No terceiro painel do 9ª Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Saúde, realizado na tade desta terça-feira (21), foram discutidas as formas de remuneração para todos os envolvidos no processo de prestação de serviços em saúde.
O coordenador dos debates foi Márcio Ciamponi, diretor da MC Consultoria e Gestão em Saúde, que fez uma breve apresentação do tema, abordando o contexto das operadoras de planos de saúde e dos trabalhadores do sistema.
O médico Rogério Barbosa, da Takaoka Anestesia, apresentou sua experiência de remuneração do corpo médico, destacando a importância das bases sólidas da empresa e a transparência na relação entre os sócios para o sucesso do negócio.
Caio Soares, diretor médico da Omint, destacou a premiação da qualidade e o fator humano como forma de manter o bom desenvolvimento da empresa. Ele disse que o processo negocial é fundamental para o crescimento ou não da atividade. “Crescer sempre, mas dentro de um limite adequado, ano a ano, é o que queremos. Para isso, precisamos de um valor de remuneração satisfatório e revisado a cada seis meses e uma negociação com uma boa relação de confiança e trabalho”, definiu.
Destacando a remuneração por méritos sob o ponto de vista das equipes, falou o diretor executivo da Alergo Dermatologia, Fabio Kayano. Segundo ele, “quando se fala em méritos, já se ranqueia as pessoas, o que gera uma cultura muito negativa em relação a isso. É preciso quebrar esse paradigma”.
Kayano lembrou que é possível aplicar meritocracia na remuneração dos colaboradores, desde que a empresa tenha claro os seus objetivos. ”A equipe tem um papel estratégico nos resultados da empresa, e, muitas vezes, o valor da instituição está em sua equipe”, afirmou.
Fotos: Leandro Godoi