A Federação e o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp e Sindhosp) se solidarizam com a situação da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e com a falta de atendimento à população.
Há tempos a Tabela de Procedimentos SUS reembolsa valores menores que os gastos nos atendimentos. A defasagem da tabela impõe déficit de 40%, em média.
A dívida da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, hoje, chega a R$ 350 milhões, que é quase o valor gasto pela Secretaria de Estado da Saúde de SP com o programa Santas Casas Sustentáveis, que tem auxiliado as Santas Casas, hospitais universitários e filantrópicos do interior a se reestruturarem.
O ministro da Saúde Arthur Chioro afirmou, em março, que pretende acabar com a Tabela do SUS e criar um novo mecanismo de financiamento para a saúde pública. No entanto, nenhuma proposta foi apresentada até o momento.
É urgente a necessidade de discutir com clareza o processo de financiamento e de transferência de recursos. A falta de prioridade e de empenho por parte do Governo Federal tem levado dor, sofrimento, angústia, e até mesmo, mortes desnecessárias para grande parte da população brasileira.
Yussif Ali Mere Jr., presidente do Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp e Sindhosp)