29 de maio de 2014

Rede de Reabilitação Lucy Montoro é inaugurada em Santos

Em maio de 2014, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro completa seis anos de existência. Desde sua inauguração inúmeras melhorias vêm sendo realizadas visando a qualidade de vida das pessoas com deficiência. A mais recente é a inauguração da unidade Santos, nessa quinta-feira (29/5). 
 
Um dos destaques no último ano foi a inauguração do primeiro Laboratório de Robótica e Neuromodulação aplicados à Reabilitação, na capital. São José dos Campos, Mogi Mirim e São José do Rio Preto também receberam equipamentos de robótica para complementar os Programas de Reabilitação, mantendo a excelência no atendimento e o compromisso com a sociedade. Além da unidade Santos, até o fim de 2014 está prevista a inauguração da unidade de Marília. 
 
As conquistas não param por aí. Na capital, as unidades da Rede Lucy que compõem o Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IMREA HCFMUSP) estão em busca da certificação internacional na área de reabilitação, a CARF. As unidades da Capital são Vila Mariana, Clínicas, Lapa, Umarizal e Morumbi.
 
A inauguração da unidade Santos contou com a dispensação de órteses e próteses. Participaram a secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Linamara Rizzo Battistella; o secretário estadual da Saúde, David Uip; e o governador Geraldo Alckmin. 
 
Serviço
Centro de Reabilitação Lucy Montoro – Unidade Santos 
Endereço: Rua Alexandre Martins,72 – Santos-SP
Mais informações no site: www.redelucymontoro.org.br
 

Governo muda cronograma: eSocial fica para 2015

O governo adiou pela quinta vez o cronograma do eSocial e jogou para 2015 a obrigatoriedade de adesão ao novo sistema. Também conhecido como folha de pagamento digital, ele unifica em um ambiente online todas as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas que as empresas são obrigadas a enviar ao governo. Agora, a previsão é de que o sistema comece a funcionar em junho do ano que vem – primeiro, só para as grandes empresas. 
 
O cronograma para as demais empresas ainda está em discussão, assim como as regras, que deverão ser simplificadas. No futuro, o eSocial será obrigatório para todas as empresas do país, desde os Microempreendedores Individuais.
 
O adiamento foi formalizado em reunião do governo com as empresas que participam da implementação do projeto e a Fenacon, entidade que representa as empresas de contabilidade. "É um projeto de primeiro mundo, mas que vai ser implementado num país de terceiro mundo. Então nós pedimos mais tempo e o governo atendeu", diz Valdir Pietrobon, diretor da Fenacon. O eSocial envolve mudanças organizacionais e na maneira como as informações circulam dentro das empresas.
 
O governo ainda não oficializou o novo calendário, mas a ideia é que o eSocial seja adotado de maneira gradual. Até junho deste ano deve ser lançado um manual que vai orientar a inclusão dos dados. Após isso, um ambiente de testes será disponibilizado em um prazo de até seis meses. Lá, as grandes empresas deverão começar a inserir os dados. Só após seis meses de testes é que o eSocial valerá de vez. Na prática, a obrigatoriedade virá só a partir de junho de 2015.
 
A implementação do eSocial foi marcada por muitas idas e vindas. Em 17 julho do ano passado, o Ato Declaratório Executivo nº 5 aprovou o leiaute do eSocial, ou seja, as regras para funcionamento do sistema, e instituiu a data de janeiro de 2014 para a adesão ao sistema. Esse prazo inicial foi adiado posteriormente, mas sem divulgação oficial, para abril deste ano. Segundo fontes, havia depois o plano de prorrogar a adesão para junho deste ano. Depois, a data foi postergada para outubro e, agora, para o meio do ano que vem.
Uma projeção conservadora da Receita Federal aponta que a arrecadação terá um incremento de R$ 20 bilhões por ano com o eSocial. Isso porque o novo sistema vai aumentar a fiscalização, ao facilitar o cruzamento de dados.
 
O projeto do eSocial tem participação da Receita Federal, Previdência Social, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Conselho Curador do FGTS.
 
 

Alvorada participa de estudo da Harvard Business School

O Hospital Alvorada, especializado em ortopedia e no atendimento médico nas regiões central e sul da capital paulista, é a primeira instituição brasileira a participar de um estudo organizado pelo Instituto para Melhoria da Saúde (IHI, na sigla em inglês), em parceria com especialistas da Harvard Business School, que visa definir as melhores práticas para a implantação de próteses de joelho e quadril. De acordo com o IHI, até 2030 o número de artroplastias totais de joelho aumentará 673% no mundo, correspondendo a 3,48 milhões de cirurgias por ano. Já as próteses totais de quadril devem crescer 174%, sendo 572 mil intervenções.
 
“Hoje nossos indicadores clínicos estão entre os melhores do mundo. Realizamos aproximadamente 40 cirurgias de prótese de quadril e joelho por mês”, destaca Fernando Moisés José Pedro, diretor técnico do Hospital Alvorada. Ao todo, 31 instituições hospitalares de todo o mundo participam do projeto Joint Replacement Learning Community (JRLC), que teve início em janeiro deste ano.
 
Os casos com indicação para estas cirurgias vão desde artrose (desgaste das articulações) até osteonecrose (quando há a decomposição do osso, por conta de má circulação sanguínea). Em ambas as situações são colocadas próteses, que podem ser de metal ou cerâmica, para corrigir os problemas. A importância destes procedimentos é refletida no seu índice de eficácia, na casa de 90%. Nestas situações, pacientes retomam suas funções locomotoras e voltam a ter uma vida normal e sem dores.
 
Harvard Business School
Em agosto de 2013, o Hospital Alvorada se inscreveu para participar do estudo de próteses de joelho e quadril e foi um dos selecionados entre as mais de 150 instituições hospitalares que se cadastraram para participar do projeto. “Estamos muito empolgados em fazer parte desta ação. É uma excelente oportunidade de estreitar relações e trocar experiências, não apenas no que se refere ao cuidado dos pacientes submetidos a essas cirurgias, mas também para aprimorar nossas condutas na rotina do hospital”, conta o diretor.
 
Após quatro meses do início do Joint Replacement Learning Community, seis hospitais foram convidados a expor suas melhores práticas cotidianas. O Hospital Alvorada apresentou a melhor fase de reabilitação intra-hospitalar entre todas as instituições participantes do projeto. A instituição obteve nível de excelência no que se refere ao método de fisioterapia praticado para a recuperação do paciente.
 
O JRLC é composto por grupos de estudo que analisam possibilidades de reduzir os custos e melhorar a qualidade das cirurgias de prótese de quadril e joelho. As discussões são feitas por meio de teleconferências mensais e encontros presenciais na Universidade de Harvard.
 
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