Na fase final do primeiro ciclo do seu plano diretor de recnologia, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo implanta o prontuário eletrônico do paciente (PEP) nas três unidades: Pompeia, Santana e Ipiranga. Com a nova ferramenta, todo o processo de cuidado ao paciente passa a ser suportado por uma ferramenta informatizada, proporcionando, assim, mais segurança e agilidade ao paciente e aos profissionais da saúde.
O projeto foi conduzido pela equipe de Tecnologia da Informação, em parceria com as áreas de Práticas Assistenciais e Operações, além de fornecedores de soluções de software e hardware do mercado. “Nós já tínhamos a licença de uso do sistema e configuramos o Prontuário Eletrônico do Paciente de uma maneira que atendesse às necessidades da Instituição. Para que todos os detalhes fossem contemplados, três meses antes de iniciarmos o projeto, convidamos 13 funcionários da área assistencial para integrar a equipe”, revela o diretor de Tecnologia da Informação (TI) da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Klaiton Simão.
Ainda de acordo com Simão, a parceria foi um grande diferencial no desenvolvimento e implantação do sistema. “O time de implantação e suporte é formado por profissionais da TI e da Assistência. Analistas de Sistemas e de Negócios compartilham informação e conhecimento com enfermeiros e técnicos de Enfermagem e vice-versa. Isso traz um equilíbrio entre o conhecimento técnico e o conhecimento assistencial, o que resulta na efetividade dos projetos”, conta.
As vantagens da utilização do prontuário eletrônico do paciente também podem ser percebidas pelos pacientes. “Com a nova ferramenta, os processos internos foram aperfeiçoados e, com isso, conseguimos oferecer mais agilidade, segurança e qualidade no atendimento médico. Agora, por exemplo, é possível o médico resgatar os atendimentos anteriores de um paciente pelo sistema, para ter uma visão mais abrangente do caso, chegando, assim, a condutas e diagnósticos mais efetivos”, destaca o diretor.
O segundo ciclo do plano diretor de tecnologia, que se inicia em 2016, contempla, entre outras ações, a implantação da certificação digital e da checagem à beira do leito. “Com ela, vamos eliminar a necessidade de arquivar a documentação física do paciente em papel e também estender o uso do sistema até o leito do paciente, garantindo rastreabilidade ao processo, de ponta a ponta. A expectativa é que isso seja realizado até o final do próximo ano”, projeta Simão.