Esta é a opinião do superintendente de Estratégia do Hospital do Coração (HCor), Carlos Figueiredo, que participa do 11º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos. Para ele, o setor da saúde é repleto de desafios e a busca por equilíbrio e igualdade nas relações entre os agentes dos vários segmentos vários segmentos das áreas. Mas o momento de incertezas atuais tem impactado ainda mais os laboratórios. “As dificuldades de relacionamentos sempre houveram, mais a insegurança do momento político e econômico trouxe consequência sérias ao segmento.”
Figueiredo acredita que o prejuízo para os laboratórios tem sido maior devido o aumento no desequilíbrio entre as receitas e os custos e a falta de perspectivas para quem atua no segmento. “o desequilíbrio econômico-financeiro é um dos pontos mais sensíveis no relacionamento entre os prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde. Outros desafios como a carga tributária, os encargos trabalhistas, as glosas e a desconfiança achatam os investimentos e podem afetar a qualidade dos serviços oferecidos ao beneficiários.”
A solução, para Figueiredo, baixar o custo da operação, com equipes produtivas; mostrar o diferencial dos seus produtos e serviços; e atuar em nichos específicos. “Estas são estratégias para se defender e se impor no mercado”, garante.
Por Fabiane de Sá
Fotos Leandro Godoi