Primeira reunião do GT Financeiro do ano traça metas de discussão para 2024

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O Grupo Técnico Financeiro do SindHosp realizou sua primeira reunião do ano. Coordenado por Carolina Dantas de Oliveira, diretora de Controladoria e Finanças no Hospital Infantil Sabará, e Beatriz Linhares, coordenadora dos Grupos Técnicos do SindHosp, o encontro fez uma retrospectiva dos trabalhos em 2023 e definiu os planos para 2024.

Para este ano, a intenção é tornar as reuniões do GT Financeiro mensais. Em 2023, foram cinco encontros, uma média de um a cada bimestre. “Trata-se de um grupo jovem, que está pronto para crescer. Queremos ampliar cada vez mais a participação de gestores dos diferentes estabelecimentos de saúde de São Paulo e realizar um trabalho em que todos compartilham suas questões e, juntos, aprendemos uns com os outros, trabalhando em prol da sustentabilidade financeira das organizações”, destacou Carolina Dantas.

Principais desafios  

Em uma reunião interativa, o primeiro encontro do GT Financeiro do SindHosp em 2024 fez um levantamento de questões que impactaram no desempenho das empresas durante o ano de 2023, e o que faltou para cada uma delas ter um desempenho superior. Apareceram respostas associadas a engajamento das instituições, dificuldade em repasse das operadoras, clareza nos fluxos de caixa, negociações com operadoras de planos de saúde e comportamento atípico das glosas aplicadas.

Também se questionou sobre os desafios para 2024. As principais respostas mencionaram fluxo de caixa, gestão tributária e negociações com operadoras, sobretudo em relação à incerteza quanto aos pagamentos. “A ideia é converter essas questões em temas de nossas reuniões. A partir de feedbacks dos participantes desenhamos o que importa ser discutido no grupo técnico financeiro, sendo sensível às particularidades de cada uma das instituições”, ponderou a coordenadora do GT Financeiro.

Caixa X contabilidade   

Segundo Carolina Dantas, uma questão parece prioritária em 2024: “Precisamos ter a consciência de que o resultado contábil não sustenta a instituição se o caixa não estiver refletido nesse resultado contábil. Isso fez com que tivéssemos uma mudança forte nos parâmetros de monitoramento de performance, dando mais ênfase ao resultado financeiro do que ao econômico. É uma questão de sobrevivência das instituições. Neste sentido, defendo uma máxima da área financeira de que ‘o caixa é o rei’, ou seja, o caixa tem de refletir o resultado econômico”.

Para a coordenadora do GT Financeiro, a gestão do fluxo de caixa requer uma série de ferramentas e procedimentos diários que podem proteger a instituição diante de um ciclo financeiro não tão desejável. Daí a proposta para o planejamento financeiro de 2024 baseada principalmente em dois alvos da gestão do risco financeiro na indústria saúde:

  • DINÂMICA DE MERCADO – o que pode se configurar em ameaça ou oportunidade. Sempre fazer um apanhado dessa dinâmica de mercado nas reuniões, incluindo movimento com operadoras e fortalecimento de redes, mas principalmente a verticalização e suas consequências.
  • CICLOS DE RECEITA – para além dos prazos médios de pagamentos, recebimentos e faturamentos, entender como o giro de estoque pode influenciar na melhora ou piora desse ciclo de receita. Será o principal foco das reuniões, tratando de questões como problemas com prazo de faturamento por conta da dinâmica das operadoras, autorização de faturamento para contas e liberação de autorização de procedimentos.

Uma vez esgotadas questões mais profundas de Dinâmica de Mercado e Ciclos de Receita, temas mais globais como Compliance & ESG, Ataque Cibernético & LGPD e Cadeia de Suprimentos poderão ser abordados. “O SindHosp tem uma representatividade fortíssima, mas, para que possa atuar pela sustentabilidade financeira das instituições, nós, como grupo técnico, temos de trabalhar. Discutir problemáticas de hospitais, serviço de diagnósticos, clínicas que, sozinhos, não conseguem ter voz, mas via SindHosp tem condições de decolar e ampliar participação”, destacou Carolina Dantas.  

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