26 de março de 2015

Câmara de SP ganha iluminação roxa em apoio às pessoas com epilepsia

A Câmara Municipal de São Paulo ficará iluminada por luzes roxas até o próximo dia 30 de março em apoio às pessoas com epilepsia. A ação é parte da campanha para promover a conscientização e inclusão social das pessoas que sofrem com a doença e ocorre na semana em que é celebrado o “Purple Day” ou Dia Roxo (26/3).
 
Criado em 2008 por um menino canadense de 9 anos, Cassidy Megan, O Purple Day ganhou apoio da Fundação Anita Kaufmman, sediada nos EUA. Desde então, em data pré-definida, as pessoas manifestam o seu apoio à causa vestindo uma peça de cor roxa.
 
Além da iluminação, a Câmara sediará na quinta-feira 1º Encontro Municipal sobre Epilepsia, que vai discutir a conquista de direitos e o fim da exclusão social. A iniciativa é do vereador Gilberto Natalini (PV) e ocorre às 9h no Salão Nobre do Palácio Anchieta (8º Andar).
 
Na capital paulista, também serão iluminados de roxo o prédio sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP), o Viaduto do Chá, a Biblioteca Mario de Andrade, a Ponte das Bandeiras, o Monumento às Bandeiras, a estatua do Borba Gato e o Hospital São Paulo.
 
 
Foto: CCI.1/ CMSP
 

SINDHOSP recebe curso sobre rotatividade profissional

 "Estratégia para Lidar com a Rotatividade do Profissional na área da saúde". Este foi o tema de curso realizado em 26 de março pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS) para associados e contribuintes do SINDHOSP e da FEHOESP. 
 
Ministrado pela psicóloga Claudiane Reis da Paixão, o evento reuniu 30 representantes de hospitais, clínicas e laboratórios com o objetivo de apresentar de forma dinâmica e objetiva os processos efetivados pelas áreas de Recursos Humanos, junto às lideranças para a conscientização das estratégias destinadas a lidar com a rotatividade, visando a valorização e a retenção dos talentos.
 
O curso discutiu também a análise das relações de trabalho; aspectos técnicos e comportamentais nos processos de transferências e promoções desvinculados do perfil profissional; desafios na identificação de interesses individuais e organizacionais; desenvolvimento da gestão de carreira profissional – sucessão, mapeamento e retenção de talentos; autodesenvolvimento do indivíduo e na gestão do conhecimento organizacional e estudos e pesquisas referentes a retenção de talentos.
 
A abertura do evento foi feita pelo presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, que comentou sobre a necessidade de capacitação e aprimoramento dos profissionais da saúde. 
 

Categoria da saúde repudia tentativa do governo de regular o setor

A proposta em estudo no governo de regular serviços hospitalares e ambulatoriais para conter reajustes de planos de saúde surpreendeu a categoria da saúde. Reportagem divulgada na segunda-feira (23) pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou um relatório elaborado pela Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, propondo a criação de regras para prestadores de serviços de saúde como uma estratégia para reduzir os custos da área.
 
“Em nenhum momento fomos consultados sobre isso”, afirma o vice-presidente do SINDHOSP e diretor da FEHOESP e coordenador do Comitê de Laboratórios da Federação, Luiz Fernando Ferrari Neto. “Nossos representados hoje trabalham com a dificuldade no repasse de custos e correções monetárias.”
 
A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e de Medicina Laboratorial, por meio de nota, também manifestou seu repúdio. “Os laboratórios não têm reajustes há oito anos”, afirmou a presidente da entidade, Paula Távora. "Há um discurso antigo de que exames são feitos e não são retirados, o que provaria que eles são desnecessários. Mas é preciso lembrar que, com avanços da tecnologia, muitas vezes pacientes têm acesso a laudos por internet", observou.
 
A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que reúne empresas na área de patologia clínica, anatomia patológica e de radiologia reforça o discurso e garante que, nos casos de reajustes concedidos, eles ocorrem abaixo da inflação médica.
 
A Abramed contesta ainda afirmações de representantes de planos de saúde de que, muitas tecnologias são incorporadas na saúde suplementar sem que haja uma avaliação do custo benefício. A associação argumenta que tecnologia é uma ferramenta importante para se alcançar diagnóstico precoce e um tratamento mais eficiente e observa que todas tecnologias, antes de serem liberadas no País são avaliadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e somente passam a ser consideradas como de oferta obrigatória nos planos depois de autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
 

Governo define diretrizes para atendimento a vítimas de violência sexual

O Governo Federal estabeleceu novas diretrizes para organização e a integração do atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria interministerial assinada pelos ministérios da Saúde, da Justiça e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres integra as ações do Programa Mulher: Viver sem Violência. A medida visa a implementar, em âmbito nacional, o registro de informações e a coleta de vestígios durante o atendimento, prestado em hospitais, às pessoas em situação de violência sexual.
 
O objetivo é tornar o atendimento mais humanizado, de modo a reduzir a exposição da pessoa que sofreu a violência, evitando que as vítimas sejam submetidas a vários procedimentos, bem como oferecer elementos à responsabilização de autores de violência.
 
“Teremos um efeito importante, preservando a vida, dignidade e integridade das mulheres, diminuindo a percepção de medo e encorajando que procurem os serviços, estabelecendo essa relação de confiança para fazerem a denúncia.  Com a portaria, garantimos em âmbito nacional a coleta de vestígios no SUS, evitando a que a mulher passe duas vezes pelo mesmo processo. Não temos dúvida nenhuma que produzimos um avanço muito grande no amparo dessas vítimas”, destacou o ministro da saúde, Arthur Chioro.
 
O registro de informações e a coleta de vestígios no momento do atendimento em saúde contribui para o combate à impunidade, com a realização do exame nas primeiras horas após a violência. No entanto, os serviços de saúde não substituem as funções e atribuições da segurança pública, como a medicina legal, já que ambos devem atuar de forma complementar e integrada. A implementação dessa ação possibilitará aos profissionais do SUS a realização do exame físico, a descrição das lesões, o registro de informações e a coleta de vestígios que serão encaminhados, quando requisitados, à autoridade policial. 
 
Isto permite que as informações e vestígios da violência estejam devidamente registrados, armazenados e disponíveis para os sistemas de segurança pública e de justiça nas situações em que a vitima decida registrar posteriormente a ocorrência. Seis estados (AM, MG, PR, RS, SC e SP) já possuem pactuação local que garante a integração entre os serviços de saúde e de segurança pública e as responsabilidades de cada setor.
 
Para a secretária nacional de segurança pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, a portaria é mais um importante passo para o amparo as mulheres. “Por tanto tempo essas mulheres sofreram caladas e não tiveram a oportunidade de refazer seu projeto de vida. Com a integração do acolhimento na saúde e na perícia criminal, elas terão ainda mais amparo nesse momento delicado”, ressalta.
 
SERVIÇOS DE REFERÊNCIA – Atualmente, O Brasil conta com 402 Serviços de atenção às pessoas em situação de violência sexual. Desses, 131 são Serviços de referência para atenção integral às pessoas em situação de violência sexual que ofertam atendimento de forma ininterrupta (24horas/dia).
 
As unidades contam com equipe multiprofissional (médico, enfermeiro, assistente social, psicólogo, farmacêutico, técnico em enfermagem) e dispõem do conjunto de procedimentos previstos nas normas técnicas do Ministério da Saúde, como acolhimento, atendimento multiprofissional, realização de exames e profilaxias necessárias, orientações, articulação em rede, entre outras.
 
Além dos serviços de referência, outros 264 serviços com atenção ambulatorial que promovem acolhimento, atendimento multiprofissional e encaminhamentos necessários, de modo a promover a integralidade da atenção a esse público.
 
MULHER: VIVER SEM VIOLÊNCIA – Entre 2013 e 2014, 26 unidades da federação aderiram ao Programa Mulher: Viver sem Violência. Os eixos do programa incluem a implementação da Casa da Mulher Brasileira, a ampliação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, a organização e humanização do atendimento às vítimas de violência sexual, a implantação e manutenção dos Centros de Atendimento às Mulheres nas regiões de fronteira seca, campanhas continuadas de conscientização e unidades móveis para atendimento a mulheres em situação de violência no campo e na floresta. 
 
Com a criação do programa, a Central de Atendimento à Mulher – Disque 180 passou a ser um disque-denúncia com acionamento imediato das polícias militares de todo o país.  O Disque 180 realizou 4,1 milhões de atendimentos entre 2005 e 2014.
 
“Reafirmamos mais uma vez nosso compromisso de tolerância zero com a violência. É uma determinação do governo darmos dignidade e respeito às mulheres desse país. Por isso lançamos o plano Mulher: Viver Sem Violência, que tem sido referenciado no mundo todo. O plano e essa portaria caminham no sentido de implantar no dia a dia a aplicação da Lei Maria da Penha. Estamos no caminho da universalização do acesso das mulheres ao enfrentamento da violência”, afirma a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci.
 
De acordo com dados do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), em 2013 (dados preliminares) foram notificadas em 3.416 municípios mais de 200 mil situações de violência doméstica, sexual e/ou outras violências, das quais 136.785 foram contra mulheres, em todos os ciclos de vida.
 
A primeira Casa da Mulher Brasileira, das 27 previstas, foi inaugurada em fevereiro, em Campo Grande (MS). A próxima será em Brasília. A Casa da Mulher Brasileira representa o fim da peregrinação da mulher em situação de violência na busca de apoio humanizado. Podendo acessar os diversos serviços especializados no mesmo lugar, a mulher já sai dali, por exemplo, com uma medida protetiva, que impede legalmente o agressor de se aproximar.
 
MOBILIDADE REDUZIDA- Durante o evento, também foi a

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