Segundo dados do IMS Health compilados pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), as vendas de medicamentos no varejo farmacêutico nacional superaram as expectativas ao longo do primeiro trimestre e cresceram 12%, na comparação anual, para R$ 10,7 bilhões. No mesmo intervalo do ano passado, o crescimento havia sido de 14%, com faturamento de R$ 9,6 bilhões.
A indústria trabalhava com expectativa de redução do ritmo de expansão no início deste ano, uma vez que importantes setores industriais têm registrado queda no faturamento e o nível de emprego, que tem impacto direto nas vendas das farmácias, também mostra retração. A taxa de 12%, porém, veio melhor do que o esperado.
“Mesmo nesse momento de dificuldade na economia, a indústria farmacêutica está apresentando um crescimento praticamente estável e muito acima de outros setores. Isso já aconteceu em outras crises, porque os medicamentos são produtos de primeira necessidade”, disse o presidente-executivo da Interfarma, Antônio Britto. “Contudo, não descartamos a possibilidade de haver um impacto negativo no futuro”, acrescentou.
Em 12 meses até março, as vendas do mercado farmacêutico varejista no Brasil somaram R$ 43,1 bilhões, alta de 11,4% na comparação com os R$ 38,7 bilhões faturados em igual intervalo anterior ¬ em linha com o crescimento de dois dígitos verificado nos últimos anos.
De acordo com o IMS Health, medicamentos similares representaram 48% do faturamento das farmácias brasileiras em 12 meses até março, enquanto os remédios de marca responderam por 39% das vendas e os genéricos, 13%.
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