Atualmente no Brasil existem quase 17 mil sindicatos, sendo que aproximadamente 5 mil são de empregadores, segundo dados do jornal O Estado de S. Paulo. Desse total, milhares encerraram suas atividades nos últimos dois anos, por dependerem quase que na totalidade da contribuição sindical, extinta em novembro de 2017, na reforma trabalhista.
O SINDHOSP, sindicato que defende os interesses dos estabelecimentos de saúde privados no Estado de São Paulo desde 1938, também sofreu impactos com o fim da contribuição sindical, mas está mantendo os serviços que sempre ofereceu ao setor. “O SINDHOSP foi criado antes da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, em 1º de maio de 1943. Portanto, temos em nosso DNA a semente da livre associação. Não surgimos a partir de um imposto obrigatório. Somos o maior sindicato patronal da área na América Latina e isso é fruto de muito trabalho e representatividade nas três esferas de governo”, afirma o presidente do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr.
Muitas foram as mudanças econômicas e no setor da saúde enfrentadas pelo país nos últimos anos, principalmente após a reforma trabalhista e, atualmente, com a previdenciária, que já tramita no Senado em vias de aprovação. São esperadas ainda outras mudanças importantes no atual governo, como um programa de privatizações e a reforma tributária. “Estamos acompanhando o avanço nas negociações da reforma tributária, para que nossos associados tenham suas atividades simplificadas e não sejam prejudicados com aumento de carga tributária. Ano passado, o SINDHOSP conseguiu frear aumento do PIS/CONFINS para a saúde. Em tempos de mudanças tão profundas o setor precisa estar unido, fortalecido. E é importante que os estabelecimentos de saúde percebam isso”, finaliza Yussif Ali Mere Jr.
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