14 de fevereiro de 2014

Levantamento da USP mostra relação entre médicos e indústria

Pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) com 300 médicos que assistem pacientes com o vírus HIV no Estado de São Paulo revela que 64% desses profissionais de saúde tiveram alguma relação com empresas farmacêuticas. O estudo, do professor Mário Scheffer, analisou a interação entre médicos e empresas produtoras de medicamentos antirretrovirais (ARVs) no contexto de uma política pública universal de tratamento do HIV e da Aids. O pesquisador defende maior divulgação das diretrizes clínicas do Ministério da Saúde para orientar os médicos de forma mais adequada na escolha dos medicamentos.
 
O trabalho é descrito em artigo publicado na revista "São Paulo Medical Journal", editada pela Associação Paulista de Medicina. Foram realizadas entrevistas estruturadas, por meio telefônico, em amostra probabilística de 300 médicos de uma população de 2.361 profissionais que assistem pacientes com HIV e Aids no Estado de São Paulo.
 
"Aproximadamente 218.000 pessoas estavam em tratamento com ARVs na rede pública de saúde no Brasil no final de 2013 e, em média, são identificados 38.000 novos casos de infecção pelo HIV por ano, o que gera aumento progressivo do número de pessoas que passarão a receber ARVs", afirma o professor do Departamento de Medicina Preventiva.
 
"Em 2013 foi lançada nova política que prevê a antecipação do tratamento. Calcula-se que pelo menos mais 100.000 pacientes iniciem tratamento", completa.
 
De acordo com Scheffer, o programa público brasileiro de tratamento da Aids deve considerar o potencial de influência das empresas farmacêuticas na prescrição dos médicos. "Isto é ainda mais necessário em um momento de ampliação do uso de antirretrovirais, com a política de antecipação do tratamento para todos as pessoas diagnosticadas HIV-positivas e diante do potencial uso dos medicamentos na prevenção (profilaxia pré e pós exposição)", ressalta.
 
O grande consumo de ARVs no Brasil , inserido em uma política pública de acesso universal, faz com as empresas farmacêuticas acionem as mais variadas estratégias de promoção, atividades informativas e de persuasão com o objetivo de induzir à prescrição, dispensação, aquisição pelo poder público e utilização de seus medicamentos. "Neste sentido, o médico prescritor de ARV, que conta com o auxílio de diretrizes clínicas produzidas pelo programa governamental, mas também goza de autonomia profissional no momento da prescrição, passa a ser alvo prioritário do marketing promocional das empresas", afirma o professor da FMUSP.
 
Relação com empresas
 
Cerca de dois terços (64%) dos médicos que prescrevem ARVs declararam que tiveram alguma relação com empresas farmacêuticas, sendo mais frequentes o recebimento de publicações (54%), visita de propagandistas (51%) e de objetos de pequeno valor (47%). Com menor expressividade, declararam receber almoços ou jantares (27%), viagens para congressos nacionais (17%) e internacionais (7%), convites para participar ou conduzir pesquisa clínica (15%).
 
"A oferta e o recebimento de benefícios são mais expressivos conforme aumenta o tempo de experiência do médico com o tratamento de HIV e aids, o volume de pacientes e a idade", conta o pesquisador. "Também são mais significativos entre os médicos especialistas em infectologia."
 
No Brasil, os medicamentos ARVs não são comercializados no mercado, integram um programa público de distribuição gratuita no SUS e estão inseridos em diretrizes clínicas atualizadas periodicamente e aceitas pela comunidade médica.
 
"Por outro lado, os ARVs dependem de prescrição médica, vários desses medicamentos concorrem na mesma indicação terapêutica e constantemente são lançados novos produtos de marca patenteados, fazendo com que as empresas produtoras lancem mão de todos os recursos disponíveis para a conquista do mercado", diz Scheffer.
 
O professor ressalta que no Brasil é incipiente o debate sobre os valores éticos que permeiam a relação entre os médicos e as empresas que fabricam e comercializam medicamentos.
 
"Também são tímidas as iniciativas na direção do aprimoramento da regulação da interação entre prescritores e indústria farmacêutica. O Código de Ética Médica, atualizado em 2010, as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são insuficientes", alerta.
 
"A maior divulgação e implementação das diretrizes clínicas do Ministério da Saúde para prescrição de ARVs é um dos caminhos para a garantia de que os médicos tomarão decisões exclusivamente de acordo com as credenciais científicas dos medicamentos, as recomendações padronizadas por um programa de saúde pública e as necessidades de saúde do paciente", conclui Scheffer.
 
O trabalho foi realizado no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e contou com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), na modalidade Auxílio à Pesquisa.

Firmado acordo com Sindicato dos Médicos de Campinas

O SINDHOSP firmou convenção coletiva de trabalho com o  Sindicato dos Médicos de Campinas e região, com data-base em 1º/9, referente o período de 2013-2014.
 
Veja as principais cláusulas do acordo:
 
CLÁUSULA 1ª – REAJUSTE SALARIAL
Fica estabelecido o reajuste salarial, da ordem total de 6,5% (seis e meio por cento), a incidir sobre os salários de setembro/2012, a serem pagos a partir de 01 de setembro de 2013.
 
Parágrafo 1º – Serão compensadas todas as antecipações legais, convencionais ou espontâneas concedidas entre 1º/9/2012 e 31/8/2013, excluídos os aumentos decorrentes de promoção, transferência, vantagem pessoal ou equiparação salarial.
 
Parágrafo 2º – As eventuais diferenças salariais oriundas da presente Norma Coletiva de Trabalho poderão ser pagas, sem qualquer tipo de multa ou acréscimo, por ocasião do pagamento dos salários do mês de fevereiro/2014 e março/2014, ou seja, até o 5º dia útil de março/2014 e o 5º dia útil de abril/2014.
 
CLÁUSULA 22 – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL:
As empresas deduzirão de cada médico empregado, a título de Contribuição Assistencial, a importância correspondente de 4% (quatro por cento) do salário base, sendo que o percentual deverá ser descontado da folha de pagamento do mês de fevereiro/2014, com repasse ao Sindicato Profissional até o dia 10 de março de 2014, considerando a proporcionalidade da jornada de trabalho efetuada, que deverá ser recolhida sem limite junto ao Banco Itaú, Agência 8786, conta nº07038-6, conforme instruções a serem envidas por esse Sindicato Suscitante.
 
Parágrafo 1º – O referido desconto assistencial é subordinado a não oposição do médico, manifestado pessoalmente perante o Sindicato Profissional (Sindimed) até 10 (dez) dias antes do primeiro pagamento reajustado, observando-se o Precedente Normativo nº119 do C. TST.
 
Parágrafo 2º – A não observância ao disposto da cláusula acima por parte do Empregador implicará na imposição de multa de 2% (dois por cento), a incidir sobre o débito atualizado monetariamente pela variação do INPC ou índice que o suceda.
 
CLÁUSULA 32 – VIGÊNCIA:
A presente Convenção Coletiva de Trabalho terá vigência de 1 (um) ano, com início em 1º de setembro de 2013 e término em 31 de agosto de 2014, para todas as cláusulas.
 
A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos interessados no site do SINDHOSP, www.sindhosp.com.br, ícone convenções coletivas de trabalho.
 
Base Territorial: Aguai, Águas de Lindóia, Águas da Prata, Águas de São Pedro, Ajapí, Americana, Amparo, Analândia, Angicó, Araras, Arcadas, Artêmis, Arthur Nogueira, Astropéia, Assissência, Aterrado, Aurora, B. Alegre, Babilônia, Baguaçu, Barão de Ataliba Nogueira, Batovi, Bento Carvalho, Bicaba, Brigada Mendes, Butiá, Cabras, Cabreúva, Cachoeira de Emas, Caconde, Caiubi, Camacuá, Campinas, Campo Alegre, Campo Limpo, Canoas, Capivari, Cardeal, Carlos Gomes, Casa Branca, Cascata, C. de Pinhal, Charqueada, Cillos, Cocais, Comendador Guimarães, Conchal, Conselheiro Laurindo, Cordeirópolis, Coronel Correa, Corrego Fundo, Corumbataí, Cosmópolis, Costa Pinto, Costina, Currupira, Descalvado, Descampado, Divinolândia, Dourados, Doutor José Eugênio, Doutor Lacerda, Eleotério, Elias Fausto, Emas, Engenheiro Coelho, Engenheiro Gomide, Ermida, Estiva, Estrela, Faveiro, Ferraz, Floresta, Gerivá, Graúna, Gramínea, Guamium, Holambra, Hortolândia, Ibó, Igaraí, Indaiatuba, Ipê, Ipeuna, Iracemápolis, Itapi, Itapira, Itaquara, Itaguari da Serra, Itaipu, Itatiba,Itirapina, Itobi, Itú, Itupeva, Jacaré, Jarinú, Jerônimo, João Egídio, Jundiaí, Lagoa Branca, Laranja Azeda, Leme, Limeira, Lindóia, Loreto, Louveira, Mato Seco, Mocóca, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Mombuca, Monte Alegra do Sul, Monte Mor, Monte Serrat, Moraes Salles, Morungaba, Mota Paes, Nova Elusa Nova Odessa, Orissanga, Pádua Salles, Pântano, Papagaios, Paraisolândia, P. Lima, Paulínia, Pedreira, Pimenta, Piracicaba, Pirassununga, Porto Ferreira, Procópio Carvalho, Quilombo, Quirino, Rafard, Recreio, Remanso, Ribeirão Bonito, Ribeirão do Vale, Rio Claro, Rio das Pedras, Samambaia, Sampaio Vidal, Saltinhos, Salto, Santa Bárbara D’Oeste, Santa Clara, Santa Cruz da Conceição, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Gertrudes, Santa Olivia, Santa Rita do Passo Quatro, Santa Silveira, Santa Terezinha de Piracicaba, Santa Veridiana, Santo Antonio da Posse, Santo Antonio do Jardim, Santo Inácio, São Carlos, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, São Pedro, São Sebastião da Grama, Serra Negra, Sete Quedas, Socorro, Souza Queiroz, Sumaré, Taquaral, Tamanduá, Tambaú, Tapiratiba, Tatú, Tibúrcio, Tijuguaba, Tobi, Três Pontas, Tupi, Ubá, Urutuba, Valinhos, Vargem Grande do Sul, Varejão, Várzea Paulista, Venerando, Vinhedo, Visconde do Rio Claro, Xadrez.
 

Risco para a qualidade dos serviços laboratoriais

Os reajustes propostos pelas operadoras de planos de saúde não são suficientes para os laboratórios assegurarem a manutenção dos serviços oferecidos. Esta é a opinião de 85% dos laboratórios que responderam até uma pesquisa da SBPC/ML (ainda em andamento) sobre a situação dos contratos com as operadoras. Os outros 15% dizem que os reajustes asseguram parcialmente.
 
Para 67% dos que responderam, um percentual muito pequeno dos contratos (de 1% a 10%) está de acordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde suplementar (ANS). As normas incluem cláusulas de reajustes a serem usadas se não houver acordo em negociações anuais.
 
Outra constatação da pesquisa é que 86% dos que responderam afirmam que a ANS deve mediar e regular os contratos. Entre as justificativas está a necessidade de manter equilíbrio nas negociações porque os laboratórios estão em desvantagem e sofrem ameaças de descredenciamento. Além disso, segundo a pesquisa, a participação da ANS seria importante para forçar as operadoras a respeitarem as regras estabelecidas pela Agência.
 
Lançada no site da SBPC/ML em janeiro, a pesquisa online e anônima tem o objetivo de evidenciar a situação dos contratos enviados pelas operadoras aos laboratórios clínicos.
 
"A SBPC/ML defende uma maior intervenção da ANS na regulação do setor através da contratualização, valorização por parte das operadoras da qualificação dos laboratórios, criação de regras claras e justas relacionadas às glosas praticadas pelas operadoras e o tão sonhado reajuste das tabelas de valores que permanecem sem aumento há aproximadamente 20 anos", diz o diretor de Defesa Profissional da SBPC/ML, Vitor Pariz.
 
Segundo ele, a falta de reajustes ocasiona queda na qualidade dos serviços e redução da rede assistencial, o que pode onerar ainda mais a cadeia de saúde em um curto prazo de tempo. "Os laboratórios estão muito pressionados operando, inclusive, com margens negativas", alerta o diretor da SBPC/ML.
 

Samaritano promove evento gratuito sobre PET-CT

O Instituto de Conhecimento, Ensino e Pesquisa (ICEP-HS) do Hospital Samaritano de São Paulo promoverá, entre os dias 20 e 22 de fevereiro, um evento gratuito sobre PET-CT e suas novas aplicações e indicações revisitadas. Dividido em três grandes áreas – Cardiologia (20/2), Neurologia (21/2) e Oncologia (22/2), o evento conta com a participação de renomados especialistas e convidados internacionais.
 
Atualmente, o PET-CT é o mais preciso dos exames para detecção de câncer, doenças do coração, e tem grande auxílio no diagnóstico de várias doenças neurológicas. Os PET-CTs são equipamentos híbridos, ou seja, que congregam no mesmo equipamento duas modalidades diagnósticas por imagem, constituem uma grande inovação tecnológica e apontam para o futuro do diagnóstico em medicina.  São capazes de adquirir imagens funcionais/metabólicas do PET (tomografia por emissão de pósitrons) associadas com imagens anatômicas da TC (tomografia computadorizada). “Este evento no Hospital Samaritano vem mostrar o que existe de mais atual nas aplicações do exame nestas áreas. São estudos, pesquisas e resultados promissores que melhoram a detecção e a prescrição do tratamento”, destaca Marília Marone, coordenadora de Medicina Nuclear do Hospital Samaritano e do evento.
 
O módulo de Cardiologia vai apresentar como grande novidade o uso de PET-CT com Rubídio-82 como marcador na avaliação de alguns eventos cardíacos importantes, como a Perfusão Miocárdia Regional. Neste caso, o cardiologista terá dados muito esclarecedores sobre a real condição do coração, permitindo uma tomada de decisão mais sólida se o paciente requer tratamento clínico (apenas medicações) ou tratamento cirúrgico (cirurgia de revascularização miocárdica ou angioplastia de artéria coronária com colocação de stent). Outra indicação é a avaliação de forma direta e não invasiva do Fluxo Sanguíneo Miocárdico Regional e a Reserva Coronaria, que só pode ser feita com PET-CT e permite um diagnóstico de doença coronariana muito precocemente, auxiliando na toma da de medidas para reduzir o futuro de eventos cardíacos que podem ser fatais.  
 
Neste módulo, segundo o coordenador do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano, Roberto Cury, também será discutida a importância do exame para o diagnóstico de Viabilidade do Miocárdio. Quando o paciente sofre um infarto agudo do miocárdio parte do músculo cardíaco pode realmente sofrer dano irreversível, mas, parte deste músculo pode estar viva e necessitando ser revascularizada para sobreviver. “A detecção se este músculo está morto ou vivo pode ser feita através do PET-CT, desta vez utilizando outro radiofármaco, a glicose marcada com flúor-18  ou FDG. O exame permite avaliar se a área que sofreu infarto  está consumindo glicose, o que é um sinal de que ela está viva e que precisa ser recuperada através da cirurgia. O benefício para os pacientes é muito grande, pois esta área que sofreu infarto pode voltar a funcionar e melhorar os sintomas de falta de ar, dor no peito, além de melhorar a sobrevida”, destaca Cury. O módulo de Cardiologia acontece no dia 20 de fevereiro.
 
O módulo de Neurologia, que acontece dia 21 de fevereiro, terá como tema principal “Novas tecnologias de neuroimagem definindo o diagnóstico neurológico”. O destaque fica para a apresentação de Thomas Gennarelli, professor da Universidade George Washington (EUA), um dos nomes internacionais mais importantes na área de traumatismo cranioencefálico. Ele foi um dos pioneiros a descrever os mecanismos fisio-patológicos que levaram à compreensão da lesão axonial difusa (LAD). Vai apresentar no evento as novas tecnologias de neuroimagem funcional que levaram a uma nova classificação do LAD. “O módulo ainda abordará a importância do PET-CT nas epilepsias, doenças neurodegenerativa que afetam a cognição (demências e doenças de Alzheimer) e neuro-oncologia”, afirma Renato Anghinah, coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano.
 
Já no módulo de Oncologia, que encerra o evento no dia 22 de fevereiro, será abordado o uso do PET-CT em Linfomas. Destaque para a presença de Andrea Gallamini, da Itália, que coordena os mais importantes estudos cooperativos europeus nesta área. “Inclusive, o professor Gallamini trará para o Brasil uma proposta de estudo multicêntrico internacional, do qual ele é o investigador principal, sobre o aspecto quantitativo do PET/CT na avaliação prognóstica dos Linfomas”, afirma Carlos Sérgio Chiattone, especialista do Núcleo de Oncologia do Hospital Samaritano e coordenador científico do módulo de Oncologia do evento.
 
Chiattone ressalta que um dos mais relevantes avanços  no tratamento dos linfomas foi a introdução do PET-CT. A tecnologia é útil na avaliação inicial da doença, permitindo que o estadiamento seja mais acurado e auxilia, no final da terapêutica, uma avaliação mais sensível da resposta obtida pelo tratamento. “No entanto, além destas indicações, o PET-CT tem-se mostrado muito útil na avaliação prognóstica dos linfomas. Esta é, sem dúvida, uma nova ferramenta na orientação do tratamento. O valor prognóstico da negativação do PET-CT após apenas dois ou três ciclos da quimioterapia (PET-CT interim) tem um impacto muito importante no prognóstico do paciente. Este fenômeno é visto tanto no Linfoma de Hodgkin quanto em diversos subtipos de linfomas não-Hodgkin”, destaca.
 
 
Serviço
PET-CT – Novas aplicações e indicações revisitadas
De 20 a 22 de fevereiro de 2014
Local: Auditório do Hospital Samaritano (Rua Conselheiro Brotero, 1486 – São Paulo)
Realização: ICEP- HS (Instituto de Conhecimento, Ensino e Pesquisa do Hospital Samaritano) 
Informações e inscrições: icep.eventos@samaritano.org.br ou (11) 3821-5719/5840
 
 
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