Alinhamento entre sócios e tarefas estabelecidas de forma clara são caminhos indicados para manter sucesso na gestão de clínicas. Mas no dia a dia dos estabelecimentos, como isso funciona? Durante o talk show do 12º Congresso Brasileiro de Gestão de Clínicas, realizado nesta quarta-feira (17) em São Paulo, este e outros tema foram discutidos.
Na opinião de Assad Frangieh, diretor da Brasilmedicina, modelos de trabalho são necessários para um bom funcionamento das empresas. "Eu enxergo empresas como pessoas e, da mesma forma que na medicina, em que precisamos entender como é o corpo da pessoa; qual é a patologia que ela tem para fazermos o diagnóstico e formularmos hipóteses com ajuda de exames laboratoriais e, finalmente, para propormos o tratamento, nas organizações também é necessário saber quais são e como funcionam as unidades, sedes e filiais; conhecer os processos que dão certo e os que funcionam errado; analisar os indicadores e, por fim, propor soluções para os problemas encontrados", ensina ele.
Ele dá um exemplo: em uma situação em que os recursos arrecadados não são bem distribuídos, é necessário intervir com auxílio de levantamentos e estatísticas para chegar a um acordo positivo não só para os sócios, mas para a "saúde" da empresa. "Em uma situação em que os recursos eram mal distribuídos, decidiu-se por um caixa único para remunerar os sócios. As desavenças continuaram, mas a empresa passou a operar no azul e cresceu consideravelmente, tanto que foi vendida com
sucesso."
Por Eleni Trindade
Fotos: Dule Oliveira