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Nova pesquisa SindHosp indica aumento de Covid-19, mas casos têm menor gravidade

Pesquisa inédita e completa do SindHosp, que reuniu 90 hospitais privados do estado de São Paulo, representando cerca de 25% da amostra de hospitais associados do sindicato revelou aumento dos atendimentos de pacientes com suspeita Covid-19, mas a maioria não evoluiu para internação.

Nos últimos 15 dias, 39% dos hospitais tiveram aumento de 21% a 30% nos atendimentos de pacientes com suspeita de Covid-19 e em 31% dos serviços de saúde esse aumento ficou entre 11% e 20%.

No entanto, a maior parte dos hospitais (73%) relata que as internações de pacientes Covid cresceram pouco e o aumento é de até 5% tanto em leitos de UTI como 5% também em leitos clínicos.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, os resultados indicam que a maioria dos casos suspeitos não evolui para internação, demonstrando menor gravidade.

“Avaliamos que os casos evoluem sem gravidade, não necessitando de internação hospitalar. Mas ratificamos a necessidade de que a população use máscara em locais com aglomerações, mantenha o protocolo de segurança à saúde com a lavagem de mãos e cumpra o calendário de vacinação”, destaca o médico.

A pesquisa do SindHosp foi realizada no período de 11 a 21 de novembro.

90 hospitais privados do estado de São Paulo participaram do levantamento, sendo 77% do interior e 23% da capital.

“Existe realmente maior circulação do vírus nesse momento, o que demanda atenção para cuidados sanitários, no entanto, o volume de internações ainda é baixo”, avalia Balestrin.

Também a Covid, de acordo com a pesquisa, é o atendimento que tem prevalecido nos hospitais.

49% dos atendimentos referem-se ao coronavírus, sendo 13% da assistência relacionados a crianças com Influenza e 10% de Influenza em adultos.

A pesquisa perguntou ainda se houve aumento de internações de crianças com síndromes respiratórias nos últimos 15 dias.

3% dos hospitais relataram aumento de até 5% enquanto 29% informaram evolução de 6% a 10% nesse tipo de atendimento.

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Maioria dos hospitais relata predominância de idosos nas UTIs Covid

Pesquisa realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo com 72 hospitais privados no estado detecta que em 76% dos hospitais predominam pacientes internados em UTI Covid na faixa etária entre 60 a 79 anos e 12% informam ocupação de UTI com pacientes acima de 80 anos.

A pesquisa foi feita no período de 07 a 14 de março com 72 hospitais privados, que somam 7.937 leitos dos quais 1.650 destinados a UTI adulto e 168 leitos de UTIs pediátricas. São 22% localizados na capital e 78% no interior paulista.

A prevalência de idosos nas UTIs Covid-19 justifica proposta do governo de iniciar a aplicação da quarta dose da vacina nesse público.

Tabela demonstra faixa etária mais frequente em pessoas internadas por Covid-19 nos leitos de UTI de hospitais privados em São Paulo

Maioria tem ocupação de leitos UTI e clínicos abaixo de 20%

O levantamento do SindHosp revela ainda queda substancial na internação de pacientes em UTIs Covid. 67% dos hospitais informam ocupação de leitos de UTI para Covid de até 20%, sendo que na pesquisa realizada em fevereiro (01 a 09/2/22) eram apenas 18% dos hospitais que tinham ocupação de até 20%.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, conclui-se que mesmo com o último feriado, as contaminações e internações diminuíram por conta do alto índice de vacinação.

Tabela demonstra percentual de leitos de UTI pediátrica ocupados por pacientes com Covid-19 em hospitais privados de São Paulo

Também a internação de crianças em UTI Covid-19 está baixa: 96,7% dos hospitais da pesquisa que possuem UTIs pediátricas relatam ocupação de até 20%.

As internações em leitos clínicos também é baixa neste momento: 72% dos hospitais possuem menos de 20% dos leitos clínicos Covid ocupados. Neste tipo de leitos, 45% dos pacientes têm de 60 a 79 anos e 44% encontram-se na faixa de 51 a 59 anos.

No setor de urgência/emergência, 49% dos atendimentos referem-se a pacientes na faixa etária de 30 a 50 anos e 35% na faixa de 60 a 79 anos.

Outro dado relevante: 93% dos hospitais informam que têm capacidade instalada para aumentar os leitos destinados à Covid-19.

Maior problema nos hospitais ainda é o afastamento de profissionais

48% das instituições que responderam ao levantamento informam que o maior problema enfrentado no atendimento a pacientes com Covid-19 é o afastamento de equipe multiprofissional de saúde por problemas de saúde, sendo que mais da metade registra afastamento entre 6% e 10%.

Por outro lado, o índice de cancelamento de cirurgias eletivas está baixo: 58,5% dos hospitais relatam até 20% de cancelamentos enquanto 41,5% afirmam que não está havendo cancelamento.

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