17 de agosto de 2015

Alexandre Padilha assume Secretaria da Saúde em SP

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou, em 14 de agosto, o médico Alexandre Padilha como seu novo secretário municipal de Saúde. Padilha, que estava à frente da pasta de Relações Governamentais, vai assumir o posto de José de Filippi Júnior.
A troca, segundo Haddad, foi feita porque Filippi Júnior será candidato a prefeito de Diadema nas próximas eleições. "Ele me garantiu que vai ser candidato, e eu não posso trocar o secretário em abril do ano que vem. Tive de colocar uma pessoa que conduzisse a secretaria até o último dia de 2016."
 
O prazo de desincompatibilização é de seis meses antes das eleições – assim, Filippi Júnior poderia exercer a função até abril. 
 
Questionado sobre quem vai assumir o cargo deixado por Padilha, Haddad disse que já fez uma sondagem e falará sobre o assunto assim que tiver a resposta do convite. Ainda segundo o prefeito, Filippi Júnior continuará no governo. "Ele permanece conosco, na posição que quiser", disse o petista.
 
Ex-ministro da Saúde, Padilha foi candidato ao governo do Estado e ficou em terceiro lugar, com 18,22% dos votos.
 
Padilha assume uma das áreas mais problemáticas da gestão Haddad. Reportagem do Estado publicada no dia 2 deste mês mostrou que, faltando um ano e meio para concluir seu mandato, o prefeito executou 6,5% de R$ 1,6 bilhão dos recursos previstos para cumprir as metas no setor. Na época, Filippi Júnior afirmou que o site do Plano de Metas estava desatualizado e que a pasta teria alcançado 15,6%.
 
Outra promessa de Haddad, a entrega de três hospitais – na Brasilândia, zona norte, em Parelheiros, zona sul, e na Vila Matilde, zona leste – também é um desafio para a gestão. Em fase inicial de obras, o Hospital de Parelheiros deve ser o único entregue à população até 2016.
 
Cobrança
O diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Gerson Salvador, disse que a entidade vai manter as conversas com a secretaria – e também as cobranças. "O sindicato tem uma relação de diálogo, mas de independência em relação aos gestores. Cobraremos boas condições de trabalho para os médicos e melhor atendimento para a população", disse.
 
O presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Florisval Meinão, afirmou que o novo secretário tem importantes desafios pela frente. "A saúde não vai bem no País como um todo." Ele disse acreditar que a resolução de parte dos problemas, tendo em vista a crise financeira, é o foco na atenção primária. "O mais importante é investir na atenção básica. Se ela for eficiente, conseguimos solucionar 80% dos casos e evitar as complicações que causam doenças crônicas e cirurgias."
 
Para Antonio Carlos Lima, secretário-geral do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), a experiência de Padilha como ministro será fundamental. "Ele teve uma experiência macro e está vindo para a maior cidade do País, que tem a sua complexidade."

Sírio-Libanês e Siemens ampliam parceria para área oncológica

Um ano após estabelecer a parceria para a criação de um centro de excelência na área de imagem cardiovascular, o Hospital Sírio-Libanês e a Siemens levam a mesma iniciativa para a área de oncologia. Em 14 de agosto inauguraram o “Centro Internacional de Referência em Imagem Oncológica”, que irá funcionar dentro da estrutura do Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) do hospital.
 
O objetivo é compartilhar tecnologia e conhecimento de ponta, com base na capacitação profissional, elaboração de novos protocolos de exames e diagnósticos e desenvolvimento de novas técnicas.
 
O novo centro credencia o hospital como referência internacional para treinamento em métodos de diagnóstico por imagem também em oncologia, nas áreas de educação e de pesquisa. Além disso, os profissionais terão acesso direto às novas tecnologias em desenvolvimento na unidade da Siemens na Alemanha e serão responsáveis pelos testes e pela geração de protocolos dessas novas ferramentas no Brasil. O Sírio irá gerenciar, também, os projetos de pesquisa decorrentes desta parceria.
 
“Queremos oferecer aos médicos do Brasil e de outros países um programa de capacitação completa em exames por imagem nas duas áreas. Além disso, este novo passo será muito importante para avançarmos em nossas pesquisas no campo da cardio-oncologia, aonde os nossos profissionais vêm atuando de maneira conjunta, para o desenvolvimento de novos protocolos de pesquisa e tratamento”, afirma o diretor de Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, Luiz Fernando Lima Reis.
 
 

Quarta-feira (19) é dia de reunião do GRHosp

Será realizada na manhã desta quarta-feira, dia 19, a partir das 8h30, a reunião mensal do Grupo de Recursos Humanos do Sindicato (GRHosp). A partir deste mês, os encontros serão realizados na sala de reuniões da FEHOESP, localizada à Rua 24 de Maio, 208, 14º andar, em São Paulo, devido ao auditório do SINDHOSP estar em reforma.
 
Sob a coordenação do consultor de Gestão Empresarial, Nelson Alvarez, no encontro serão debatidos os principais temas que afetam a atividades cotidianas dos profissionais de RH e das empresas de saúde.
 
Confira os assuntos da pauta da reunião e participe! 
 
. MP 664 – afastamento auxílio-doença
 
. Homologação – estabilidade gestante – Contato com SindSaudeSP em 23/7/2015

. MTE portaria 702 – Prorrogação de jornada em atividades insalubres:

– Jornada 12 x 36

– Reunião com SindSaudeSP em 23/7/15 – ação conjunta

. Portaria MTE nº 1.013 – 21/7/2015 (DOU de 22/7/2015 Seção I Pág. 57) – dispõe sobre a compensação pecuniária de que trata a medida provisória (MP) nº 680, de 6 de julho de 2015, que institui o Programa de Proteção ao Emprego (PPE)

. Resolução nº 2 – 21/7/2015 (DOU de 22/7/2015 Seção I Pág. 7) – estabelece regras e procedimentos para a adesão e o funcionamento do PPE

. Terceirização – andamento PL 4330

. Negociações Enfermeiros SP

. ConaRH 2015

. Cenário econômico e político atual – Brasil: Perspectivas reajustes 2016 e inflação oficial IPCA

. Assuntos diversos 

Reunião da Comissão de RH do SINDHOSP
Dia: 19 de agosto de 2015
Horário: 8h30 
Local: Sala de reuniões da FEHOESP – Rua 24 de Maio, 208, 14º andar, República – São Paulo

 

 

Abimed promove workshop sobre gestão da inovação

A inovação hoje não é mais uma opção para as empresas, mas uma questão de sobrevivência, especialmente no setor de equipamentos e produtos médicos, no qual os produtos se renovam em média a cada dois anos. Como mais uma iniciativa para ajudar a acelerar a inovação no Brasil, a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed) promove o workshop “Gestão da Inovação”.
 
O evento será realizado na próxima nesta quarta-feira, dia 19, em parceria com a consultoria Pieracciani – especializada em gestão da inovação. O workshop será dirigido às empresas associadas da Abimed e terá como foco a importância da gestão da inovação para a competitividade das organizações e do país, mesclando teoria e prática e apresentando exemplos e casos de sucesso. 
 
“A saúde é um dos segmentos mais inovadores da economia de qualquer país. É muito importante que o Brasil alcance o mesmo patamar de inovação que o restante do mundo e, para isso, as empresas do setor precisam estar preparadas e contribuir para que aconteça”, afirma Carlos Goulart, presidente executivo da Abimed.
 
Estratégias e processos para alcançar os objetivos de inovação, transformar ideias em projetos inovadores, mobilizar os colaboradores e fortalecer as relações internas e externas para obter recursos e conhecimentos serão alguns dos temas abordados no evento.
 
“Nos próximos cinco anos existirão dois tipos de empresas: as inovadoras e as mortas. A inovação é um fator decisivo para alavancar a economia e a serviços inovadores às pressões do mercado brasileiro e mundial”, diz Valter Pieracciani competitividade. Nosso propósito é capacitar gestores para responder com produtos e, que ministrará o workshop.
 

Firmada convenção coletiva com Sinsecamp

Informamos que o SINDHOSP firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato das Secretárias do Município de Campinas e Região (Sinsecamp), com data-base em 1º/6, com vigência de um ano para todas as cláusulas, para o período de 2015-2016.
 
Vejas as principais cláusulas do convenção coletiva: 
 
CLÁUSULA 1ª – REAJUSTE SALARIAL:
Os salários dos empregados abrangidos por esta Convenção Coletiva de Trabalho serão majorados com os mesmos percentuais, critérios e datas que ficarem estabelecidas para a categoria preponderante, por meio de diploma legal, sentença normativa, convenção ou acordo coletivo.
 
CLÁUSULA 3ª – PISO SALARIAL:
A partir de 1º/6/2015, o piso salarial da categoria das Secretárias: 
a) Nível Universitário equivalente a R$1.500,00 (um mil e quinhentos reais); e 
b) Nível Médio equivalente a R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais).
 
PARÁGRAFO ÚNICO – As eventuais diferenças salariais decorrentes da aplicação da presente norma coletiva poderão ser pagas, sem multa ou acréscimo, por ocasião do pagamento do salário do mês de agosto de 2015, ou seja, até 5º dia útil do mês de setembro de 2015. 
 
CLÁUSULA 4ª – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL:
As empresas descontarão do salário já reajustado de todos os empregados integrantes da categoria profissional beneficiados pela presente convenção, a favor do Sindicato das Secretárias do Município de Campinas e Região, a Contribuição Assistencial relativa ao exercício de 2015, na forma abaixo:
 
a) Para os empregados associados ou não, a favor do Sindicato convenente, conforme decisão de assembleia, a contribuição assistencial de 3% (três por cento) no mês de agosto/2015, 3% (três por cento) no mês de setembro/2015, 3% (três por cento) no mês de outubro/2015, e 3% (três por cento) no mês de dezembro/2015; 
 
b) As contribuições previstas na alínea "a" supra, serão recolhidas por meio de guias próprias a serem fornecidas pelo Sindicato Beneficiário, ou depositadas em qualquer agência da Caixa Econômica Federal, a favor do Sindicato das Secretárias do Município de Campinas e Região, Agência 0296-003, Conta nº 56.575-5, até as datas acima estabelecidas; 
 
c) Na hipótese de já ter sido descontada contribuição assistencial, ou equivalente, relativa ao ano de 2015, o empregado beneficiado pela presente Convenção não sofrerá novo desconto, ficando ressalvado, no entanto, ao Sindicato das Secretárias do Município de Campinas e Região realizar a cobrança ou o ressarcimento das respectivas quantias de quem as cobrou indevidamente, devendo a empresa apresentar ao Sindicato das Secretárias, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da respectiva solicitação, cópia da correspondente guia de recolhimento; 
 
d) Respeitada a legislação vigente, bem como a jurisprudência que rege a matéria, ficam ressalvadas as hipóteses de oposição em conformidade com o Precedente nº119 do C. TST, garantida as secretárias integrantes da categoria profissional; 
 
e) A responsabilidade pela instituição, percentuais de cobrança e abrangência do desconto é inteiramente do Sindicato da categoria profissional, ficando isentas as empresas de quaisquer ônus ou consequências perante seus empregados e o desconto assim feito está ao abrigo do previsto no artigo 462.
 
CLÁUSULA 7ª – VIGÊNCIA: 
A vigência da presente Norma Coletiva de Trabalho será de um ano, com início em 1º/6/2015 e término aos 31/5/2016.
 
A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos interessados no site do SINDHOSP, www.sindhosp.com.br, ícone convenções coletivas de trabalho.  
 
 
São Paulo, 17 de agosto de 2015
 
 
Yussif Ali Mere Júnior
Presidente
 
 
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Base Territorial nas cidades de: Aguaí, Águas da Prata, Águas de Lindóia, Águas de São Pedro, Americana, Amparo, Analândia, Araras, Artur Nogueira, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Brotas, Cabreúva, Caconde, Campinas, Campo Limpo Paulista, Capivari, Casa Branca, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Cosmópolis, Divinolândia, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Ipeúna, Iracemápolis, Itapira, Itatiba, Itirapina, Itobi, Itu, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Leme, Limeira, Lindóia, Louveira, Mococa, Mogi Guaçu, Moji Mirim, Mombuca, Monte Alegre do Sul, Monte Mor, Morungaba, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Piracicaba, Pirassununga, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Salto, Santa Bárbara d'Oeste, Santa Cruz da Conceição, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra, Santo Antônio de Posse, Santo Antônio do Jardim, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, São Pedro, São Sebastião da Grama, Serra Negra, Socorro, Sumaré, Tambaú, Tapiratiba, Torrinha, Tuiuti, Valinhos, Vargem, Vargem Grande do Sul, Várzea Paulista e Vinhedo.
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Pesquisa traça perfil da enfermagem no Brasil e em SP

Foi apresentada na Assembleia Legislativa, no dia 13 de agosto, a pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil – com foco no Estado de São Paulo. O estudo foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e apoio do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP). 
 
A apresentação a profissionais, imprensa e comunidade ocorreu em Sessão Solene, no Auditório Franco Montoro, da Casa de Leis de São Paulo, com a presença de deputados, autoridades da saúde, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Compuseram a mesa diretora Fabiola de Campos Braga Matozinho, presidente do Coren-SP, a coordenadora-geral do estudo e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Maria Helena Machado, e Neyson Freire, representando o presidente do Cofen.
 
“Formamos a maior categoria de saúde no Estado de São Paulo, com 460 mil profissionais. Portanto, precisamos sair da invisibilidade social e política na qual a nossa profissão se encontra no País”, argumenta Fabiola de Campos Braga Matozinho. “Mais de 80% de nós somos mulheres, a despeito de a pesquisa apontar um início de masculinização da Enfermagem. Temos de nos valorizar e exigir valorização nas duas frentes. Outra questão para a qual devemos ficar atentos é a violência. Dados apontam que somente 4% dos agressores foram penalizados nos últimos tempos. Devemos nos indignar e agir, pois parece até que há uma impunidade em relação aos agressores. Temos de identificar esses casos e denunciá-los, para que possamos fazer os encaminhamentos necessários. Se trabalharmos unidos, obviamente alcançaremos a vitória. 
 
A pesquisa tem abrangência de mais de 450 mil profissionais. Para chegar a um retrato fiel da Enfermagem no Estado trabalhou-se com uma base de 2.500 questionários.  Em São Paulo, no atual momento, a enfermagem é composta por um quadro de 77,1% de técnicos e auxiliares e 22,9% de enfermeiros.
 
“Traçamos o perfil da grande maioria dos trabalhadores que atuam do campo da saúde. Isso demonstra a dimensão da pesquisa, que não contempla apenas os que estão na ativa, mas a corporação como um todo”, relata Maria Helena Machado. “A enfermagem precisa de apoio e compromisso por parte dos governantes. O estado de São Paulo reforça dados negativos da enfermagem nacional – e positivos também. É muito importante apresentar um trabalho desse porte em uma Casa Legislativa, já que é o lugar onde se formulam políticas”. 
 
Onde trabalham
No quesito mercado de trabalho, 55% da equipe de enfermagem encontra-se no setor público; 35,1% no privado; 22,3% no filantrópico e 9,6% nas atividades de ensino.
 
Em São Paulo, 64% da equipe de enfermagem declaram desgaste.
 
Renda mensal
Considerando a renda mensal de todos os empregos e atividades que a equipe de enfermagem exerce, constata-se que 0,3% de profissionais na equipe recebem menos de um salário-mínimo por mês. A pesquisa encontra o percentual de 6,3% de pessoas que declararam ter renda total mensal de até R$ 1 mil .000, ou seja, estão em condições de subsalário. 
 
Dos profissionais da enfermagem, a maioria (73,5%) tem apenas uma atividade/trabalho.
 
Os quatro grandes setores de empregabilidade da enfermagem (público, privado, filantrópico e ensino) apresentam subsalários. O privado (8,5%), o filantrópico (5,5%), o público (5%) e o de ensino (6,3%) praticam salários com valores de até R$ 1.000, sendo, entretanto, os menores percentuais praticados em relação à Região Sudeste.
 
Masculinização
A equipe de enfermagem em São Paulo é predominantemente feminina, sendo composta por 83,3% de mulheres. É importante ressaltar, no entanto, que mesmo tratando-se de uma categoria feminina, registra-se a presença de 15,7% dos homens – um pouco acima da média nacional (14,4%). “Pode-se afirmar que na enfermagem está se firmando uma tendência à masculinização da categoria, com o crescente aumento do contingente masculino na composição. Essa situação é recente, data do início da década de 1990, e vem se firmando”, afirma a coordenadora.
 
Profissionais qualificados 
O desejo de se qualificar é um anseio do profissional de enfermagem de São Paulo. Os trabalhadores de nível médio (técnicos e auxiliares) apresentam escolaridade acima da exigida para o desempenho de suas atribuições, o que significa dizer que mais de 1/3, ou seja, 37,9% de todo o contingente, fizeram ou estão fazendo curso de graduação.
 
Desemprego aberto
A área já apresenta situação de desemprego aberto, com 8,8% dos profissionais entrevistados relatando situações de desemprego nos últimos 12 meses. Dificuldade de encontrar emprego foi relatada por 66,3% desses profissionais.
 
Concentração na capital
Mais da metade da equipe de enfermagem (62,4%) se concentra na Capital. 
 
Dados Brasil
A enfermagem hoje no país é composta por um quadro de 77% de técnicos e auxiliares e 23% de enfermeiros. É o que aponta pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, divulgada recentemente, cujos resultados também apontam desgaste profissional em 64,2% dos entrevistados e grande concentração da Força de Trabalho na Região Sudeste (mais da metade das equipes consultadas). 
 
O mais amplo levantamento sobre uma categoria profissional já realizado na América Latina é inédito e abrange um universo de mais de 1,8 milhão de profissionais. 
 
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área de saúde compõe-se de um contingente de 3,5 milhões de trabalhadores, dos quais cerca 50% atuam na enfermagem (cerca de 1,8 milhão). A pesquisa sobre o Perfil da Enfermagem, realizada em aproximadamente 50% dos municípios brasileiros e em todos os 27 estados da Federação, inclui desde profissionais no começo da carreira (auxiliares e técnicos, que iniciam com 18 anos; e enfermeiros, com 22) até os aposentados (pessoas de até 80 anos). 
 
A pesquisa foi encomendada pelo Cofen para determinar a realidade dos profissionais e subsidiar a construção de políticas públicas. “Este diagnóstico detalhado da situaç&atilde

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