Envelhecimento populacional e melhorias para o setor encerram o CISS

Governo precisa apresentar soluções

Compartilhar artigo

Encerrando o CISS, o diretor do RIO+ Centro Mundial das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, Rômulo Paes de Sousa, falou sobre a interferência da demografia na dinâmica do setor de saúde. Ele detalhou o atual cenário demográfico mundial, destacando o fato de que o mundo está envelhecendo e que, em breve, teremos uma população muito maior na terceira idade. “Nós, na América Latina, ganhamos 75% a mais de expectativa de vida desde a década de 1980. Passamos a experimentar pouco o fenômeno da morte. Morrer tornou-se raro”, comentou.
 
Países como o Japão, no qual a expectativa de vida ultrapassa 83 anos de idade, têm gerando uma necessidade de adaptação tanto do mercado quanto dos governos. “O Estado precisa de soluções em larga escala para a população que está envelhecendo”, destacou Sousa.
 
Luis Fernando Rolim Sampaio, consultor pela Idea Consultoria em Saúde, pelo Movimento Brasil Competitivo MBC e pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), disse que as políticas de saúde feitas não são satisfatórias. “Temos uma população amplamente insatisfeita com a saúde que oferecemos. Apenas 4% dos nossos cidadãos acham que nossa saúde funciona contra 54% que acreditam que ela precisa de uma completa reformulação.”
 
Independentemente do sistema de saúde adotado pela nação, Sampaio ressaltou que é imprescindível analisar muito bem o tipo de tecnologia que será implementada, afinal, todos seguem sempre comprometidos com financiamentos e gastos. “Temos problemas com essa análise de incorporação tecnológica. É preciso pensar quais são os ganhos e os resultados reais desta inclusão. Mas, apesar de termos de melhorar esta avaliação de inclusão tecnológica, desde 2005 já progredimos bastante.”
 
O presidente da Seguros Unimed, Helton Freitas, comentou que a demografia afeta a economia e a dinâmica do setor de saúde. Ele abordou alguns dos aspectos fundamentais para a gestão da saúde, discutindo os efeitos da mudança demográfica na economia e na dinâmica do setor, além dos desafios advindos do envelhecimento e da maior expectativa de vida da população.
 
O presidente da Comissão Científica do CISS, Fabio Leite Gastal, encerrou as atividades do congresso, reforçando que “é fundamental para o setor promover a discussão de políticas públicas e privadas da saúde, trata-se de um ponto essencial para o desenvolvimento e constante evolução do nosso do mercado de saúde brasileiro”.
 
 
Fotos: Roger Soares

Artigos Relacionados...

Artigos

Desejos para a saúde em 2025

Nações, companhias, organizações da sociedade civil e o próprio ser humano costumam renovar pactos, redefinir estratégias e realinhar objetivos a cada final ou início de ciclo. Estes momentos de reflexão

CCT saúde
Convenções Coletivas

Firmada CCT com Sindicato dos Médicos de São Paulo

Informe SindHosp Jurídico nº 125-A/2024 FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOSMÉDICOS DE SÃO PAULO – SIMESP, VIGÊNCIA DE 1º DE SETEMBRO DE 2024A 31 DE AGOSTO DE

Curta nossa página

Siga nas mídias sociais

Mais recentes

Receba conteúdo exclusivo

Assine nossa newsletter

Prometemos nunca enviar spam.

error: Conteúdo protegido
Scroll to Top