16 de abril de 2015

Presidente da FEHOESP e do SINDHOSP participa de fórum sobre gestão

Com o intuito de compartilhar experiências, discutir como o cenário econômico influência os negócios da área de saúde, como utilizar as ferramentas adequadas para a sustentabilidade econômico-financeira das organizações, otimizar os custos e aumentar a rentabilidade das instituições, a Planisa reuniu 250 líderes e gestores no seu II Fórum de Gestão de Saúde, no dia 14 de abril, no Maksoud Plaza, em São Paulo. Várias autoridades do setor estiveram no evento para participar dos debates, que abordaram desde a questão dos custos até a gestão de pessoas dentro das organizações.
 
O presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr, esteve no evento, ao lado do presidente do IEPAS, José Carlos Barbério; do gestor do Instituto, Marcelo Gratão; do presidente em exercício da Confederação Nacional de Saúde (CNS), Tércio Egon Kasten; do secretário adjunto de Saúde do Estado de São Paulo, Wilson Pollara; do presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin; do presidente do SindhRio, Fernando Boigues, entre outros. 
 
O diretor-presidente da Planisa, Afonso José de Matos, abriu o encontro falando das dificuldades das instituições de saúde em lidar com o tema. “O segmento ainda não sabe como viabilizar as organizações de saúde. Sabemos que elas ainda têm um grande problema com a carência de gestão. Então o queremos e precisamos é de experiência profissional e, acima de tudo, conhecimento e novas dimensões de gestão, porque o setor de saúde precisa de profissionalismo. Os problemas são os mesmos há algum tempo.”
 
O superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês, Gonzalo Vacina Neto, tratou do cenário e das tendências para a saúde no Brasil. Ele ressaltou que o cenário nacional é desfavorável, com crescimento baixo e muitos gastos financeiros e sociais. “Desde a década de 1990 o Brasil sofre um desfinanciamento da saúde. Perdemos recursos. Gastamos pouco e gastamos mal. Além disso, em 20 anos, a carga tributária saltou de 29% para 36%, uma das maiores do mundo. E os gastos com a previdência ultrapassaram os 44%.”
 
Vecina também afirmou não prever o futuro, mas disse que o setor terá que fazer ajustes para continuar sustentável. “Temos dois anos muitos difíceis e vamos ter que pagar o preço pelo passado recente. Será preciso acertos. A expectativa é que após este período, assim espera a população brasileira, o cenário nacional melhore. Mas, para isso, temos que fazer com que as nossas empresas de saúde tenham sustentabilidade econômico-financeira. O desafio do futuro é ter uma melhora suficiente de acordo com o que necessitamos para a saúde.”
 
Melhora na qualidade da informação de custos nas instituições filantrópicas de SP, gestão de pessoas como diferencial para o sucesso nas organizações, planejamento estratégico como ferramenta de gestão, cases de sucesso na apuração e gestão de custos em instituições de saúde foram outros temas abordados ao longo do II Fórum Planisa. Confira tudo sobre o evento na edição de abril do Jornal do SINDHOSP.
 

Controle de ponto eletrônico só pode ser feito por aparelhos autorizados pelo MTE

Conforme já divulgado, em setembro de 2010, o SINDHOSP impetrou mandado de segurança em face do Superintendente Regional do Trabalho do Estado de São Paulo, visando suspender a exigência contida na Portaria MTE nº 1.510/2009, que criou o Registro de Ponto Eletrônico (REP), e impedir autuações e imposição de multa aos seus associados pelo não acatamento da aludida portaria, mantendo-se a atual sistemática de controle de jornada de trabalho.
 
Em 4/5/2011, o SINDHOSP obteve sentença favorável que suspendeu a exigibilidade das Portarias MTE nº 1.510/2009, 2.233/2009, 1.001/2010 e 1.987/2010, determinando, ainda, que o superintendente regional do Trabalho do Estado de São Paulo abstenha-se de exigir dos seus associados a implantação do registro de ponto eletrônico e de autuá-los e multá-los pela não adoção desse sistema de controle de frequência.
 
Contudo, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região-São Paulo (TRT-SP) extinguiu o processo sem julgamento de mérito, por entender que o tribunal era incompetente para apreciar a matéria, o que levou o departamento Jurídico do SINDHOSP a ingressar com recurso de revista, visando atacar a decisão que extinguiu a ação.
 
O Tribunal Superior do Trabalho (TST), em 15/4/2014, deu provimento ao recurso de revista do SINDHOSP, reconhecendo a competência da Justiça do Trabalho para apreciar da ação, determinando o retorno dos autos ao TRT-SP para que prossiga no julgamento da ação. 
 
 O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região reformou a decisão de primeira instância e cassou a segurança concedida, reconhecendo a legalidade da portaria nº 1.510/2009 e suas alterações. 
 
O departamento Jurídico do SINDHOSP ingressou novamente com outro recurso de revista, visando atacar a decisão que reformou a sentença de primeira instância, apelo esse que não possui efeito suspensivo, do qual se aguarda novo julgamento pelo TST.
 
Diante dessa decisão, as empresas que quiserem continuar utilizando o registro eletrônico para controle da jornada de trabalho dos seus empregados, somente poderão adotar os equipamentos de controle eletrônico autorizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), sob o risco de se sujeitarem à autuação da fiscalização do trabalho, com a imposição de multas e outras medidas coercitivas.
 
O departamento jurídico encontra-se à disposição dos associados para prestar outros esclarecimentos.
 
 

Plínio Luiz de Toledo é reeleito presidente da ONA

O Conselho de Administração da Organização Nacional de Acreditação (ONA) reelegeu como presidente o Luiz Plínio de Toledo, da Federação Brasileira de Hospitais (FBH). O novo mandato vai até março 2017. 
 
"Nos últimos anos temos trabalhado fortemente na conscientização das instituições de saúde sobre a importância da acreditação. Até 2017 vamos expandir esse trabalho com foco em clínicas, laboratório e ambulatórios e também nas instituições localizadas fora da região Sudeste", afirma.
 
Na vice-presidência, assume o Arlindo de Almeida, da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), que substitui Luiz Otávio de Andrade, da Confederação das Unimed do Brasil.
 
"Pretendo desenvolver e dar continuidade ao trabalho realizado pela ONA, que é de extrema importância para afirmar a qualidade e o padrão de excelência das instituições de saúde no Brasil", afirma o vice-presidente. "A acreditação traz credibilidade e incentiva a concorrência a aprimorar os serviços prestados. Durante mais de 26 anos como presidente da Abramge e, atualmente, como presidente do Conselho Gestor do Sistema Abramge/Sinamge/Sinog, defendi ações com foco na segurança do paciente para melhorar ainda mais a assistência."
 
Também houve mudança na composição do Conselho. Como representante da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) assume Pedro Palocci, que substitui Carlos Figueiredo. Os demais membros permanecem. 
 
Veja lista completa abaixo: 
 
Conselho de Administração da ONA 2015-2017
 
Presidente: Luiz Plínio Moraes de Toledo (FBH)
Vice-presidente: Arlindo de Almeida (Abramge)
 
Conselho:
 
Pedro Palocci (Anahp)
José Augusto Ferreira (Unimed)
Claudio José Allgayer (Confederação Nacional de Saúde – CNS)
Sandro Leal Alves (Federação Nacional de Saúde Suplementar – Fensaúde)
Paulo Aparecido Brandão Pinto (Sociedade Brasileira de Análises Clínicas – Sbac) 
Marcos Neves Anacleto (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde – Unidas)
  
 
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