23 de julho de 2014

SP terá novo curso de gestão em faturamento em TISS 3.02

Com o objetivo de capacitar os profissionais no que tange ao faturamento, auditoria e suas implicações, será realizado em São Paulo o "Curso de Gestão em Faturamento e Auditoria de Convênios Médicos Hospitalares" que acontecerá no dia 20 de agosto. Com instrução do professor José Alberto Costa Muricy, o curso tem como público-alvo diretores, administradores, médicos, faturistas e gestores da saúde.
 
Para informações sobre inscrição, valores e programação, entre em contato pelo telefone  (11) 4890 2376 e (11) 97168-1232 ou através do email promotereventos8@uol.com.br 
 
SERVIÇO
Curso de Gestão em Faturamento e Auditoria de Convênios Médicos Hospitalares
20 de agosto de 2014
 
 

Total de usuários de planos cresce 4,7% em um ano

O número de pessoas usuárias de planos de saúde médico-hospitalares no Brasil cresceu 4,7% até março deste ano na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), na terça-feira (22), com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Até março, o total de beneficiários de planos chegou a 50,7 milhões.
 
Apesar do crescimento na comparação anual, o IESS destacou que houve desaceleração no ritmo de crescimento dos beneficiários de planos de saúde. No quarto trimestre de 2013, o número de pessoas que contratavam planos vinha crescendo a um ritmo de 1,1%. Já nos três primeiros meses de 2014, esse crescimento foi de 0,3%. O superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, considerou em nota, porém, que ainda é cedo para determinar se essa desaceleração deve ser a tendência para 2014.
 
De março de 2013 a março de 2014, o maior crescimento se deu mais uma vez nos planos coletivos empresariais, cujo total de beneficiários aumentou 6,3% no período. Já o total de beneficiários de planos coletivos por adesão cresceu 3,6% e o de planos individuais, 1,4%.
 
Entre os fatores que estão sustentando esse crescimento dos planos empresariais, o IESS destaca a maior oferta para pequenas e médias empresas. Além disso, o cenário do mercado de trabalho, ainda considerado estável, é determinante para o setor.
 
Os planos exclusivamente odontológicos alcançaram a marca de 20,9 milhões de beneficiários no País, um avanço de 8,4% no período de doze meses considerado. Da mesma forma que nos planos médicos, houve desaceleração no primeiro trimestre se comparado com o trimestre imediatamente anterior. O crescimento foi de 0,9% no primeiro trimestre deste ano enquanto nos três últimos meses de 2013 o porcentual foi de 3,3%.
 

Genéricos puxam vendas da indústria farmacêutica

Os medicamentos genéricos não apenas puxaram o crescimento das vendas na indústria farmacêutica brasileira no primeiro semestre como impediram a retração do mercado de medicamentos no país. 
 
Levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos, aponta que as vendas do segmento cresceram 11,5% em unidades nos seis primeiros meses 2014, em relação ao mesmo período de 2013. Foram comercializadas 416,1 mil unidades da categoria de medicamentos contra 373,1 no primeiro semestre do ano passado. 
 
Em receita bruta, as vendas de medicamentos genéricos somaram R$7,5 bilhões de reais no primeiro semestre deste ano contra R$6,2 3 bilhões mesmo período do ano anterior, apresentando evolução de 18,31% 
 
As vendas do setor como um todo, incluindo todas as demais categorias de medicamentos somadas aos genéricos, apresentaram crescimento de 7,8%, ou seja, saíram de 1,381 bilhão entre janeiro e junho de 2013 e atingiram a marca de 1,489 bilhão de unidades no mesmo período deste ano. Em valores, o total das vendas no varejo farmacêutico brasileiro no primeiro semestre somaram R$  30,9 bilhões de reais contra R$ 27,3 bilhões no mesmo período de 2013, crescimento de 13,26%. 
 
O levantamento mostra, ainda, que ao excluirmos os genéricos dos resultados do mercado farmacêutico nacional, o desempenho das vendas em unidades foi de 6,8%. Em valores, sem os genéricos a receita com as vendas da indústria farmacêutica teriam apresentado leve retração de 0,1%. 
 
“A estagnação da economia brasileira, que prejudica o crescimento da renda da população, tem afetado as vendas da indústria farmacêutica, inclusive os genéricos. Estamos crescendo menos do que deveríamos crescer, pois os genéricos dependem de políticas e ações governamentais ainda mais intensas focadas na ampliação do acesso. Nosso desempenho foi 47% superior ao restante do varejo farmacêutico”, analisa Telma Salles, presidente executiva da PróGenéricos. 
 
Na visão da executiva, o cenário atual mostra o quanto os genéricos são imprescindíveis do ponto de vista de saúde pública e também do ponto de vista do mercado. “Os genéricos oferecem a possibilidade de a população continuar tendo acesso a medicamentos com qualidade e preço baixo. Por outro lado, é o segmento que vem possibilitando às empresas minimizarem as eventuais perdas que porventura possam ocorrer com esse cenário de retração nas vendas”, explica. 
 
Cenário e perspectivas 
A PróGenéricos revisou sua expectativa de crescimento para 2014. “Imaginávamos crescer 20% em unidades, porém, ficaríamos satisfeitos se conquistássemos um crescimento de 15% nas vendas”, afirma Salles. 
 
A entidade afirma que uma revisão no sistema tributário de medicamentos poderia reverter o cenário de estagnação vivido por toda indústria no momento atual. “Os genéricos ficariam ainda mais baratos”, diz. 
 
Salles ressalta também que o principal atributo dos genéricos, a intercambialidade, é fundamental para manutenção das conquistas trazidas pelos genéricos e também para continuar garantindo crescimento para as indústrias. “É bom para todos os lados, população, indústria e governo, assegurar aos genéricos a prerrogativa da intercambialidade. Mudanças precipitadas podem confundir consumidores, fragilizar grandes empresas, mudar políticas de descontos que garante preços mais acessíveis aos genéricos, travando o objetivo do governo que é garantir a ampliação doa cesso a medicamentos”, conclui. 
 

Nota à imprensa: FEHOESP e SINDHOSP se posicionam sobre Santa Casa de SP

A Federação e o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp e Sindhosp) se solidarizam com a situação da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e com a falta de atendimento à população.
 
Há tempos a Tabela de Procedimentos SUS reembolsa valores menores que os gastos nos atendimentos. A defasagem da tabela impõe déficit de 40%, em média.
 
A dívida da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, hoje, chega a R$ 350 milhões, que é quase o valor gasto pela Secretaria de Estado da Saúde de SP com o programa Santas Casas Sustentáveis, que tem auxiliado as Santas Casas, hospitais universitários e filantrópicos do interior a se reestruturarem.
 
O ministro da Saúde Arthur Chioro afirmou, em março, que pretende acabar com a Tabela do SUS e criar um novo mecanismo de financiamento para a saúde pública.  No entanto, nenhuma proposta foi apresentada até o momento. 
 
É urgente a necessidade de discutir com clareza o processo de financiamento e de transferência de recursos. A falta de prioridade e de empenho por parte do Governo Federal tem levado dor, sofrimento, angústia, e até mesmo, mortes desnecessárias para grande parte da população brasileira.
 
Yussif Ali Mere Jr., presidente do Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp e Sindhosp)
 
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