferir no diagnóstico médico.
De acordo com Luiz Henrique de Almeida Silva, gestor do Centro de Verificação Periódica do Ipem-SP, o aparelho deve ser calibrado pelo menos uma vez ao ano para ter seu funcionamento correto garantido e, além de ser manuseado apenas por pessoas treinadas para evitar que seja danificado, precisa ter o selo do Inmetro para garantir que foi aprovado. "Em caso de defeitos ou alguma irregularidade, ele pode ser consertado, mas apenas em oficinas autorizadas pelo Inmetro", destaca ele.
Nos últimos anos, entre 2012 e os primeiros meses de 2016, os números da fiscalização vêm apresentando quedas: em 2012 foram realizadas 919.412 fiscalizações; em 2013, 671.864; no ano de 2014, 597.829 e em 2015 o número registrado foi de 428.053. Até maio deste ano foram 103.268 fiscalizações. "Isso deve em parte à crise, já que houve queda da produção desse instrumento e ele só sai de fábrica depois de inspecionado e, também, devido a uma maior obediência às normas por parte dos estabelecimento de saúde", explica Silva.
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