Raimundo Sena – sem coligação (PCO)

Gargalos da saúde   O grande problema da saúde no Estado, da mesma maneira que acontece no Brasil como um todo, é que está orientada

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Gargalos da saúde  
O grande problema da saúde no Estado, da mesma maneira que acontece no Brasil como um todo, é que está orientada aos lucros dos grandes capitalistas, principalmente dos bancos.
 
Planejamento
A saúde, assim como todos os serviços públicos, devem ser estatizados. O repasse de recursos públicos tem como objetivo alimentar os lucros de um punhado de grandes capitalistas e está na base do sucateamento do serviço. Nenhum planejamento pode levar em conta o bem-estar da população se o objetivo não for exatamente esse.
 
OSS e PPPs 
O programa do PCO levanta que a saúde deve ser controlada por conselhos dos trabalhadores da saúde e representantes da população. Somos totalmente contrários às PPPs por considerar que estão direcionadas a alimentar os lucros de grandes capitalistas. Os planos de saúde, por exemplo, estão controlados por grandes bancos e direcionados à especulação financeira. O que um banco busca ao investir na saúde?  
 
Falta de leitos 
A saúde no Estado de SP está totalmente sucateada, principalmente para as camadas mais pobres da população. A situação é aberrante e se acentuou a partir dos anos de 1990, com a implantação das chamadas políticas neoliberais. 
A única saída para melhorar a saúde é orienta-la ao bem-estar da população e não aos lucros dos vampiros capitalistas. A saúde deve ser estatizada.
As grandes reformas das quais o Brasil precisa para sair da crise, devem colocar em prática as grandes bandeiras da classe operária, tais como a estatização dos bancos, com o não pagamento da ultra-parasitária e corrupta dívida pública, cujos serviços hoje consomem mais de 47% do orçamento público federal. Por um salário mínimo vital de R$3.500. Pela reforma agrária contra o latifúndio. Pela dissolução da Polícia Militar, que se distingue pela truculência e o assassinato da população pobre. Essas e outras políticas somente devem ser colocadas em prática por meio de uma assembleia constituinte controlada pelos trabalhadores.
 
Dependentes químicos 
A política de tratamento dos dependentes químicos deve ser sensivelmente ampliada e, principalmente, devem ser combatidas as causas sociais, com políticas que favoreçam o emprego, a educação e uma saúde pública e de qualidade.
 
Prevenção e da qualidade de vida
O governo atual tem reduzido os gastos com investimentos sociais. A perspectiva para o próximo período é que sejam reduzidos ainda mais por causa do aprofundamento da crise. Os capitalistas não abrem mão dos lucros. Um estado a serviço dos trabalhadores é a saída para direcionar os recursos públicos para investimentos sociais. Hoje a sociedade se encontra sufocada pelos grandes monopólios capitalistas que absorvem o grosso da riqueza social.
 
Idosos 
O regime atual ataca os idosos, aumenta a idade de aposentadoria, reduz os rendimentos da aposentadoria, piora a prestação dos serviços públicos etc.  O que onera o setor da saúde não são os idosos, mas o sucateamento da saúde e o direcionamento dos recursos públicos para um punhado de grandes capitalistas, principalmente os monopólios estrangeiros. Os idosos devem ser priorizados pelo estado, o que somente pode acontecer se o estado for controlado pela maioria da população, ou seja, um estado operário e camponês.
 
Modelo assistencial
O problema epidemiológico é essencialmente social. O aumento das doenças se relaciona com a política das grandes empresas de aumentar os lucros a qualquer custo. No setor de alimentos, por exemplo, o Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos e vice-campeão mundial no uso de transgênicos. Isso tem provocado o aparecimento de uma ampla gama de tipos de câncer, principalmente no aparelho gastrointestinal. A maior parte dos alimentos estão literalmente envenenados, para que um punhado de parasitas envolvem polpudos lucros. Da mesma maneira, acontece com o setor de cosméticos, higiene e em todos os setores. O objetivo fundamental da sociedade atual, o capitalismo decrépito e ultraparasitário, é a busca por lucros a qualquer custo.
 
 

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