10 de setembro de 2014

Regional de Sorocaba realiza curso

Gestores, administradores e profissionais responsáveis pelas contas médicas de clínicas e hospitais de Sorocaba estiveram no curso “Dez passos para um faturamento eficaz”, realizado na regional de Sorocaba, em 4 de setembro. 
 
A palestrante foi a médica Giuseppina Pellegrini, que possui MBA em Gestão em Planos de Saúde, atua como consultora em serviços de saúde e é professora universitária. Como auditora médica, ela possui a expertise necessária para orientar os prestadores em como realizar os procedimentos de maneira mais segura, evitando glosas e garantindo o recebimento mais rápido dos valores das faturas médicas.  
 
Segundo ela, “a interação entre os departamentos leva ao faturamento correto”. Giuseppina abordou a atribuição de cada área envolvida com as contas médicas, desde a recepção até a equipe que efetivamente enviará as faturas para os planos de saúde, passando pela enfermagem e também pelo setor comercial. Conforme sua orientação, quanto mais ajustados estiverem os acordos comerciais, menor chance de glosas terá a instituição. 
 
Insuficiência de pessoal, de recursos econômicos e de materiais, locais e equipamentos inadequados e administração antiquada são fatores que, certamente, contribuem para o mau resultado dos faturamentos. A palestrante ainda abordou o passo a passo das guias TISS, falou sobre como elaborar o faturamento sobre os honorários médicos e sobre como elaborar o melhor organograma.
 

Para verificar a agenda de cursos do SINDHOSP, acesse o site do IEPAS, www.iepas.org.br

Segurança do paciente foi tema de curso em Santos

Já é obrigatório, no país, que os serviços de saúde possuam Núcleos de Segurança do Paciente, que estabeleçam Programas de Segurança do Paciente e que notifiquem os eventos adversos, segundo determina a RDC 36 de 2014, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
 
Daí a importância do tema abordado em palestra realizada na regional de Santos do SINDHOSP, sob a tutela de professora doutora Maria de Jesus Castro S. Harada, enfermeira pela Unifesp, membro do Grupo Técnico de Segurança do Paciente e Qualidade nos Serviços de Saúde da Anvisa e autora dos livros “O erro Humano e a segurança do paciente” e “Dia a dia segurança do paciente”, entre outros.
 
Segundo a palestrante, os enfermeiros são os verdadeiros guardiões da segurança do paciente nos hospitais, uma vez que são eles os responsáveis pelo contato direto com o paciente. A complexidade e a multiplicidade da atividade, no entanto, pode induzir ao erro, se combinada ao estresse, a jornadas extensivas ou à falta de preparo técnico dos profissionais.
 
Adotar as práticas baseadas em evidências garante a diminuição dos erros, segundo inúmeras pesquisas. A prescrição informatizada, por exemplo, reduz em 81% os erros de medicação. A adoção de protocolos para cateter venoso central reduz em 92% as infecções. Estes e outros dados foram apresentados por Maria de Jesus Castro, evidenciando o que já se sabe em teoria: a qualidade do atendimento hospitalar depende da prática da segurança do paciente. Tem sido um desafio, no entanto, reduzir os números de eventos adversos, segundo ela.
 
Dicas como evitar a dependência da memória no desempenho das atividades, reduzir o número de interrupções durante determinadas tarefas, rever e simplificar processos e seguir protocolos ajuda bastante no bom desempenho das atividades.
 
Para consultar a programação dos próximos cursos promovidos nas regionais do SINDHOSP, acesse o site do IPEAS, www.iepas.org.br
 

SINDHOSP orienta sobre a NR 32

Representantes das casas de saúde e de hospitais estiveram no último dia 10/9 na sede do SINDHOSP para discutir detalhes da Norma Regulamentadora nº 32, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que versa sobre “Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde”.

A advogada Lucinéia Nucci, do departamento Jurídico do SINDHOSP, chamou a atenção para a importância de capacitar os diversos profissionais a utilizar corretamente os equipamentos de proteção individual (EPI), bem como cumprir normas estabelecidas pelos hospitais.

“Para ser considerado equipamento de proteção individual, o equipamento deve estar previsto no anexo I da NR 6 e possuir o certificado de aprovação (CA), emitido pelo MTE”, explicou a advogada.

Já o coordenador do departamento de Saúde Suplementar do SINDHOSP, Danilo Bernik, deu orientações sobre a utilização da Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS), que vem sendo implantada para estabelecer um padrão terminológico a fim de facilitar a interoperabilidade entre operadoras e prestadores de serviços de saúde, inclusive com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Bernik discorreu sobre os impactos e as alterações no relacionamento operacional e comercial entre as operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviços.

error: Conteúdo protegido
Scroll to Top