16 de setembro de 2014

Farmácias poderão aplicar e comercializar vacinas

Entra em vigor, em 24 de setembro, uma lei que permite que farmácias e drogarias comercializem e apliquem injeções e vacinas. As regras tornam esses estabelecimentos em unidades de assistência à saúde.
 
De acordo com nota divulgada pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF), as farmácias poderão dispor, para atendimento imediato à população, de vacinas e  soros que atendam o perfil epidemiológico da região demográfica. A lei ainda estipula que um farmacêutico esteja presente durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento.
 
Segundo o presidente do CRF, Pedro Eduardo Menegasso, a aplicação de vacinas nas farmácias ajudará no acesso aos produtos.
 
? Esse serviço é de grande relevância em termos de saúde pública, inclusive para atendimento de urgências, visto que é o estabelecimento de saúde mais próximo da população.
 
Câmara obriga farmácia a ter farmacêutico em tempo integral   
A norma também define a assistência farmacêutica como “um conjunto de ações e de serviços que visam assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, proteção e recuperação da saúde em estabelecimentos públicos e privados que desempenham atividades farmacêuticas”.

Saúde libera R$ 41,7 milhões para cirurgias eletivas

O Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 41,78 milhões para a realização de cirurgias eletivas em todo o País. São cirurgias de média complexidade que podem ser agendadas com antecedência nos serviços de saúde, como catarata, tratamento de varizes e retirada de amígdalas.
 
Ao todo, 254 municípios de 22 estados contarão com o reforço financeiro do governo federal para atender a população. A Portaria 2.051, que estabelece o recurso, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e já está em vigor.
 
Essa é a terceira portaria do Ministério da Saúde em 2014 a autorizar o repasse de recursos para a realização de cirurgias eletivas. A primeira foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) no dia 19 de maio, e liberou R$ 86,84 milhões. A segunda, do dia 10 de julho, totalizou R$ 67,27 milhões. Portanto, até o momento, o total de recursos destinados para eletivas já é de R$ 195,89 milhões.
 
Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, os repasses de recursos possibilitam a ampliação do acesso da população ao atendimento nos estados e municípios. “O objetivo é reduzir o tempo de espera para a realização dos procedimentos e, com isso, também melhorar a qualidade de vida às pessoas que aguardam pela realização de cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde”, disse Chioro.
 
Do total estabelecido na portaria publicada nesta segunda, R$ 16,48 milhões serão aplicados no Componente I das cirurgias eletivas, grupo no qual estão as cirurgias de catarata. Outros R$ 7,74 milhões vão financiar os procedimentos do Componente II, que incluem atendimentos das áreas de ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, vasculares e oftalmologia.
 
Além disso, R$ 17,55 milhões serão destinados ao Componente III, no qual estão procedimentos eletivos definidos pelo gestor de saúde, conforme a necessidade da região. A Portaria do Ministério da Saúde estabelece que o recurso seja repassado por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC).
 
Atendimentos
 
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2013, foram realizadas mais de 2,2 milhões de cirurgias eletivas no país, ao custo de R$ 1,2 bilhão. Deste valor, R$ 712,7 milhões foram transferidos para o Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade dos estados e municípios e R$ 498 milhões por meio do FAEC.

CFM cobra que prontos-socorros atendam paciente em até 2 horas

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou duas novas resoluções em que cobra que prontos-socorros e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) atendam pacientes em até duas horas.
 
A classificação de risco da gravidade da doença, que irá definir quem terá prioridade na ordem de atendimento médico, deverá ser imediata, ou seja, assim que o paciente chegar ao estabelecimento.
 
“É preciso que haja, no mínimo, orientação normativa para que o fluxo de atendimento das urgências e emergências seja realizado de forma a garantir a vida e a saúde de um paciente. É botar ordem nos caos”, disse o vice-presidente do CFM, Carlos Vital Corrêa Lima.
 
Os pacientes também não poderão ficar mais de 24 horas nas UPAs. Após esse prazo, se o caso for grave, deverão ser encaminhados para um hospital.
 
As recomendações têm o objetivo de qualificar o atendimento nos prontos-socorros e serviços de urgência e de emergência do país.
Publicadas na edição de hoje do "Diário Oficial da União", elas não têm, porém, força de lei para as instituições, mas os médicos que as descumprirem poderão até ter o registro profissional cassado.
 
"A resolução do CFM tem força de lei para o médico, que terá [cometido uma] infração ética. [A punição] Vai de uma advertência confidencial até a cassação do exercício profissional", explicou Corrêa Lima.
 
As instituições, por sua vez, poderão ser denunciadas ao Ministério Público tanto pelo CFM quanto pela própria população.
 
"Os médicos, naturalmente, diretores técnicos dos hospitais, vão fazer as cobranças necessárias para os gestores. A partir daí, o gestor responsável será cobrado pelo Ministério Público", disse.

Humanização torna empresas mais produtivas

A marca da coach Márcia Fonseca Vieira é a comunicação humanizada. Em suas palestras, ela fala de amor, de respeito e sobre como transformar o ambiente corporativo um lugar mais humano. Fator este, segundo ela, fundamental para uma área como a da saúde, que lida com as pessoas em seu momento mais frágil. 
 
Foi este o enfoque o curso realizado em Campinas, em 11 de setembro, na regional do SINDHOSP, destinado a gestores, psicólogas, enfermeiras, gerentes e profissionais responsáveis pelo departamentos de Recursos Humanos. 
 
Márcia Fonseca tem percorrido várias cidades com este curso, abordando temas como Principais fatores geradores de estresse e conflitos no relacionamento, Entendendo os diferentes ritmos de comunicação, Diferenças no processamento de informações, Comunicação empática (não violenta), Perdas efetivas com problemas de comunicação e Relacionamento na organização.
 
Márcia Fonseca atua como coach, é pós-graduada em Recursos Humanos, Administração Hoteleira e Docência. Atua há 21 anos na área de Gestão de Pessoas. 
 

XHL Consultoria participa do 9º Conbrass

Com o objetivo de discutir temas relevantes da área de saúde com os auditores médico hospitalares, será realizada a 9ª edição do Congresso Brasileiro de Auditoria em Sistemas de Saúde (Conbrass). O evento ocorrerá nos dias 16 e 17 de outubro, no Hotel Braston, em São Paulo. 
 
Eduardo Regonha, diretor executivo da XHL Consultoria, vai ministrar a palestra “Gestão de Custos para Operadoras”, no dia 17, às 13h30.
 
O congresso contará com a presença de Paulo Angelis, médico e diretor de Novos Negócios do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC); Claudio Tafla, médico e diretor  de Saúde da Mapfre Saúde; Sandro Leal Alves, economista e gerente-geral da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde); Sandra Franco, advogada da SF Franco Consultoria em direito médico e saúde, de São José dos Campo-SP, entre outros.
 
Mais informações podem ser obtidas em: http://conbrass.com.br/wp/ .
 

Santa Paula conquista certificação JCI para programa de AVCi

O Hospital Santa Paula acaba de conquistar a certificação da Joint Commission International (JCI) para seu programa de cuidados aos pacientes acometidos por acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi). O hospital é o terceiro na América Latina e o 15° no mundo a receber esta importante certificação.
 
O AVC isquêmico é uma das principais causas de mortalidade e incapacitação no Brasil. Segundo estatísticas mundiais, uma a cada seis pessoas será vitimada por essa patologia em alguma fase da vida.
 
A precocidade diagnóstica e o início das medidas terapêuticas do AVCi são fatores de extrema relevância para o sucesso do tratamento e redução das sequelas neurológicas. Por essa razão, é importante que o atendimento seja realizado dentro de um período de no máximo 4,5 horas após o início dos sintomas. Este é o período ideal para que possa ser instituída a terapia adequada para dissolução ou remoção do coágulo (trombo) responsável pela obstrução da artéria cerebral em questão.
 
No último ano, 117 pacientes deram entrada no Hospital Santa Paula com suspeita de AVC. Desses, 70% foram confirmados. Entretanto, somente 20% chegaram em tempo hábil para serem submetidos a terapêutica ideal, visando a dissolução do trombo.
 
De acordo com George Schahin, presidente do Hospital Santa Paula, para se obter o selo de acreditação é necessário cumprir os padrões internacionais de desempenho exigidos pela JCI. O critério de certificação é muito minucioso e leva em consideração aproximadamente 150 itens de mensuração, abrangendo desde o diagnóstico, tratamento multidisciplinar, segurança do paciente, educação aos pacientes e familiares, cuidados para reabilitação entre outros.
 
A certificação da JCI é a validação de um programa de excelência no atendimento a pacientes admitidos no Hospital Santa Paula com suspeita de AVCi. O hospital conta com uma unidade de terapia intensiva (UTI) neurológica e equipe multidisciplinar especializada para adequada assistência em todas as fases do tratamento. 
 
 
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