Com o objetivo de apresentar as principais propostas para melhorias na área da saúde, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) produziu, no início deste ano, um livro intitulado "Livro Branco – Saúde Brasil 2015 – A sustentabilidade do sistema de saúde brasileiro" que foi entregue aos pré-candidatos à presidência do País. Na manhã de 16 de abril, o presidente do Conselho de Administração da Associação, Francisco Balestrin, esteve pessoalmente no SINDHOSP/ FEHOESP para realizar a entrega do estudo ao presidente das instituições, Yussif Ali Mere Jr. A reunião contou também com a presença dos diretores Marcelo Gratão, Luiz Fernando Ferrari Neto e José Carlos Barbério.
Composto por dois volumes, o Livro Branco é divido entre um primeiro caderno de propostas, e um segundo mais conceitual. Enquanto este é basicamente uma introdução e apresentação descritiva das doze propostas, aquele as discute detalhadamente em dez eixos teóricos, que levam em consideração as necessidades do sistema brasileiro de saúde para prestar um atendimento de qualidade ao cidadão, que está no centro do estudo. Foram considerados estudos sobre sistemas de saúde de todo o mundo, análises do atual mercado brasileiro, e reunião e entrevistas com mais de 50 empresários, especialistas, usuários e gestores do setor. Os temas tratados incluem acesso, qualidade e segurança do paciente.
As doze propostas principais do livro estão divididas em três grandes eixos de gestão:
A. Macro-gestão
01. Fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), estimulando a coordenação e a integração entre os setores público e privado;
02. Aumentar o volume e a eficiência na aplicação de recursos públicos para a saúde;
03. Ampliar a participação do setor privado na formulação e implantação das Políticas Nacionais de Saúde;
04. Fomentar a inovação científica e tecnológica em Saúde.
B. Meso-gestão
05. Incentivar o investimento privado na área de saúde;
06. Estimular políticas justas de remuneração de serviços de saúde vinculadas à qualidade e ao desempenho assistencial;
07. Desenvolver um modelo assistencial integrado com foco no paciente e na continuidade dos cuidados;
08. Criar um sistema nacional de avaliação da qualidade em saúde.
C. Micro-gestão
09. Desenvolver redes assistenciais integradas entre os setores público e privado;
10. Melhorar a formação, distribuição e a produtividade dos recursos humanos;
11. Investir em infraestrutura e tecnologia adequada à evolução da medicina e aos novos perfis de pacientes;
12. Desenvolver um plano de ação público-privado para a informatização, integração e interoperabilidade dos sistemas da informação.
Na foto, da esquerda para a direita: Marcelo, Yussif, Balestrin, Luiz Fernando e Barbério.