Presidente da FEHOESP e do SINDHOSP participa de fórum sobre gestão

Evento da Planisa reúne lideranças para discutir a sustentabilidade do setor

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Com o intuito de compartilhar experiências, discutir como o cenário econômico influência os negócios da área de saúde, como utilizar as ferramentas adequadas para a sustentabilidade econômico-financeira das organizações, otimizar os custos e aumentar a rentabilidade das instituições, a Planisa reuniu 250 líderes e gestores no seu II Fórum de Gestão de Saúde, no dia 14 de abril, no Maksoud Plaza, em São Paulo. Várias autoridades do setor estiveram no evento para participar dos debates, que abordaram desde a questão dos custos até a gestão de pessoas dentro das organizações.
 
O presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr, esteve no evento, ao lado do presidente do IEPAS, José Carlos Barbério; do gestor do Instituto, Marcelo Gratão; do presidente em exercício da Confederação Nacional de Saúde (CNS), Tércio Egon Kasten; do secretário adjunto de Saúde do Estado de São Paulo, Wilson Pollara; do presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin; do presidente do SindhRio, Fernando Boigues, entre outros. 
 
O diretor-presidente da Planisa, Afonso José de Matos, abriu o encontro falando das dificuldades das instituições de saúde em lidar com o tema. “O segmento ainda não sabe como viabilizar as organizações de saúde. Sabemos que elas ainda têm um grande problema com a carência de gestão. Então o queremos e precisamos é de experiência profissional e, acima de tudo, conhecimento e novas dimensões de gestão, porque o setor de saúde precisa de profissionalismo. Os problemas são os mesmos há algum tempo.”
 
O superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês, Gonzalo Vacina Neto, tratou do cenário e das tendências para a saúde no Brasil. Ele ressaltou que o cenário nacional é desfavorável, com crescimento baixo e muitos gastos financeiros e sociais. “Desde a década de 1990 o Brasil sofre um desfinanciamento da saúde. Perdemos recursos. Gastamos pouco e gastamos mal. Além disso, em 20 anos, a carga tributária saltou de 29% para 36%, uma das maiores do mundo. E os gastos com a previdência ultrapassaram os 44%.”
 
Vecina também afirmou não prever o futuro, mas disse que o setor terá que fazer ajustes para continuar sustentável. “Temos dois anos muitos difíceis e vamos ter que pagar o preço pelo passado recente. Será preciso acertos. A expectativa é que após este período, assim espera a população brasileira, o cenário nacional melhore. Mas, para isso, temos que fazer com que as nossas empresas de saúde tenham sustentabilidade econômico-financeira. O desafio do futuro é ter uma melhora suficiente de acordo com o que necessitamos para a saúde.”
 
Melhora na qualidade da informação de custos nas instituições filantrópicas de SP, gestão de pessoas como diferencial para o sucesso nas organizações, planejamento estratégico como ferramenta de gestão, cases de sucesso na apuração e gestão de custos em instituições de saúde foram outros temas abordados ao longo do II Fórum Planisa. Confira tudo sobre o evento na edição de abril do Jornal do SINDHOSP.
 

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