Sindhosp

10 de julho de 2024

Deputado Rafa Zimbaldi analisa saúde do ponto de vista da política

Com quatro mandados de vereador na cidade de Campinas e atual deputado estadual reeleito por São Paulo, Rafael Zimbaldi participou do videocast “Papo da Saúde” do SindHosp. Ele foi entrevistado pelos médicos Francisco Balestrin, presidente do SindHosp e da Fehoesp, e Jean Gorinchteyn, ex-secretário da Saúde de São Paulo e diretor técnico-científico da Fehoesp, e falou sobre saúde e política. A íntegra do programa pode ser vista via YouTube, no canal oficial do SindHosp. Clique aqui para assistir.

Filho de político, Rafa Zimbaldi, como é mais conhecido, cresceu na região de Ouro Verde, hoje o distrito mais populoso de Campinas. “Nasci na periferia, sei o que é morar em uma região carente. Sempre estudei em escola pública, utilizando serviços públicos. Cheguei até a política realizando um trabalho social importante, incentivado por minha mãe, o ‘Projeto Jovens do Futuro’, voltado para a qualificação profissional, que formou mais de 40 mil pessoas”, lembrou o deputado.  

Carência e referência

Desde 2004, Zimbaldi atua como legislador e conhece particularmente bem os bastidores da política paulista. Para ele, a saúde de Campinas reflete um pouco da realidade de outros polos econômicos de São Paulo. “Somos uma cidade rica, com o nono orçamento do país e o segundo do estado: são 9,3 bilhões de reais para o município, sendo 2,1 bilhões somente para a saúde. Ainda assim, as pessoas esperam 800 dias para uma cirurgia ortopédica e mais de 1.200 dias para uma neurocirurgia em Campinas”, criticou o convidado do “Papo da Saúde”.

Segundo ele, além da oferta de recursos públicos, Campinas se tornou referência na área da saúde, com universidades e hospitais de ponta. “Temos o Hospital das Clínicas, o Caism (Hospital da Mulher), o Hemocentro e o IOU (Cirurgia de Cabeça e Pescoço) da Unicamp, o Centro Infantil Boldrini (Câncer Infantil), o Hospital Sobrapar, um dos únicos do mundo a realizar cirurgias de crânio e face, a Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo Mandic, com excelência em pesquisas odontológicas, e o próprio Hospital Regional de Sumaré, considerado o melhor hospital público do país”, elencou Rafa Zimbaldi. “Ou seja, existem recursos públicos e conhecimento técnico para evitar que uma pessoa fique 18 horas esperando para ser atendida em um Pronto Socorro”.

Parcerias público-privadas

Rafa Zimbaldi atribui os principais problemas dos grandes centros urbanos ao crescimento desordenado das cidades, com crônica falta de regularização fundiária. Para ele, as filas representam a grande queixa na área da saúde, o que poderia ser solucionado com parcerias entre os setores público e privado. “Temos de levar referências acadêmicas e hospitalares para o setor público. As parecerias público-privadas são necessárias e urgentes. Sim, é caro, mas é possível oferecer benefícios fiscais em troca de atendimento e exames de pacientes do SUS, por exemplo”, opinou o deputado.  

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Firmada CCT com sindicato dos trabalhadores da saúde de Campinas e Região

Informe SindHosp Jurídico nº 062-A/2024

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS
EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE CAMPINAS E
REGIÃO, COM VIGÊNCIA DE 1º DE JUNHO DE 2024 A 31 DE MAIO DE 2025,
PARA ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO
DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE
CAMPINAS E REGIÃO, com vigência de 1º de junho de 2024 a 31 de maio de 2025.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e
contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções
Coletivas.


São Paulo, 5 de julho de 2024.

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE

Base Territorial: : Adolfo, Adamantina, Aguaí, Águas De Lindóia,
Águas Da Prata, Águas De São Pedro, Agudos, Alto Alegre, Álvaro De Carvalho,
Analândia, Andradina, Anhembi, Aparecida D’oeste, Araçatuba, Arco Íris,
Arealva, Areiópolis, Auriflama, Avaí, Americana, Amparo, Araraquara,
Araras, Artur Nogueira, Atibaia, Atlântida, Baby Bassit, Balbinos, Barbosa,
Bariri, Barra Bonita, Boa Esperança Do Sul, Bocaina, Bofete, Boituva,
Borborema, Borebi, Botucatu, Bastos, Braúna, Brejo Alegre, Buritama,
Caieiras, Cajamar, Cafelândia, Campinas, Capivari, Castilho, Cerqueira
César, Cerquilho, Cesário Lange, Charqueada, Conchal, Conchas,
Coroados, Corumbataí, Cosmópolis, Cravinhos, Dourado, Dracena, Elias
Fausto, Elisiário, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Espírito Santo Do Pinhal,
Fernão, Floreal, Flórida Paulista, Francisco Morato, Gastão Vidigal, Gavião
Peixoto, General Salgado, Gália, Garça, Getulina, Guaimbê, Guaracaí,
Guarantã, Guzolândia, Herculândia, Holambra, Hortolândia, Iacre, Iabaté,
Ibirá, Ibitinga, Indaiatuba, Ipeúna, Iracemápolis, Itajobi, Itápolis, Itapura,
Inúbia Paulista, Irapuã, Irapuru, Itapevi, Itapira, Itatiba, Itú, Jafá,
Jaguariuna, Jamaica, Joanópolis, José Bonifácio, Júlio Mesquita, Jumirim,
Junqueiropólis, Lácio, Leme, Limeira, Lourdes, Luiziânia, Lúcelia, Marília,
Macaubal, Magda, Marapoama, Mariápolis, Mendonça, Mirandópolis,
Mombuca, Mogi-Guaçu, Mogi Mirim, Monte Castelo, Monte Mor,
,Morungaba, Murutinga Do Sul, Nhandeara, Nipoã, Nova Aliança, Nova
Canaã Paulista, Novo Castilho, Nova Europa, Nova Guataporanga, Nova
Independência, Nova Luzitânia, Novo Horizonte, Nova Odessa, Oswaldo
Cruz, Pacaembú, Padre Nóbrega, Panorama, Pantana, Parapuã, Parnaso,
Paulicéia, Paulínea, Paulópolis, Pedreira, Piracaia, Piraju, Planalto, Poloni,
Pongaí, Presidente Alves, Promissão, Pirassununga, Pompéia, Porto Feliz,
Pardinho, Rafard, Reginópolis, Ribeirão Bonito, Rinópolis, Rio Das Pedras,
Rubiácea, Sabino, Salmorão, Saltinho, Salto, Santa Cruz Da Conceição,
Santa Maria Da Serra, Santa Mercedes, Santana Da Ponte Pensa, Santo
Antônio Do Aracanguá, Santo Antonio Do Jardim, São Francisco, São
Manuel, São Pedro, Sebastianópolis Do Sul, Santo Antonio Da Posse, São
João Da Boa Vista, São João Do Pau D’alho, São Roque Da Fartura, São
Sebastião Da Grama, Serra Negra, Sud Mennucci, Suzanápolis, Sumaré,
Tabatinga, Trabiju, Três Fronteiras Tapiratinga, Torre De Pedra, Tuiuti,
Tupã, Tupi Paulista, Universo, Ubarana, União Paulista, Uru, Urupês,
Vargem, Vera Cruz, Virgínia, Zacarias.

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Firmada CCT com sindicato dos empregados de Casas de Repouso e ILPI’s de Campinas e Região

Informe SindHosp Jurídico nº 063-A/2024

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS
EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE CAMPINAS E
REGIÃO, COM VIGÊNCIA DE 1º DE JUNHO DE 2024 A 31 DE MAIO DE 2025,
PARA CASAS DE REPOUSO E ILPI’s.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO
DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE
CAMPINAS E REGIÃO, com vigência de 1º de junho de 2024 a 31 de maio de 2025.
A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e
contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções
Coletivas.


São Paulo, 5 de julho de 2024.

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE

Base Territorial: Adolfo, Adamantina, Aguaí, Águas De Lindóia, Águas Da Prata,
Águas De São Pedro, Agudos, Alto Alegre, Álvaro De Carvalho, Analândia,
Andradina, Anhembi, Aparecida D’oeste, Araçatuba, Arco Íris,
Arealva, Areiópolis, Auriflama, Avaí, Americana, Amparo, Araraquara,
Araras, Artur Nogueira, Atibaia, Atlântida, Baby Bassit, Balbinos, Barbosa,
Bariri, Barra Bonita, Boa Esperança Do Sul, Bocaina, Bofete, Boituva,
Borborema, Borebi, Botucatu, Bastos, Braúna, Brejo Alegre, Buritama,
Caieiras, Cajamar, Cafelândia, Campinas, Capivari, Castilho, Cerqueira
César, Cerquilho, Cesário Lange, Charqueada, Conchal, Conchas,
Coroados, Corumbataí, Cosmópolis, Cravinhos, Dourado, Dracena, Elias
Fausto, Elisiário, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Espírito Santo Do Pinhal,
Fernão, Floreal, Flórida Paulista, Francisco Morato, Gastão Vidigal, Gavião
Peixoto, General Salgado, Gália, Garça, Getulina, Guaimbê, Guaracaí,
Guarantã, Guzolândia, Herculândia, Holambra, Hortolândia, Iacre, Iabaté,
Ibirá, Ibitinga, Indaiatuba, Ipeúna, Iracemápolis, Itajobi, Itápolis, Itapura,
Inúbia Paulista, Irapuã, Irapuru, Itapevi, Itapira, Itatiba, Itú, Jafá,
Jaguariuna, Jamaica, Joanópolis, José Bonifácio, Júlio Mesquita, Jumirim,
Junqueiropólis, Lácio, Leme, Limeira, Lourdes, Luiziânia, Lúcelia, Marília,
Macaubal, Magda, Marapoama, Mariápolis, Mendonça, Mirandópolis,
Mombuca, Mogi-Guaçu, Mogi Mirim, Monte Castelo, Monte Mor,
,Morungaba, Murutinga Do Sul, Nhandeara, Nipoã, Nova Aliança, Nova
Canaã Paulista, Novo Castilho, Nova Europa, Nova Guataporanga, Nova
Independência, Nova Luzitânia, Novo Horizonte, Nova Odessa, Oswaldo
Cruz, Pacaembú, Padre Nóbrega, Panorama, Pantana, Parapuã, Parnaso,
Paulicéia, Paulínea, Paulópolis, Pedreira, Piracaia, Piraju, Planalto, Poloni,
Pongaí, Presidente Alves, Promissão, Pirassununga, Pompéia, Porto Feliz,
Pardinho, Rafard, Reginópolis, Ribeirão Bonito, Rinópolis, Rio Das Pedras,
Rubiácea, Sabino, Salmorão, Saltinho, Salto, Santa Cruz Da Conceição,
Santa Maria Da Serra, Santa Mercedes, Santana Da Ponte Pensa, Santo
Antônio Do Aracanguá, Santo Antonio Do Jardim, São Francisco, São
Manuel, São Pedro, Sebastianópolis Do Sul, Santo Antonio Da Posse, São
João Da Boa Vista, São João Do Pau D’alho, São Roque Da Fartura, São
Sebastião Da Grama, Serra Negra, Sud Mennucci, Suzanápolis, Sumaré,
Tabatinga, Trabiju, Três Fronteiras Tapiratinga, Torre De Pedra, Tuiuti,
Tupã, Tupi Paulista, Universo, Ubarana, União Paulista, Uru, Urupês,
Vargem, Vera Cruz, Virgínia, Zacarias.

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Saúde suplementar também faz parte do SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior sistema de saúde do mundo. A estrutura e capilaridade que possui pelo extenso território nacional merecem ser enaltecidas. Graças à infraestrutura de atenção primária e ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o país conseguiu, nas últimas décadas, controlar doenças imunopreveníveis, como difteria, coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela, entre outras. Recentemente, a pandemia da Covid-19 deixou mais evidente a importância do SUS para a sociedade.

Ainda que muitos não enxerguem dessa forma, a regulamentação da saúde suplementar, vinda com a Lei nº 9.656, em 1.998, é outra conquista do sistema de saúde brasileiro. O setor suplementar responde, atualmente, pela assistência a 51 milhões de usuários, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ou 25,1% da população. Isso significa que um quarto dos brasileiros não dependem exclusivamente do SUS, ainda que todos os cidadãos tenham direito e utilizem os serviços de promoção, prevenção e vigilância sanitária. Com os desafios econômicos que se apresentam para o Brasil e o estrangulamento orçamentário dos entes federativos (União, Estados e Municípios), alguém acredita que o SUS seria capaz de absorver essa demanda de milhões de indivíduos?

A saúde suplementar é um pilar assistencial importante e desempenha papel imprescindível para o Estado, que pode priorizar o desenvolvimento de políticas sociais e de saúde dirigidas aos mais necessitados. Além de contribuir para que a assistência pública não fique ainda mais sobrecarregada, a saúde privada é inovadora em sua essência e dispõe de uma infraestrutura tecnológica e de qualidade comparável aos maiores e melhores centros de saúde mundiais.

Frente aos recentes problemas envolvendo as operadoras de planos de saúde e amplamente noticiados pela imprensa, como o cancelamento unilateral de planos, o Ministério da Saúde, como representante do Executivo federal, precisa urgentemente voltar sua atenção para este setor fundamental para o SUS e para parcela significativa da população. Já passou da hora de pensar alternativas que aumentem a integração entre esses dois elos do sistema, garantindo maior acesso, qualidade e resolutividade.

Único é sinônimo de singular. Portanto, discursos sobre sistema público e/ou privado de saúde não cabem nesse conceito e na realidade brasileira. A construção de um país mais saudável exige um esforço contínuo de avaliação, reestruturação e mudanças de rota. Por isso, é preciso enaltecer os pontos positivos, identificar os problemas e trabalhar para que os setores público e privado garantam, juntos, um sistema de saúde mais inclusivo, equânime e sustentável para os brasileiros.

Francisco Balestrin

Presidente do SindHosp

Artigo publicado na edição de Julho/2024 da revista LaborNews. Clique aqui e acesse a íntegra da publicação.

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