“Sou totalmente conta as PPP (parcerias público-privadas) na saúde”. Foi assim que Wilson Pollara, secretário-adjunto da saúde no Estado de São Paulo, finalizou sua participação no II Congresso Design e Operação – Hospitais Metrópoles da Saúde”, realizado pela L+M. O presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, e o vice-presidente do sindicato e da federação, Luiz Fernando Ferrari Neto, participam do evento.
Pollara apresentou dados das OSS (Organizações Sociais da Saúde) no Estado. Segundo ele, atualmente 29 entidades privadas são parceiras do SUS em São Paulo e ainda serão feitas novas parcerias. "Estamos mudando a lei para que os interessados em participar das OSS aumentem. Atualmente somente unidades próprias de saúde estão habilitadas. Com a mudança na lei, quem for ou já foi gestora de uma unidade de saúde poderá se candidatar também, o que ira ampliar e muito as possibilidades".
Questionado sobre a efetividade das PPPs, o secretário explicou os pagamentos do Estado ao serviço privado. “Para mim o modelo ideal para a saúde são as OSSs. Nas PPPs o Estado paga a remuneração dos investimentos do capital privado. O grande problema é passar as OSSs para autarquias e vice-versa”.