18 de maio de 2017

Sua ECD e ECF estão conversando?

É de conhecimento geral que a Receita Federal está exigindo cada vez mais informações dos contribuintes em seus arquivos speds, com a finalidade de cruzá-las para checar e encontrar incongruências.

Portanto, a gestão da sua base de informações será fundamental para atender às exigências sem causar multas e retificações a respeito das informações prestadas.

“A ideia Receita Federal é fazer o cruzamento das informações para pegar as empresas em escorregadinhas ou inconsistências”

A Receita quer ter uma base consistente e com único envio de informações, ou seja, sem retificações e substituições futuras. A ECD – Escrituração Contábil Digital é o primeiro passo.

Você sabia que a substituição da ECD ocorrerá apenas se ela tiver erros que não possam ser corrigidos por meio de lançamentos extemporâneos? Caso contrário, será necessária a apresentação do termo de verificação, detalhando tudo que foi ajustado e, em alguns casos, deverá ter a assinatura de dois contadores, sendo um deles auditor independente.

O maior ponto de atenção é checar se as informações apresentadas na ECF estão alinhadas com as demais obrigações. O fisco vai cruzar as informações que constam na ECF e na ECD, apesar da ECD ser uma fonte de informação para a ECF, as exigências e validações no momento do envio destas obrigações são diferentes.

“Não gere ruído entre as equipes fiscais e contábeis e um enorme volume de substituições de ECDs ou ajustes diretos na ECFs”

A solução é ter um sistema que abrange de forma integrada as obrigações mensalmente, ocasionando em uma gestão mais eficaz e segura do IRPJ e demais movimentações contábeis e consequentemente garantindo a harmonia na geração da ECF e ECD.

Dessa forma, seu IRPJ passa ser muito mais estratégico saindo do status de obrigação para torna-se resultado, evitando erros comuns que podem gerar multas e maiores questionamentos por parte da Receita.

Harmonizar as contabilidades com soluções tecnológicas será essencial para uma entrega segura e eficaz. Quer uma dica? Não espere para descobrir que sua ECD está inconsistente apenas na entrega da ECF. Harmonize!

 

Fonte: Becomex

Com formato inovador, Congresso de Laboratórios aposta na interatividade

Interatividade será a marca do 11º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, que teve início na manhã de 18 de maio, na Hospitalar. 

Em meio a um cenário conturbado para o setor, o evento aposta na troca de experiências entre os participantes para a construção de ideias e propostas de trabalho que agreguem valor aos laboratórios, um grande desafio, segundo Alex Galoro, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (SBPC/ML). 

"Os Congressos deste ano trouxeram dois desafios para a organização. O primeiro e principal é a maior interatividade entre os participantes, algo que recebemos como feedback dos eventos passados", explicou. "O segundo foi a escolha dos temas. Acreditamos que ética e compliance sejam temas de interesse para a categoria em nosso país".

Para Luiz Fernando Barcelos, presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), o atual panorama político e econômico deve trazer a tona debates que há muitos anos permeiam a categoria. "A tabela de remuneração aos laboratórios não é um assunto novidade, há tempos existe a dificuldade de equilibrar receita e despesa, faltam lucros pelos investimentos e serviços prestados".

Saudando os presentes, o presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, afirmou que "os laboratórios não podem estar alheios das preocupações que afetam sua vida econômica e financeira mesmo diante a crise". Disse também que ética e compliance são obrigações das empresas para não desviar seu curso do sagrado princípio de agregar valor ao negócio".

O evento dura o dia todo e será finalizado com a palestra magna do filósofo Luiz Felipe Pondé.

 

Por Rebeca Salgado
Foto: Leandro Godoi

Momento de transição impacta na gestão dos laboratórios

Esta é a opinião do superintendente de Estratégia do Hospital do Coração (HCor), Carlos Figueiredo, que participa do 11º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos. Para ele, o setor da saúde é repleto de desafios e a busca por equilíbrio e igualdade nas relações entre os agentes dos vários segmentos vários segmentos das áreas. Mas o momento de incertezas atuais tem impactado ainda mais os laboratórios. “As dificuldades de relacionamentos sempre houveram, mais a insegurança do momento político e econômico trouxe consequência sérias ao segmento.”

Figueiredo acredita que o prejuízo para os laboratórios tem sido maior devido o aumento no desequilíbrio entre as receitas e os custos e a falta de perspectivas para quem atua no segmento. “o desequilíbrio econômico-financeiro é um dos pontos mais sensíveis no relacionamento entre os prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde. Outros desafios como a carga tributária, os encargos trabalhistas, as glosas e a desconfiança achatam os investimentos e podem afetar a qualidade dos serviços oferecidos ao beneficiários.”

A solução, para Figueiredo, baixar o custo da operação, com equipes produtivas; mostrar o diferencial dos seus produtos e serviços; e atuar em nichos específicos. “Estas são estratégias para se defender e se impor no mercado”, garante.

 

Por Fabiane de Sá

Fotos Leandro Godoi

Hospitalar premia geriatra Yukio Moriguchi

Na noite de 17 de maio, a Hospitalar e a UBM realizaram seu jantar de confraternização, desta vez no Centro de Convenções Rebouças, do HCFMUSP – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, na capital paulista. O evento reuniu expositores, representantes das entidades realizadoras, apoiadoras e demais parceiros.

Quem levou o Prêmio Personalidade do Ano na Área da Saúde foi o geriatra Yukio Moriguchi, um “ícone inspirador”, segundo Waleska Santos, presidente da Feira Hospitalar. Considerado o pai da geriatria, Moriguchi nasceu no Japão, mas radicou-se no Brasil após formar-se médico, e foi o fundador do Instituto de Geriatria e Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Professor da PUCRS por 45 anos e capaz de se comunicar em oito idiomas, Moriguchi dedicou toda sua vida profissional aos processos que levam as pessoas a garantir qualidade de vida para as fases mais avançadas da existência. 

O Prêmio Fanem foi para a coordenadora dos bancos de leite do DF, Miriam Santos, única cidade autossuficiente em doação de leite materno no Brasil.
O prêmio HIMSS foi para três hospitais brasileiros: Albert Einstein (Unidade Morumbi), Miguel Soeira (Unimed Sorocaba) e Unimed Recife III – único no país a receber a certificação nível 7 (máximo) do Modelo de Adoção de Prontuário Médico Eletrônico. 

A entrega do Prêmio Hospitalar Personalidade do Ano na Área da Saúde é uma ação da Hospitalar em conjunto com parceiros como CNS (Confederação Nacional de Saúde); Fenaess (Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde); SINDHOSP (Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo); ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios); Anahp (Associação Nacional dos Hospitais Privados); Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde); FBAH (Federação Brasileira de Administradores Hospitalares) e ONA (Organização Nacional de Acreditação).

O presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, esteve no evento e entregou o prêmio a Moriguchi, ao lado de Waleska Santos e dos parceiros apoiadores da iniciativa. Estiveram ainda os diretores Luiz Fernando Ferrari Neto, Luiz Dal Ben e Marcelo Gratão (CEO das instituições FEHOESP, SINDHOSP e IEPAS).

 

 

Por: Aline Moura

Fotos: Leandro Godoi

Presidente da FEHOESP fala sobre judicialização da saúde

Um tema que a cada ano assola ainda mais o setor saúde é a judicialização e seus altos custos. Vemos milhares de ações judiciais, justas e injustas, barrando um
investimento maior na saúde como um todo. Os pedidos vão desde remédios que já são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) até mesmo fraldas, absorventes e
sabonetes.

Foi neste aspecto que o presidente da FEHOESP e SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr, falou um pouco sobre a judicialização durante o I Congresso Latam de Ecossistema Público Privado, realizado pela TM Jobs em 18 de maio. Segundo ele, "os culpados pela judicialização somos todos nós". Explicou dizendo que "o médico pede, o paciente exige, o advogado compra e o juíz aprova". 

Para Yussif, faltam marcos legais tanto na saúde pública quanto na privada. "Nosso judiciário precisa ser melhor assessorado. Desde 2009 estão sendo criados no país grupos de trabalho para possibilitar maior eficácia nas demandas que envolvam saúde, no entanto, a lentidão ainda é grande na resolução de problemas". 

Nos últimos anos o número de processos vem crescendo no país, em todos os âmbitos de governo (federal, estaduais e municipais). "O total de condenações do Estado de SP, por exemplo, foi de 9.385 em 2010 para 18.045 no final de 2015. Ou seja, praticamente dobrou em cinco anos". Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que os gastos com ações na justiça saltaram de R$ 122,6 milhões, em 2010, para mais de R$ 1,6 bilhão em 2016 e, somando o desembolso de Estados e municípios, a pasta estima que o valor chegue a mais de R$ 7 bilhões neste ano.

Finalizando, o presidente explicou que o maior problema é a judicialização criminosa, citando como exemplo o recente escândalo das OPMEs e também um aumento considerável na indicação de pacientes à tratamentos em câmaras hiperbáricas. "A judicialização não gera dinheiro, ela tira dinheiro da sociedade", disse.

 

Por Rebeca Salgado
Foto: Junior De Vecchi

Congresso de Laboratórios: dinâmica de grupos é sucesso

Além das palestras tradicionais, o 11° Congresso Brasileiro de Gestão em Saúde trouxe uma novidade: especialistas ligados a assuntos estratégicos juntamente com os congressistas divididos em cinco grupos de trabalho discutiram pontos específicos do tema principal “Como lidar com o desiquilíbrio econômico e financeiro”. Os assuntos das mentorias foram: modelo assistencial – privado, laboratórios hospitalares, modelo assistencial – SUS, oportunidade para os laboratórios fora das grandes redes e contratualização. “Acredito que esta troca é fundamental, porque contribui com a vivência do dia a dia de cada laboratório.  Os gestores estão tendo a de discutir os principais problemas e conflitos que afetam o dia a profissionais, promovendo a troca de experiências e a busca por soluções”, afirmou Wilson Shcolnik, o coordenador do painel.

Após um período de debates, o mentor de cada grupo apresentou os resultados das discussões. Alex Galoro, presidente da SBPC/ML, disse que, na análise dos congressistas sobre modelo assistencial do setor privado, com o modelo atual remuneração a maioria dos laboratórios está com dificuldades financeiras, endividados e sem previsão orçamentária.

Gerson Coutinho, diretor do Laboratório Coutinho & Pinheiro, representando a equipe de laboratórios hospitalares, falou que houve um consenso de que é preciso novos rumos para a cobrança pelos laboratórios terceirizados. “Já estamos cansados de discutir tabelas. Precisamos trabalhar e receber por performance.”

Foco no paciente, epidemiologia laboratorial em harmonia coma tecnologia d informação (TI), o cumprimento do que está regulamentado e a falta de apoio entre a categoria está entre os principais problemas apontados pelo grupo liderado por Humberto Marques Tibúrcio, presidente do SindLab-MG, que debateu o modelo assistencial no SUS.

As oportunidades para os laboratórios fora das grandes redes foi o tema do grupo  coordenado por Luiz Fernando Barcelos, presidente da Sbac. Ele disse que a questão da gestão ainda é um problema para os laboratórios, assim como a tabela SUS. “Todo mundo tem boas intenções mas uma análise criteriosa do negócio mostra que o modelo precisa ser mudado.”

Sobre a questão da contratualização, o coordenador do grupo, Paulo Azevedo, diretor de Paulo Azevedo, informou que a falta de cumprimento de contratos pelas operadoras, ainda é um grande problema, assim como as glosas dos serviços. “É preciso fazer valer o que está na lei 13.003. Temos de continuar tentando fazer valer a regulação.”

 

 

Por Fabiane de Sá
Fotos Leandro Godoi

 

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