5 de outubro de 2015

Planos de saúde no Brasil têm taxa de cesariana de até 99%

Algumas operadoras de saúde fazem até 99% dos partos de suas pacientes por meio de cesariana, revela levantamento do Estado com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que só 15% dos nascimentos ocorram por cirurgia. No Brasil, a taxa geral de cesáreas é de cerca de 50%, mas supera os 80% na rede privada.
 
A taxa de parto cesáreo é um dos indicadores usados pela ANS para medir a qualidade dos planos de saúde. Levantamento mais recente, referente ao ano de 2014, mostra que das 387 operadoras que informaram seus dados, 222 tiveram taxa de cesárea superior a 90%. Cinco delas tiveram 99% dos bebês nascidos pela via cirúrgica. Só cinco tiveram proporção de cesarianas inferior a 50%.
 
O cenário é parecido nas empresas de grande porte, com mais de 100 mil beneficiários. São 68 operadoras, das quais 33 fizeram mais de 90% dos partos por meio de cesariana. O índice máximo no grupo foi de 98%.
 
Diretora de desenvolvimento setorial da ANS, Martha Oliveira afirma que as altas taxas de cesárea nos planos de saúde "são extremamente preocupantes" e vêm sendo discutidas pela agência desde 2004. "As explicações sobre possíveis causas para taxas tão elevadas são diversas. Há estudos que apontam como motivos o melhor controle da agenda do médico e do estabelecimento de saúde, a preferência da mulher, por considerar que será um parto sem dor e a certeza da existência de leito no dia e horário definidos, entre outros", diz a diretora.
 
"Independentemente dos motivos, entendemos que o parto é uma questão de saúde e que as cesáreas só devem ser feitas nos casos em que houver necessidade, de acordo com indicação médica", completa.
 
Neste ano, a ANS e o Ministério da Saúde iniciaram o projeto Parto Adequado, que tem como objetivo promover o parto normal e evitar cesarianas desnecessárias. Segundo a agência, os 40 hospitais que participam da fase piloto do projeto estão desenvolvendo estratégias para reorganizar o modelo do parto e melhorar a qualidade da assistência à gestante.
 
A diretora diz que as operadoras de saúde estão participando da iniciativa. Em julho, 31 empresas assinaram um termo de cooperação com a ANS se comprometendo a participar do projeto Parto Adequado. Os primeiros resultados da ação serão divulgados neste mês.

Presidente do Conselho da Anahp será presidente da IHF

O atual presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin, será oficialmente nomeado como presidente da International Hospital Federation (IHF – Federção Internacional dos Hospitais) – entidade que congrega mais de 50 mil hospitais e estabelecimentos de saúde de mais de cem países e que atende cerca de três bilhões de pessoas.

Sua nomeação e posse como integrante do Comitê Executivo ocorrerá durante o 39º Congresso Mundial de Hospitais da IHF, que será realizado de 6 a 8 de outubro, em Chicago (EUA). Seu mandato, de acordo com o modelo da entidade, passará a vigorar a partir de 2017. O Comitê Executivo da IHF é formado pela participação de três presidentes – passado, presente e o designado – e de um diretor tesoureiro. Para a gestão 2015-2017, respondem pelo cargo de presidente o Erik Kreyberg Normann, da Noruega, como presidente passado,  Kwang Tae Kim, da Coreia do Sul, e como presidente designado, o Francisco Balestrin, do Brasil.

Com sede na Suíça, a IHF conta ainda com uma diretoria liderada por um diretor executivo, Eric De Roodenbeke, que estará em novembro no Brasil para participar do 3º Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp), que tem como mote “O hospital na construção da excelência do sistema de saúde: Perspectivas e desafios”. O executivo será um dos palestrantes destaque do evento.

“Temos uma grande identidade com a IHF, cujo papel é o de contribuir com os hospitais na ampliação do nível de serviços com segurança e qualidade, além de oferecer suporte para a educação continuada de seus profissionais. Esta é uma oportunidade importante para que o Brasil contribua com as principais discussões sobre saúde no mundo e compartilhe das melhores práticas mundiais de assistência”, afirma Balestrin, da Anahp, associada à IHF desde 2013.

Fundada em 1929, nos Estados Unidos, a IHF tem como suas atribuições o incentivo à cooperação internacional na área de saúde e a melhoraria permanente do atendimento aos pacientes em todo o mundo.

 

 

Anvisa quer centralizar rastreamento de remédios

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai propor um novo modelo para administrar os dados gerados a partir da rastreabilidade de medicamentos, medida inicialmente prevista para ser implementada até 2016.

Conhecido como RG dos remédios, o objetivo do sistema éas controlar todo o caminho desses produtos, da indústria às distribuidor, passando pela farmácias e ao próprio consumidor.

Pela proposta aprovada anteriormente, os dados, que permitem saber a localização dos produtos, ficariam de posse dos fabricantes.

Agora, a agência irá propor um modelo próprio e centralizado de informações. Neste caso, o governo receberia diretamente das indústrias, distribuidoras e pontos de venda os dados dos medicamentos, sem intermediários. A nova proposta, a qual a se teve acesso, deve ser apresentada em reunião da agência nesta quinta (1º).

A medida responde a críticas do setor, especialmente do varejo, que vê riscos no compartilhamento de alguns dados com os laboratórios farmacêuticos.

Entidades como a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), que representa um terço das farmácias no país, entraram na Justiça contra a Anvisa para evitar o problema. A preocupação é que o acesso às informações poderia ferir a questão de concorrência.

Com as reformulações, a agência espera reconciliar o setor sobre a proposta da rastreabilidade e evitar o naufrágio da medida, criada por uma lei federal há seis anos.

Com o rastreamento, a Anvisa espera evitar falsificações de remédios, impedir a distribuição de produtos fora da validade e acelerar o recall em caso de problemas, entre outras medidas. Este procedimento é feito por meio da impressão, em cada embalagem, de um código bidimensional e um número de identificação próximos às datas de fabricação e de validade e ao número do lote do medicamento.

PRAZOS

Inicialmente, a meta da Anvisa é que o sistema seja testado a partir do final deste ano – quando a indústria deve apresentar três lotes de medicamentos rastreáveis – e implementado em 2016.

O prazo, no entanto, tem dividido o setor.

Após propostas no Congresso de adiar a implementação da ferramenta de controle por até uma década, representantes da indústria farmacêutica, do varejo e distribuidores agora pedem que o processo seja implementado em até quatro anos e oito meses.

A Anvisa, procurada pela equipe de reportagem da Folha de São Paulo, diz esperar que o novo modelo para o sistema de controle de medicamentos possa simplificar o processo e acelerar o cumprimento do prazo inicial.

A previsão da agência é que o sistema fique pronto em até um ano. O custo é estimado em R$ 10 milhões.

CRONOLOGIA

2009

Sistema Nacional de Controle de Medicamentos é criado com previsão de implantação em até 3 anos.

2011

Responsável por coordenar a implementação, Anvisa suspende proposta anterior, criticada por encarecer o produto final.

2013

Anvisa estabelece que cada embalagem terá um código e uma identificação e estipula o prazo de implementação para 2016.

2015

Em meio a impasse sobre a gestão dos dados, Anvisa propõe novo modelo para sistema de controle dos dados sobre o destino dos medicamentos.

2016

Prazo previsto para que sistema passe a operar; entidades já pedem que prazo seja ampliado. A ideia é dar um ano para testes, 8 meses para aprimoramento e 3 anos para que a rastreabilidade ocorra em todo o setor.

 

São Camilo implanta prontuário eletrônico do paciente

Na fase final do primeiro ciclo do seu plano diretor de recnologia, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo implanta o prontuário eletrônico do paciente (PEP) nas três unidades: Pompeia, Santana e Ipiranga. Com a nova ferramenta, todo o processo de cuidado ao paciente passa a ser suportado por uma ferramenta informatizada, proporcionando, assim, mais segurança e agilidade ao paciente e aos profissionais da saúde.
 
O projeto foi conduzido pela equipe de Tecnologia da Informação, em parceria com as áreas de Práticas Assistenciais e Operações, além de fornecedores de soluções de software e hardware do mercado. “Nós já tínhamos a licença de uso do sistema e configuramos o Prontuário Eletrônico do Paciente de uma maneira que atendesse às necessidades da Instituição. Para que todos os detalhes fossem contemplados, três meses antes de iniciarmos o projeto, convidamos 13 funcionários da área assistencial para integrar a equipe”, revela o diretor de Tecnologia da Informação (TI) da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Klaiton Simão.
 
Ainda de acordo com Simão, a parceria foi um grande diferencial no desenvolvimento e implantação do sistema. “O time de implantação e suporte é formado por profissionais da TI e da Assistência. Analistas de Sistemas e de Negócios compartilham informação e conhecimento com enfermeiros e técnicos de Enfermagem e vice-versa. Isso traz um equilíbrio entre o conhecimento técnico e o conhecimento assistencial, o que resulta na efetividade dos projetos”, conta.
 
As vantagens da utilização do prontuário eletrônico do paciente também podem ser percebidas pelos pacientes. “Com a nova ferramenta, os processos internos foram aperfeiçoados e, com isso, conseguimos oferecer mais agilidade, segurança e qualidade no atendimento médico. Agora, por exemplo, é possível o médico resgatar os atendimentos anteriores de um paciente pelo sistema, para ter uma visão mais abrangente do caso, chegando, assim, a condutas e diagnósticos mais efetivos”, destaca o diretor.
 
O segundo ciclo do plano diretor de tecnologia, que se inicia em 2016, contempla, entre outras ações, a implantação da certificação digital e da checagem à beira do leito. “Com ela, vamos eliminar a necessidade de arquivar a documentação física do paciente em papel e também estender o uso do sistema até o leito do paciente, garantindo rastreabilidade ao processo, de ponta a ponta. A expectativa é que isso seja realizado até o final do próximo ano”, projeta Simão.

Hospital Oswaldo Cruz abre inscrições para curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar

A Faculdade de Educação em Ciências da Saúde (FECS), do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, está com inscrições abertas para o curso superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar. Os interessados poderão se candidatar a uma das vagas do curso de 5 de outubro a 18 de novembro por meio do site www.fecs.org.br. O processo seletivo será realizado no dia 22 de novembro, às 9 horas, no próprio hospital.

Com três anos de duração, a graduação tem como objetivo formar profissionar habilitados em planejamento, organização e gerenciamento de pessoas e processos de trabalho em organizações de saúde. "Percebemos que o Brasil está aumentando a sua demanda em serviços de saúde e acreditamos que podemos colaborar para a formação de profissionais capacitados para atendê-los. Há uma grande oportunidade para investir em qualificação profissional, especialmente quando já se tem dentro de casa o conhecimento acumulado, o que é o caso do Hospital Alemão Oswaldo Cruz", ressalta Prof. Dr. Jefferson Gomes Fernandes, Superintendente de Educação e Ciências do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Diretor da FECS.

Com este propósito, a grade curricular foi estruturada para desenvolver nos profissionais capazes uma visão abrangente (tanto prática, como teórica) sobre os processos que envolvem uma gestão de saúde, desde custos e finanças, passando pela logística de medicamentos, até a gestão de pessoas e responsabilidade social. Dessa maneira, os alunos poderão atuar nos diversos setores de um hospital, em clínicas e unidades de saúde, laboratórios médicos e empresas prestadoras de serviço em saúde.

​“Os colaboradores da área administrativa das instituições de saúde são aqueles que apoiam o bom funcionamento da área assistencial, por isso, a grande necessidade de atualização e aperfeiçoamento. Por isso a importância de estruturar um curso em que a teoria e a prática caminhem juntas”, afirma Prof. Dr. Jefferson.

A FECS conta com um corpo docente especializado e titulado, formado por profissionais atuantes no Hospital Alemão Oswaldo Cruz e professores com passagem por instituições de ensino renomadas. Além disso, a instituição conta com parcerias internacionais e cooperação com universidades brasileiras.

Serviço:
Vestibular FECS 2016 – Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar

Período de inscrição: de 05/10 a 18/11

Inscrições: pelo site www.fecs.org.br

Data da prova:22/11; domingo

Horário da prova: às 9 horas

Local: Rua João Julião, 245 – 1º andar – Faculdade de Educação em Ciências da Saúde (FECS)

Mais informações: pelo telefone (11) 3549-0654 ou pelo e-mail contato@fecs.org.br

 

 

 

 

Idosos serão um quinto do planeta em 2050, diz OMS

Os avanços da medicina ajudam a ampliar a expectativa de vida da população, mas isso não quer dizer que as pessoas desfrutam de saúde nesses anos extras. A afirmação é da Organização Mundial de Saúde (OMS), que, nesta quarta, divulgou um relatório segundo o qual o número de pessoas com mais de 60 anos será duas vezes maior em 2050, o que exigirá uma mudança social radical. O órgão contabiliza cerca de 900 milhões de idosos atualmente, ou cerca de 12,3% da população total. A expectativa é de que em 2050, esta fatia represente 21,5%, mais de um quinto do planeta (2 bilhões).

Por isso, a OMS propõe três grandes mudanças: tornar os lugares em que vivemos em ambientes amigáveis para as pessoas mais velhas, realinhar sistemas de saúde às necessidades dos idosos, e os governos desenvolverem sistemas de cuidados de longo prazo que possam reduzir o uso inadequado dos serviços de saúde agudos, garantindo a dignidade nos últimos anos de vida.

Estes são pontos abordados no Relatório Mundial sobre Envelhecimento e Saúde, divulgado nesta quarta-feira, por conta do Dia Internacional do Idoso, que é comemorado em 1.º de outubro. Segundo a OMS, a expectativa de vida global é de 66 anos e em 2050 será de 72.

— Hoje, a maioria das pessoas, mesmo em países mais pobres, vivem por mais tempo — diz Margaret Chan, diretora-geral da OMS. — Mas isso não é suficiente. Precisamos assegurar que esses anos extras sejam saudáveis, significativos e dignos. Alcançar esse objetivo não será bom apenas para os mais velhos, será bom para a sociedade.

No Brasil, a expectativa de vida de um bebê nascido hoje é de 75 anos. E para quem tem 60 anos é de 82, em média. Segundo a OMS, no Brasil, os idosos passarão de 24,4 milhões de idosos para quase 70 milhões (2050).

— A OMS está dizendo aos seus 193 países membros: acordem! É preciso pensar no idoso, temos de dar ênfase a eles. Porque o envelhecimento está chegando rápido — comenta Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional para Longevidade, no Brasil, para quem no país, será preciso dar atenção à educação. — Outro investimento no Brasil deve ser na formação educacional dos médicos que hoje estudam como se vivessem no século XX e não no século XXI. Por que tantos especialistas em reprodução, se cada vez mais nascem menos bebês? Precisamos de melhores cardiologistas, geriatras e, de uma forma geral, de médicos que foquem nas doenças crônicas.

Ao contrário das suposições generalizadas, o relatório conclui que há poucas evidências de que os anos adicionais de vida são desfrutados com melhor saúde do que no caso das gerações anteriores na mesma idade. Isso porque, há a impressão que a tecnologia, inclusive na área da saúde, tenha “melhorado” a condição das pessoas.

— Infelizmente, os 70 ainda não parecem ser os novos 60 — atesta John Beard, diretor do Departamento de Envelhecimento e Curso de Vida da OMS, que endossa a tese de que a probabilidade das pessoas mais velhas estarem passando por vidas mais longas e saudáveis é de que tenham vindo de classes mais favorecidas da sociedade.

A maioria dos problemas de saúde enfrentados por pessoas mais velhas são associados a condições crônicas, principalmente doenças não transmissíveis. Muitas delas podem ser prevenidas ou retardadas. Outros problemas de saúde podem ser controlados de maneira eficaz, principalmente se forem detectados cedo o suficiente.

E mesmo para as pessoas com declínios na capacidade, os ambientes de apoio podem garantir que elas vivam vidas dignas e com crescimento pessoal contínuo. O relatório, conclui no entanto, que o mundo está muito longe desses ideais. Segundo a OMS, o envelhecimento da população demanda resposta abrangente da saúde pública.

CUSTO QUESTIONÁVEL

A OMS cita uma pesquisa desenvolvida no Reino Unido em 2011 que estimou que, após definir os custos das pensões, bem-estar e cuidados com a saúde em relação às contribuições feitas por meio de impostos, gastos de consumidores e outras atividades de valor econômico, as pessoas mais velhas contribuíram com aproximadamente R$ 240 milhões para a sociedade e que subirá para R$ 462 bilhões em 2030.

Embora haja menos evidências de países de baixa e média renda, a contribuição de pessoas mais velhas nesses cenários também é significativa.

No Quênia, por exemplo, a idade média dos pequenos agricultores é de mais de 60 anos. Portanto, as pessoas maiores podem ser críticas para manter a segurança dos alimentos no Quênia e em outras partes da África Subsaariana. Elas também possuem um papel crucial no apoio a outras gerações. Na Zâmbia, por exemplo, cerca de 1/3 das mulheres maiores são as principais fornecedoras e prestadoras de cuidados de netos cujos pais foram perdidos para a epidemia de HIV ou migraram para trabalhar.

A OMS afirma que o período de vida associado com os maiores gastos de saúde está relacionado ao último ou dois últimos anos de vida. Mas, que essa relação também varia significativamente entre os países.

Segundo o relatório, cerca de 10% de todos os gastos com saúde na Austrália e nos Países Baixos, e cerca de 22% nos Estados Unidos, são incorridos no cuidado de pessoas durante o seu último ano de vida. Além disso, os últimos anos de vida tendem a resultar em gastos mais baixos com saúde nos grupos de idades mais avançadas.

Embora mais evidências sejam necessárias, prever custos futuros de saúde com base na estrutura etária da população, a OMS afirma que é um valor questionável. Reforça a tese com análises históricas que sugerem que o envelhecimento tem muito menos influência sobre os gastos com saúde do que diversos outros fatores.

Entre 1940 e 1990 nos Estados Unidos (um período de envelhecimento significativamente mais rápido da população já ocorrido), o envelhecimento parece ter contribuído apenas cerca de 2% dos gastos com saúde, enquanto as mudanças relacionadas à tecnologia foram responsáveis entre 38% e 65% de crescimento.

MUDANÇA DE FOCO

O relatório enfatiza que enquanto algumas pessoas mais velhas exigirão cuidados e apoio, as populações idosas, em geral, são muito diversas e podem fazer várias contribuições para as famílias, comunidades e sociedade em geral.

O estudo cita uma pesquisa que sugere que essas contribuições superam quaisquer investimentos que podem ser necessários para fornecer s

Alex Galoro é eleito presidente da SBPC/ML

O patologista clínico Alex Galoro será o presidente da SBPC/ML no biênio 2016/2017. A eleição foi por aclamação na Assembleia Geral Ordinária, realizada em 1º de outubro, no 49º Congresso, em Fortaleza.
 
Nascido em Campinas (SP), 45 anos, César Alex de Oliveira Galoro graduou-se em medicina, em 1995, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde também fez residência médica, de 1996 a 1999 (Clínica Médica e Patologia Clínica).
Alguns anos antes, porém, havia escolhido outra carreira. Em 1988, começou o curso de Veterinária na Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), no campus de Jaboticabal. Mas a experiência acadêmica obtida com estudos científicos levou-o a uma mudança de planos. “A aproximação com a universidade e a pesquisa favoreceram minha identificação com a profissão médica”, recorda. Em 1990, entrou para o curso de medicina da Unicamp. Quando estava no quinto ano, a participação no programa de iniciação científica foi decisiva para escolher a especialidade.
 
“A Patologia Clínica permite a integração entre os conceitos básicos da medicina, a correlação clínico-laboratorial e sua aplicação prática nas condutas frente ao paciente”, afirma Galoro.
 
O Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (TEPAC) foi obtido em 1998, mesmo ano em que se associou à SBPC/ML. Galoro também tem MBA em Gerência da Saúde (2003) pela Fundação Getúlio Vargas, e doutorado em Ciências (2008) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Entre outros cursos, também fez o de Auditor Interno da Qualidade (2004), oferecido pela SBPC/ML.
 
Sua primeira experiência profissional em Patologia Clínica foi em 2000, na área de “Clinical Chemistry and Laboratory Management”, no Jewish General Hospital, da Universidade McGill, em Montreal, Canadá.
 
No Brasil, trabalhou no Laboratório Médico do Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo; Laboratório Médico J.A.Vozza (Campinas), Laboratório de Análises Clínicas do Hospital e Maternidade Celso Pierro da PUC-Campinas, onde também foi professor; e Cientificalab.
 
Desde 2012 é médico responsável pela área analítica do Laboratório Franceschi (Campinas), e, desde 2013, trabalha como médico supervisor da Central de Coleta de Materiais Biológicos do Laboratório de Patologia Clínica do Hospital das Clinicas da Unicamp.
 
Na diretoria da SBPC/ML ocupou os cargos de presidente Regional de São Paulo/Interior (2008/2009), diretor Administrativo (2010/2011) e vice-presidente nos biênios 2012/2013 e 2014/2105. Em 2006, integrou o Grupo de Trabalho do Programa de Indicadores SBPC/ML-ControlLab. Coordenou a programação científica dos congressos da SBPC/ML de 2013, 2014 e 2015, onde também atuou como palestrante em diversas atividades.
O mandato de Alex Galoro na presidência da SBPC/ML e da nova diretoria começa em 1º de janeiro de 2016.
 
 
Foto: Rodrigo Augusto 
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