7 de outubro de 2014

Carlos Vital assume presidência do CFM

O médico pernambucano Carlos Vital Corrêa Lima, 64 anos, tomou posse no cargo de presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), em cerimônia realizada em Brasília. Em seu primeiro discurso à frente da Autarquia, Vital relembrou sua trajetória nos últimos cinco anos enquanto 1º vice-presidente da entidade. Segundo ele, sua gestão será feita com portas abertas aos médicos e à sociedade, sem qualquer ceticismo ou desânimo.
 
Vital assume o cargo ocupado, nos últimos cinco anos, por Roberto Luiz d’Ávila, que deixa o CFM após 15 anos de atividade conselhal. "Só tenho a agradecer aos conselheiros, funcionários e amigos que fiz nesta casa. Deixo na presidência o amigo mais próximo e querido, aquele que tenho certeza que levará o CFM mais a frente”, declarou o ex-presidente durante seu discurso. 
 
Formação
 
Clínico geral e pós-graduado em Medicina Ocupacional pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Carlos Vital presidiu o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) de 2005 a 2008 e foi 1º vice-presidente do CFM entre 2009 e 2014, onde coordenou o Departamento de Comissões e Câmaras Técnicas. Neste último período, teve atuação destacada em áreas ligadas ao Direito Médico, Urgências e Emergência e Ensino Médico, entre outras.
 
Prioridades 
 
Segundo Vital, no âmbito interno do CFM as decisões serão tomadas com absoluta atenção ao Plenário e à diretoria. Ele ressalta que terão privilégio a doutrina e a fiscalização, “com a intenção de que a disciplina prevista nas normas deontológicas e as reflexões bioéticas sejam cada vez mais consolidadas no ato médico em seu stricto senso, de modo propício ao seu maior enriquecimento com a perícia, a diligência, a humildade e a justiça”.
 
Ao fim de seu discurso, Vital recorreu à citação do escriitor Fernando Pessoa para resumir suas propostas de gestão: há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. “Faremos a travessia das noites espessas de ciência médica e política conselhal em busca do amanhecer da saúde, da democracia e da meritocracia em nossa pátria”, concluiu.
 
Compuseram a tribuna de honra durante a cerimônia de transição os médicos Pietro Novellino, presidente da Academia Nacional de Medicina (ANM); Sigisfredo Luis Brenelli, representando Jadete Barbosa Lampert, da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem); Florentino Cardoso, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB); Marcelo Barbisan de Souza, Presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes; Geraldo Ferreira Filho, presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam); Antônio Carneiro Arnaud, Federação Nacional das Academias de Medicina; João Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos de Portugal; e Juan José Rodriguez Sendín, presidente do Conselho Geral de Colégios Oficiais de Médicos da Espanha.
 
Nova diretoria do CFM– 2014 a 2019
 
Carlos Vital Corrêa Lima (Pernambuco) – presidente
Mauro Luiz de Britto Ribeiro (Mato Grosso do Sul) – 1º vice-presidente
Jecé Freitas Brandão (Bahia) – 2º vice-presidente 
Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti (Alagoas) – 3º vice-presidente 
Henrique Batista e Silva (Sergipe) – secretário-geral
Hermann Alexandre Vivacqua von Tiesenhausen (Minas Gerais) – 1º secretário 
Sidnei Ferreira (Rio de Janeiro) – 2º secretário
José Hiran da Silva Gallo (Rondônia) – tesoureiro 
Dalvélio de Paiva Madruga (Paraíba) – 2º tesoureiro 
José Fernando Maia Vinagre (Mato Grosso) – corregedor 
Celso Murad (Espírito Santo) – vice-corregedor 

OPAS aprova ações para acesso universal à saúde

Representantes dos ministérios da Saúde dos países das Américas definiram uma série de ações para avançar na garantia do acesso e da cobertura universal à saúde. A estratégia foi aprovada no 53º Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). As medidas abrangem temas como: prioridade para grupos em situação vulnerável, melhoria da atenção primária e da organização, gestão e eficiência dos serviços de saúde.
 
A OPAS ficou com a incumbência de formular um documento único para ser seguido pelos países. Após intenso debate, o Brasil garantiu como elementos fundamentais da proposta regional o acesso universal e a ideia de saúde como direito, premissas e valores do Sistema Único de Saúde (SUS). “Enfatizamos a importância do fortalecimento dos sistemas de saúde e da governança do setor com base nos princípios da integralidade e equidade, a fim de que possamos fazer frente aos desafios nacionais e globais”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, que chefiou a delegação brasileira.
 
Para o secretário, a aprovação dessas ações foi um grande desafio, considerando que os países do continente americano apresentam diferenças significativas na estruturação dos seus sistemas de saúde. “O Brasil defendeu que este debate fosse diretamente orientado e vinculado às garantias de acesso universal aos serviços de prevenção, promoção, tratamento, reabilitação, e de acesso a medicamentos seguros, acessíveis, eficazes e de qualidade”, finalizou.
 
TRANSFUSÕES E OBESIDADE – Os gestores de saúde dos países das Américas aprovaram também o Plano de Ação para o Acesso Universal ao Sangue Seguro 2014-2019, com o objetivo de garantir o acesso universal às transfusões de sangue e hemocomponentes seguros, um serviço de saúde com foco em salvar milhões de vidas e melhorar a saúde das pessoas. O objetivo é que os países utilizem o documento como referência na elaboração de seus planos e estratégias nacionais, adaptando-o às suas necessidades.
 
Nesta área, o Brasil aparece como um país com excelentes práticas em serviços hemoterápicos, gestão da qualidade, vigilância sanitária e hemovigilância. Além disso, a Fundação Pró-Sangue de São Paulo é um centro colaborador da OMS/OPAS, referência para o controle de qualidade das provas sorológicas no banco de sangue.
 
Também foi aprovado no encontro, o Plano de Ação para Prevenção da Obesidade em Crianças e Adolescentes. O documento atesta que a obesidade em crianças e adolescentes alcançou proporções epidêmicas nas Américas e fornece aos Estados-membros as principais áreas de ação estratégica para intervenções integrais de saúde pública com o objetivo conter a progressão desta epidemia.

Campanha de combate ao diabetes

No dia 09 de novembro, das 8h às 17h, a Associação Nacional de Assistência de Diabético (ANAD) realizará a 17ª Campanha Nacional Gratuita em Diabetes de Detecção, Orientação, Educação e Prevenção das Complicações, no Colégio Madre Cabrini, localizado na Rua Madre Cabrini nº 36, próximo à Estação de Metrô Vila Mariana, na Capital paulista.

A campanha é realizada em 180 países em todo mundo, em celebração ao Dia Mundial e Nacional do Diabetes, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a International Diabetes Federation (IDF).

O evento é direcionado a portadores de diabetes ou grupos de risco e tem a finalidade de detectar diabetes precoces, complicações, conscientizar o público sobre a doença, e caso seja necessário, encaminhamentos de pacientes para tratamento ou prevenção de complicações.

Também serão disponibilizados ao público exames de glicemia, colesterol, hemoglobina glicada, avaliação de olhos, pés, bocas, entre outros.

Os profissionais de fisioterapia que desejarem se voluntariar para participar das atividades do evento receberão certificados de participação. Serão convocados 15 profissionais para os processos de avaliação e coleta de dados complementares dos pacientes portadores de diabetes, e 40 estagiários para coleta de dados iniciais.

Os voluntários serão previamente treinados, em data a ser marcada posteriormente. Todo o desenvolvimento das etapas que incluem a organização da área de Fisioterapia está sob a coordenação da ANAD, junto ao seu Departamento de Fisioterapia.

Para mais informações acesse www.anad.org.br

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