5 de dezembro de 2014

Nova diretoria da SBAC toma posse

O novo presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), Jerolino Lopes Aquino, e demais membros da nova diretoria executiva da entidade, eleita para o biênio 2015-2016, tomaram posse no dia 28 de novembro, em cerimônia realizada no Rio de Janeiro. O diretor do SINDHOSP e da FEHOESP, Luiz Fernando Ferrari Neto, esteve no evento representando o presidente do IEPAS, José Carlos Barbério. 
 
Cuiabano de origem e exercendo a profissão de farmacêutico há muitos anos em Mato Grosso, Aquino substitui Irineu Keiserman Grinberg, do Rio Grande do Sul na presidência da SBAC, e terá a conselheira do Conselho Regional de Farmácia de Santa Cataria (CRF-SC), Maria Elizabeth Menezes, como sua vice-presidente. É a primeira vez, nos 47 anos de história da entidade que uma mulher é empossada em sua diretoria.As eleições para a nova diretoria ocorreram em junho deste ano. 
 
A SBAC é uma entidade científica profissional, sem fins lucrativos, criada para desenvolver a especialidade de análises clínicas e os laboratórios clínicos, assim como, acompanhar as necessidades da população para receber uma atenção primária de saúde com melhor qualidade.
 
Veja composição da nova diretoria:
 
Presidente: Jerolino Lopes Aquino (MT)
 
Vice-presidente: Maria Elizabeth Menezes (SC)
 
Secretário-geral: Jairo Epaminondas Breder Rocha (BA)
 
Secretário: Luiz Roberto dos Santos Carvalho (BA)
 
Tesoureiro: Estevão José Colnago (RJ)
 
Tesoureiro adjunto: Marcos Kneip Fleury (RJ)
 

Sírio-Libanês cria pós-graduação em TI para a saúde

O Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) abriu inscrições para o primeiro curso de pós-graduação em “Informática em Saúde” do Brasil, baseado nos conceitos adotados  pela Sociedade Brasileira de  Informática em Saúde (SBIS). Esses princípios reúnem em uma mesma abordagem, aspectos relacionados à saúde, gestão e  informática.
 
Por esta razão, o curso conta com um corpo docente interdisciplinar, que reúne especialistas do próprio Hospital Sírio-Libanês, nas áreas de gestão e Tecnologia da Informação (TI). O objetivo é preencher uma lacuna existente na formação de profissionais nesta área, para a melhoria e transformação de sistemas, serviços e processos.
 
“Os hospitais estão se informatizando, mas isso precisa acontecer de maneira eficaz, o que não ocorre em grande parte dos casos. A falta de organização e gestão dos sistemas de saúde leva a perdas e ao retrabalho. Por isso criamos um curso com esta base. Queremos ter um profissional com competências para entender e atender as necessidades reais da área”, explica o Antonio Carlos Onofre de Lira, superintendente técnico-hospitalar do Hospital Sírio-Libanês e um dos coordenadores do curso. 
 
“Em cerca de dez anos, os departamentos de TI terão mais de 150% de profissionais nesta área. O crescimento exponencial da ciência e tecnologia torna obrigatório o uso adequado dos recursos com planejamento e governança. O curso está  estruturado para atender esta necessidade, presente no cenário nacional e internacional”, completa  a  professora e doutora Heimar de F. Marin,  consultora científica do curso. 
 
“A Tecnologia da Informação torna possível acessar os dados necessários no momento e local onde é necessária. Com esta ferramenta, podemos ampliar o alcance dos serviços de saúde e conectar médicos, organizações e pacientes”, complementa a profa. e doutora Beatriz de Faria Leão, que também atua na coordenação.  
 
A aplicação de TI em saúde é vasta e cobre desde o apoio à gestão até aspectos mais especializados, como gerenciamento de imagens e exames médicos. Essa interdisciplinaridade promove um entrelaçamento de conhecimentos, que vão da ciência da computação até a bioengenharia e, mais recentemente, a medicina molecular.
 
As inscrições vão até o dia 12 de dezembro. 
 
Mais informações sobre o curso e o período de inscrições podem ser obtidas pelo endereço:
http://www.hospitalsiriolibanes.org.br/iep/pos-graduacao/Paginas/Curso.aspx?atividade=846&pnv=0
 

Santa Casa de Maceió reelege o provedor

O provedor Humberto Gomes de Melo foi reeleito pela Irmandade da Santa Casa de Maceió para mais um mandato de quatro anos à frente da instituição. Junto com o provedor foram eleitos o vice-provedor João Augusto Sobrinho; o 1º Secretário (Escrivão) Marcos Davi Lemos de Melo; o 2º Secretário (Escrivão) Giovani Almeida Cavalcante de Albuquerque; além dos mesários Duílio Marsiglia, Euclides Ferreira de Lima, Francisco de Assis Gonçalves; Ivone dos Santos, José Peixoto dos Santos e Milton Hênio de Gouveia.
 
Os 92,1% dos votos recebidos no pleito eleitoral simbolizam o reconhecimento da Irmandade à atual gestão da Santa Casa de Maceió, que privilegiou ao longo dos últimos onze anos aspectos como sustentabilidade financeira, qualidade, assistência segura ao paciente, governança corporativa e expansão dos serviços, com a implantação de novas unidades.
 
O processo de expansão inclui a implantação de várias unidades assistenciais externas, entre elas o Hospital Nossa Senhora da Guia, a unidade Rodrigo Ramalho e o ambulatório Santa Casa Poço, ambos exclusivos do SUS; além da Santa Casa Farol, destinada a convênios e particulares.
 
O processo eleitoral transcorreu em clima de tranquilidade com 186 irmãos credenciados e aptos a votar, dos quais 152 (81,7%) compareceram à seção eleitoral instalada pela Junta Eleitoral no Centro de Estudos Professor Lourival de Melo Mota.
 
A Mesa Administrativa da Santa Casa de Maceió tem como principais responsabilidades cumprir e fazer cumprir o estatuto da Irmandade, os regulamentos e todas as deliberações tomadas; além de gerir a instituição e administrar o seu patrimônio.
 

9 de Julho reduz taxa de reinternação com centro de cardiologia

Nos últimos anos, o Hospital 9 de Julho (H9J) tem investido fortemente em centros de especialidadesmédicas como estratégia assistencial, assim como muitos hospitais considerados referência no Brasil também optam por esse modelo. A mais recente inauguração foi o Centro de Cardiologia, com equipe multiprofissional e a criação de protocolo para insuficiência cardíaca, que já conseguiu reduzir o tempo médio de internação de 16 para 9 dias. 
 
Dois pontos essenciais para este resultado, segundo o cardiologista e coordenador do Centro, Marcelo Paiva, estão na integração entre colegas de outras áreas e a estrutura do hospital. “Temos como premissa a avaliação clínica global. A integração multiprofissional é um fator importante neste perfil de paciente com doenças crônicas, como no caso da insuficiência cardíaca”, explica ao informar que o centro integrado já existia e foi apenas oficializado este mês de dezembro.
 
Além de uma equipe especializada, incluindo cardiologistas intervencionistas e cirurgiões cardíacos, o hospital possui equipamentos como Hemodinâmica de última geração, Tomografia que permite a realização de exames como Angiotomografia, Cintilografia, Ressonância Magnética e a Tomografia por Emissão de Pósitrion (PET), que pode ser utilizada para identificar a viabilidade do miocárdio (músculo do coração). 
 
A Insuficiência Cardíaca (IC) é considerada a fase mais avançada de algumas doenças cardiovasculares. Entre as causas mais comuns de IC está a doença coronariana, quando há um estreitamento das artérias que irrigam o coração, mas também o diabetes, hipertensão etc podem levar ao problema. 
 
O protocolo
Em geral, pacientes com IC realizam tratamento de longo prazo para controle da doença de base e de sintomas. Para evitar que a doença avance e exija tratamentos cada vez mais complexos e invasivos, o Centro desenvolveu um protocolo em duas etapas principais:
 
Internação: quando um paciente com IC é internado, ele recebe um manual de orientação sobre a doença, importância da dieta e de atividades físicas, medicações etc. Um profissional da equipe assistencial lê o material com o paciente e explica todos os itens;
 
Depois da alta, uma enfermeira especializada em cardiologia liga semanalmente para o paciente estimulando a continuidade do tratamento e buscando identificar sintomas de descompensação da doença.
 
Com as medidas de educação e autocuidado e o acompanhamento regular dos casos, o hospital conseguiu reduzir de 25,3% para 14,9% a taxa de reinternação de 2013 para 2014. 
 
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