Na manhã desta quinta-feira (22), teve início o 8º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, uma realização conjunta do SINDHOSP, da Confederação Nacional de Saúde (CNS), da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fenaess) e da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), organizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS), para discutir gestão de pessoas, contratualização, inovação e o mercado laboratorial com o envelhecimento.
Abrindo o evento, discursaram os presidentes da SBPC/ML, Paula Fernandes Távora; da Fenaess, Humberto Gomes de Melo; e da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), Irineu Keiserman Grinberg; o diretor da Associação Brasileira de Biomedicina (ABBM), Bruno Oliva; e o presidente do IEPAS, José Carlos Barbério. “Tratar desses temas mostra a realidade cruel que está por traz do cotidiano dos laboratórios e da medicina diagnóstica. Que valha o nosso esforço em discutir e buscar soluções nesta velha empreitada”, disse Barbério.
A primeira conferência, coordenada pelo diretor do Laboratório Rocha Lima, Rafael de Menezes Padovani, foi ministrada pela advogada e professora de Relações Trabalhistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Denise Poiani Delboni, e abordou o novo momento na gestão dos recursos humano.
Ela informou que cenário atual é complicado, pois a taxa de desemprego é pequena, porém há muitos profissionais sem qualificação. “São esses quem não têm recolocação no mercado e acabam virando microempreendedores. Tudo o que acontece no mercado de trabalho é reflexo da realidade do que ocorre nos recursos humanos”, alertou.
Denise também tratou da questão da terceirização e disse que “essa é a tendência atual e que o problema está em terceirizar a atividade principal”.
A professora encerrou destacando a importância da qualificação e da motivação também como forma de reter talentos. “Uma coisa não funciona sem a outra. Qualificação e motivação trazem resultados.”
Fotos: Leandro Godoi