Diálise: o que falta para o Brasil avançar?

A Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) realiza pelo quinto ano consecutivo a Campanha Vidas Importam – A Diálise Não Pode Parar 2022 e o SindHosp está apoiando a iniciativa.

O tema da campanha deste ano é “Eu voto pela vida. Mais valor para a diálise!” E o ‘Dia D’ será celebrado em 25 de agosto.

O SindHosp convida toda a categoria para integrar essa mobilização.

Em segundos, é possível expressar apoio e engrandecer essa luta. Além de apoiar ações presenciais organizadas por Associações, também é importante compartilhar publicações nas redes sociais com a #ADialiseNaoPodeParar.

O engajamento nas redes é importante para fortalecer o diálogo entre instituições, pacientes e órgãos públicos. Por isso, a Associação conta com o apoio da categoria principalmente no dia 25 de agosto, das 9h às 12h, com postagens acompanhadas da hashtag.

Com amplitude nacional, a ABCDT está liderando uma série de ações para alertar o país sobre a crise.

As iniciativas visam propor soluções no âmbito federal, estadual e municipal visando desenvolver a qualidade assistencial.

Um desafio ainda maior na pandemia

Entre 2018 e 2022 a inflação da Saúde reduziu drasticamente o poder de compra das clínicas, afinal, o aumento nos preços dos insumos impactou diretamente o teto de gastos das instituições.

Nesse ano, mais um desafio: a falta de soro fisiológico no País, item essencial para o tratamento e escasso em 2022.

Assim, ao final dessa conta, o paciente acaba sendo o alvo mais prejudicado.

A ABCDT analisa que a queda na capacidade de aquisição de insumo das clínicas de diálise tem como principal efeito a correção monetária.

 “A inflação ao longo desses quatro anos corroeu o poder de compra e acentuou os problemas do setor que hoje ameaçam o tratamento de pelo menos 144 mil brasileiros”, denuncia a Associação.

Desse modo, a ABCDT defende uma remuneração adequada para esse tratamento de alta complexidade.

Proposições da ABCDT

  • Reajuste da Tabela SUS da Diálise em 2023 em 32,07%;
  • Mais Estados da Federação fazendo o cofinanciamento local da diálise (hoje apenas RJ, SC e MS).

Dessa forma, a ABCDT espera colocar um ponto final no gargalo da inflação de produtos, na remuneração insuficiente e em virtude da pandemia, nos custos adicionais da covid-19.

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