Sindhosp

Giuliano Agmont

Firmada CCT com sindicato dos técnicos de segurança do trabalho do Estado de São Paulo

Informe SindHosp Jurídico nº 92-A/2024

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOS
TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO DO ESTADO DE SÃO PAULO –
SINTESP, VIGÊNCIA DE 1º DE MAIO DE 2024 A 30 DE ABRIL DE 2025.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o
SINDICATO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO DO ESTADO DE
SÃO PAULO – SINTESP, com vigência de 1º de maio de 2024 a 30 de abril de 2025.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e
contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções
Coletivas.

São Paulo, 23 de setembro de 2024.

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE

Base Territorial: Todo o Estado de São Paulo

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Setembro Amarelo: investimento em saúde mental para prevenir suicídios

Núcleo de educação do SindHosp, o SindEduca promoveu em parceria com a consultoria Bentec a palestra “Setembro Amarelo: Se precisar, peça ajuda”, ministrada pela psicóloga e professora Vivian Araújo. Com 20 anos de experiência em psicologia clínica e atuação na saúde básica, ela falou sobre saúde mental e prevenção ao suicídio, destacando a importância de repensar o tema.

Vivian Araújo defendeu três abordagens ao falar de suicídio: a promoção de saúde, a prevenção do suicídio e o que chamou de “pósvenção” – ou seja, os cuidados com as pessoas impactadas pelo suicídio de alguém próximo. “Saúde mental significa estarmos bem conosco, bem com o outro e prontos para lidarmos bem com as adversidades da vida”, definiu a psicóloga. Para ela, as pessoas não precisam achar, nem ficar dizendo, que “está tudo bem”, porque as adversidades existem. “O importante é ter saúde mental para saber lidar com as adversidades e o primeiro passo é assumir que não está tudo bem”, explicou Vivian Araújo.

Causas multifatoriais

A palestrante enfatizou a necessidade de desconstruir mitos culturais sobre saúde mental. “Muita gente acha que ter problema é não ter saúde mental, e não é isso”, explicou. Ela alertou que pedir ajuda não deve ser visto como sinal de fraqueza ou falta de positividade. “Está errada a ideia de que pedir ajuda significa vulnerabilidade”, afirmou Araújo.

O movimento Setembro Amarelo visa à prevenção ao suicídio, uma preocupação global de saúde pública. No Brasil, ocorre um suicídio a cada 38 minutos, totalizando mais de 16 mil mortes por ano. “O Brasil é o país com maior número de ansiosos e o segundo com maior número de deprimidos”, disse Vivian Araújo.

A psicóloga explicou que o suicídio é resultado de uma complexa rede de fatores econômicos, sociais, culturais, biológicos e emocionais. “Não basta olhar só para a pessoa, mas entender os impactos de tudo que a cerca”, destacou. Ela mencionou que fatores externos, como aglomerações e calor, ou mesmo o uso de redes sociais podem influenciar a saúde mental. “O suicídio é a solução encontrada por algumas pessoas para lidar com sofrimentos intoleráveis e intermináveis. Ou seja, nunca é culpa da pessoa”.

Luto próprio

Para cada suicídio, em média, 135 pessoas são impactadas. O luto por suicídio tem características próprio, porque a pessoa não para de se perguntar por que aquilo aconteceu. “É um luto que envolve julgamento, estigma, risco de suicídio, temáticas variadas e busca incessante pelos porquês, podendo variar de intensidade e tempo para cada pessoa”, definiu Vivian Araújo. “O mais difícil é não se culpar, pensando se não poderia ter feito algo”.

Segundo a palestrante, a melhor forma de ajuda é oferecer ajuda sem ser invasivo, contar histórias que viveu com a pessoa que faleceu, colocar-se à disposição para qualquer coisa e respeitar o tempo e a forma das pessoas demonstrarem o luto. “E nunca perguntar coisas como ‘vocês não perceberam nada?’ ou ‘sabe para onde vão os suicidas?’”, enfatizou Vivian Araújo. “Os grupos de apoio são a forma mais comum da pósvenção, pois criam a sensação de pertencimento e mostram que a pessoa não está sozinha, e que há um caminho depois dessa perda”.

  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Falta de foco;
  • Redes sociais;
  • Frustrações;
  • Estresse;
  • Esquizofrenia.

  • Alterações de padrão comportamental;
  • Afastamento social;
  • Desespero/desesperança;
  • Mudanças nos padrões emocionais e de sono;
  • Verbalização de pensamentos de morte.

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Palestra promovida pelo SindEduca destaca importância da gestão de resíduos

Em uma parceria entre o SindHosp e o condomínio onde está localizada sua sede, o Calcenter, a engenheira e educadora ambiental Eliane Aparecida Ta Gein, da consultoria Polzer Gerenciamento Ambiental, ministrou a palestra “Sustentabilidade na Prática”. O evento híbrido, promovido pelo núcleo de educação do SindHosp, o SindEduca, teve como objetivo conscientizar os participantes sobre a importância de gerar menos resíduos e desviá-los ao máximo do destino em aterros sanitários, promovendo a reciclagem, a compostagem e outras formas de reaproveitamento.

Realidade e potencial

Durante a palestra, Eliane Ta Gein destacou dados alarmantes sobre a gestão de resíduos no Brasil. “Estamos pagando para enterrar em aterros sanitários e lixões um material que tem valor econômico”, enfatizou a palestrante. Segundo ela, os dados sanitários do país também são alarmantes, com 53% da população sem acesso à coleta de esgoto, sendo que apenas 46% do esgoto coletado é tratado. Além disso, apenas 5% dos resíduos são reciclados ou destinados à compostagem, enquanto 33% dos alimentos produzidos são desperdiçados. “Esses números evidenciam a necessidade urgente de mudanças na gestão de resíduos para além dos grandes centros urbanos”, apontou Ta Gein.

A educadora ambiental ressaltou que há um grande potencial de reaproveitamento de resíduos no Brasil: “Podemos reaproveitar 90% dos resíduos, e não apenas 5%”. Ela enfatizou que o lixo não é imprestável, mas um recurso valioso, capaz de gerar renda, emprego e movimentar a indústria. A engenheira também alertou sobre os impactos ambientais do descarte inadequado, como a poluição dos oceanos por plásticos e outros materiais.

Medidas práticas 

Para alcançar uma gestão mais sustentável, Eliane Te Gein sugeriu medidas práticas como substituir descartáveis por itens reutilizáveis, usar buchas orgânicas, preferir compras a granel e utilizar ecobags em vez de sacolas plásticas. Ela também destacou a importância de se economizar papel toalha: “Uma tonelada de papel equivale a 17 árvores”.

O objetivo do trabalho no condomínio Calcenter, no coração de São Paulo, é alcançar no curto prazo 50% de reciclagem, que hoje está em cerca de 15%. Com uma população de seis mil pessoas gerando quase 10 toneladas de resíduos por mês, a meta é ambiciosa, mas essencial para reduzir o impacto ambiental e promover a sustentabilidade. Eliane Te Gein concluiu a palestra reforçando que todos têm um papel crucial na gestão dos resíduos que geram: “É como filho, se gerou, tem de cuidar”.

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SindHosp recebe delegação britânica para discutir intercâmbios na saúde

Em mais uma edição de seu WorkCafé, o SindHosp recebeu em sua sede uma delegação britânica de organizações e prestadores de serviços de saúde trazida pela equipe do governo do Reino Unido no Brasil para uma missão de intercâmbio comercial. Com mais de 75 anos de existência, o National Health System (NHS) britânico é um modelo integrado de cuidado focado no paciente, que inspirou o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, justamente por ser reconhecido como um dos melhores sistemas de saúde do mundo em termos de custo-benefício e acesso.

Saúde digital

O intercâmbio tem como objetivo facilitar a conexão de empresas britânicas com parceiros brasileiros interessados no potencial comercial de organizações ligadas ao NHS e empresas focadas em soluções de saúde digital. Os britânicos têm investido bastante em saúde digital, incluindo telemedicina, Inteligência Artificial (IA) e análise de dados, com soluções digitais e monitoramento remoto, implementados para os pacientes passarem menos tempo nos hospitais. O resultado são novos modelos de cuidado, IA para diagnóstico, terapias digitais e soluções de gerenciamento de saúde comportamental, com foco cada vez maior na prevenção, além de cirurgias robóticas, enfermarias virtuais, novos tratamentos genômicos e treinamento profissional com métodos inclusivos.

Participaram do WorkCafé sete organizações do Reino Unido. A NHS England, que trabalha com parceiros para planejar, educar e treinar uma força de trabalho internacional na área da saúde; a Alder Hey Children’s NHS Foundation Trust, que presta cuidados de saúde para mais de 400 mil jovens anualmente; o The South London and Maudsley NHS Foundation Trust, que oferece o maior programa de treinamento de psiquiatria na Europa e a segunda maior unidade de pesquisa em saúde mental do mundo; o Modality Partnership, que provê cuidados primários e comunitários do NHS, atendendo a mais de 8,5 milhões de cidadãos; o The Royal College of General Practitioners, que apoia a prática de cuidados primários por meio de treinamento, certificação, pesquisa e protocolos clínicos; a Spirit Health, que mantém a CliniTouch Vie, uma premiada plataforma de saúde digital, realizando monitoramento remoto de pacientes e permitindo aos profissionais de saúde transferirem com segurança os cuidados dos hospitais às casas; e a TPP, que é líder mundial em tecnologia de saúde, especializada em plataformas de prontuário eletrônico (EMR, da sigla em inglês) com computação em nuvem, e sistemas clínicos para diferentes cenários de cuidados.

SUS e NHS

O presidente do SindHosp/Fehoesp, Francisco Balestrin, deu as boas-vindas aos convidados e lembrou que o SUS é espelhado no NHS inglês. “O SUS oferece universalidade, integralidade, tudo 100% coberto. E é o maior do mundo, já que fazem parte dele 212 milhões de brasileiros”, enfatizou Balestrin. O cônsul-geral britânico em São Paulo, Jonathan Knott, que é também comissário de Comércio de Sua Majestade Real para América Latina e Caribe, defendeu a cooperação entre Brasil e Reino Unido. “Como já acontece entre AstraZeneca e Fiocruz”, lembrou o cônsul.  

20 milhões de prontuários

Abrindo os debates do WorkCafé, moderado pela consultora técnica do SindHosp Nathalia Nunes, o painel “Da consulta à casa: como a experiência britânica de Saúde Digital pode contribuir com as necessidades do mercado brasileiro?” reuniu Ashley Brook, diretor da TPP UK, e Nadine Miles, diretora de Desenvolvimento de Mercado da Spirit Health. “Temos uma plataforma digital completa de saúde: são 25 produtos diferentes, com dados em tempo real e disponíveis em locais remotos via dispositivos móveis, tudo via prontuários eletrônicos. Os usuários também podem subir dados off-line e o sistema é atualizado quando houver conexão com internet”, explicou Brook, da TPP UK, que gerencia 20 milhões de prontuários, cerca de um terço dos pacientes do NHS.

Informações na nuvem

Para Nadine Miles, da Spirit Healht, nada substitui a interação entre médico e paciente, mas a tecnologia pode facilitar o trabalho. “Temos um algoritmo que indica para o médico especialista quais dos pacientes vão necessitar de seu tempo valioso, e o especialista consegue manter contato via plataforma”, revelou Miles. “Não importa a via de comunicação, há a coleta dos dados, o algoritmo sistematiza os questionários, as informações ficam disponíveis na nuvem e o acesso ocorre em tempo real”.  

A segunda parte do evento teve o debate “A tecnologia em saúde – como o NHS está transformando o cuidado”, com participação de Mark Baumfield, líder global e diretor assistente do Royal College General Practitioners, Jose Mascarenhas, diretor de Vendas do South London and Maudsley NHS FT (The Maudsley), Rafael Guerrero, diretor do Alder Hey Children’s Hospital e Stephanie Dawe, parceira executiva da Modality Partnership.  

Teleatendimento

Mark Baumfield revelou que o Royal College General Practitioners é a maior faculdade de medicina do Reino Unido, com 55 mil membros, sendo cinco mil deles fora do país, e excelência na prática da medicina com clínicos gerais, os chamados médicos de família. Para ele, a digitalização é uma resposta aos desafios. “A pandemia mudou a forma como as pessoas se relacionam. Hoje, no Reino Unido, a maior parte do atendimento é feita on-line ou por telefone”, contou Baumfield.

Práticas padronizadas

Jose Mascarenhas, do South London and Maudsley NHS FT, explicou que o hospital Maudsley surgiu em 1247, mas, apesar de ser muito antigo, tem vocação para o pioneirismo. “Somos especializados em saúde mental e treinamos muita gente para que levem para seus países nossas práticas. Oferecemos treinamentos para profissionais de ambulância e polícia na abordagem de pessoas agressivas, por exemplo. Temos práticas padronizadas e reconhecidas”, destacou Mascarenhas.   

 

Criança saudável, adulto saudável

O cirurgião cardíaco infantil Rafael Guerrero, do Alder Hey Children’s Hospital, lembrou que o Brasil tem cerca de 63 milhões de pessoas abaixo de 18 anos de idade e que criança saudável significa adulto saudável. “Há muito o que se fazer na América Latina. Nossa experiência no atendimento de 300 mil crianças mostra que as instituições têm de ter foco na saúde mental no tratamento de outras doenças, porque lidar com qualquer doença nunca é fácil e requer atenção emocional”.

Cuidado primário

Por fim, a clínica geral Stephanie Dawe, da Modality Partnership, disse que não tem familiaridade com TI, mas reconhece a importância da tecnologia na saúde, principalmente no cuidado primário, em que os pacientes são usuários finais de aparelhos eletrônicos. “A pergunta que a gente se faz é: o que a gente consegue controlar para que a vida cotidiana melhore. Já sabemos que tarefas tediosas podem ser feitas por robôs, que não dormem nem precisam ir ao banheiro, e isso pode ser útil na saúde”, ponderou Dawe.

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Assessores dos candidatos a prefeito apresentam propostas para a saúde da cidade de São Paulo

O SindHosp e a Fehoesp promoveram o encontro com assessores de saúde dos candidatos à Prefeitura de São Paulo na sede da Fiesp. Participaram do evento, que teve como anfitriões Francisco Balestrin, presidente do SindHosp/Fehoesp, e Ruy Baumer, diretor titular do ComSaude da Fiesp, contou com a presença de Gonçalo Vecina, assessor de Guilherme Boulos (PSOL); Francisco Cardoso, assessor de Pablo Marçal (PRTB); Luiz Carlos Zamarco, assessor de Ricardo Nunes e atual secretário municipal da Saúde de São Paulo; e Paulo Saldiva, assessor de Tabata Amaral (PSB). Durante o encontro, todos os assessores receberam o “Guia de Ações São Paulo Saudável – Transformando Comunidades, Cuidando de Pessoas”, que tem realização do SindHosp e da Fehoesp, correalização do CBEXS e apoio institucional da Fiesp. A íntegra está disponível no canal oficial do SindHosp no YouTube, clique aqui para assistir.

Saúde sem partido

Ruy Baumer abriu o evento chamando a atenção para as dimensões de São Paulo e classificou a capital paulista como uma “cidade-estado”. Também lembrou a importância da saúde: “Saúde não tem partido, não é só pública, nem só privada, é única e para todos. Prova disso é que temos propostas convergentes, apesar das divergências políticas. O importante é que os gestores públicos tenham consciência de que a demanda por saúde sempre aumenta e que precisam investir em qualidade da gestão, para conseguir oferecer mais e melhor com menos”.

São Paulo saudável

Francisco Balestrin foi o segundo a falar. Lembrou que o “Guia de Ações São Paulo Saudável” é um documento feito a muitas mãos e destacou as quatro agendas prioritárias apresentadas na publicação. “Os futuros secretários da Saúde vão precisar olhar para estes quatro assuntos com atenção especial, e atuar: saúde mental, doenças crônicas, envelhecimento saudável e epidemias”, elencou o presidente do SindHosp / Fehoesp.

Ronda policial para saúde

O assessor de saúde do candidato Pablo Marçal à Prefeitura de São Paulo, o médico Francisco Cardoso, abriu as apresentações. Segundo ele, para melhorar o acesso, uma das medidas mais importantes é investir em educação da saúde. “A população tem de saber o que é o SUS e aprender a participar. Temos um projeto transversal entre saúde e educação, com foco na prevenção. Queremos elevar a cobertura do médico de família de 50% para 80% a 90% da população de São Paulo”, apontou Cardoso. “Temos outras questões importantes também, como o medo da violência: queremos colocar uma ronda similar à que hoje existe nas escolas nos postos e unidades de atendimento de saúde. E tem as calçadas deterioradas, que provocam quedas da população idosa, temos de agir nessa questão”.

Ações coordenadas

O ex-secretário municipal de Saúde, Gonçalo Vecina, assessor do candidato Guilherme Boulos, apontou como principal problema da cidade a desigualdade em termos de expectativa de vida entre os bairros, citando uma diferença de 20 anos considerando uma distância de apenas 70 quilômetros. “Isso é um crime, que precisa ser combatido pelas três esferas de poder”, enfatizou Vecina. “Nosso plano tem 119 itens, mas é matricial, ou seja, pressupõe ações coordenadas, que vão desde o Poupatempo da Saúde, passando por CAPS móveis para atender às populações em situação de rua, incluindo Cracolândias, até o uso de cozinhas comunitárias para combater a fome na cidade”.

Gestão técnica

O médico Luiz Carlos Zamarco, atual secretário municipal da Saúde e assessor do prefeito e candidato Ricardo Nunes, chamou São Paulo de “cidade-país”, e mencionou as diferenças que existem entre a Avenida Paulista, coração financeiro da metrópole, e o bairro de Parelheiros, onda há até tribo indígena. “Temos uma gestão feita por técnicos, que levou a área da saúde a ser uma das mais bem avaliadas da cidade, e vamos dar continuidade a esse trabalho”, destacou Zamarco, que enalteceu a ampliação da infraestrutura de atendimento da capital paulista. “Ampliamos o número de unidades de saúde, eram três UPAs quando Bruno Covas assumiu e queremos chegar a 45 em 2026, cobrindo 13,5 milhões de pessoas. Temos as AMAs 24 horas. Também construímos dezenas de UBS. Eram 451, hoje são 479 e ainda vamos entregar mais 25”.

Senhora obesa de 470 anos

O professor Paulo Saldiva, assessor de saúde da candidata Tabata Amaral, abriu seu discurso chamando São Paulo de “cidade corrosiva”. Ele comparou a capital paulista com uma senhora obesa de 470 anos de idade, com artérias entupidas pelo trânsito, mau odor e febre, que desidrata por causa do calor e apresenta edemas depois das inundações das chuvas e tem “um certo” Alzheimer. “A saúde não cabe mais na saúde. Tudo impacta na saúde, o congestionamento, a arborização, as epidemias, mudança demográficas, violência… A saúde é o ponto integrador de várias questões. Temos de criar uma sociedade protetora de seres humanos e urbanos”, desafiou Saldiva. “E precisamos de criatividade, fazer testes de diabetes no metrô, no ônibus. Temos de transforar a saúde em um instrumento de políticas transversais, como um pente, que tem hastes separadas entre si, mas presas a um mesmo cabo”.

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Menos custos com mais qualidade dos serviços de hospitais e clínicas

Em mais uma edição do WorkCafe, o SindHosp realizou a palestra “Reduzindo custos de mão de obra e elevando a qualidade dos serviços” em parceria com o WFO, empresa que oferece soluções de Workfoce para gerenciamento e otimização das equipes e das operações. A moderadora Larissa Eloi, diretora executiva do SindHosp, abriu o evento. “Por trás dessa nossa iniciativa esta a preocupação com o desenvolvimento humano dentro do sistema de saúde do Brasil”, destacou Eloi, antes de passar a palavra para Fernando Zucki, diretor de Mercado do WFO. Segundo ele, existe uma equação entre mão de obra, demanda de trabalho e qualidade de serviços que requer uma solução: “Buscamos trazer algo novo para uma prática um tanto básica, que é colocar as pessoas certas, na hora certa, no lugar certo, para fazer as atividades que precisam ser feitas”.

O WorkCafe teve como objetivo demonstrar como a otimização da força de trabalho na área da saúde pode melhorar a eficiência operacional, reduzir custos, aumentar a segurança do paciente e promover o bem-estar dos funcionários por meio do uso de tecnologia e análise de dados. Antonio Barbosa, CEO do WFO, defendeu a humanização nas relações de trabalho e enfatizou a necessidade de se trabalhar permanentemente com processos e pessoas. “Estamos falando de soluções de negócios para gerir a força de trabalho, que representa 60% do custo de um hospital”, resumiu Barbosa.

Pessoas certas

De acordo com o CEO do WFO, redução de custos e elevação da qualidade de serviços não são objetivos opostos. “Ao contrário, podem caminhar juntos, sobretudo em hospitais”, disse o executivo, que lembrou que a queda da qualidade dos serviços de saúde pode representar inclusive perda de vidas. “Mas é preciso identificar as pessoas certas para conduzir esse processo, a gestão de mudança não é fácil. Vale se perguntar quem se adapta melhor a novos processos e novas tecnologias em sua equipe”, acrescentou Antonio Barbosa, que destacou três pilares de ação para obter a redução de custos: automação de processos, otimização de escalas de trabalho e gestão eficiente de turnos.

Para o CEO do WFO, o aumento da qualidade passa por processos de formação contínua e capacitação, uso de tecnologias avançadas, feedback contínuo e avaliação de performance e cultura de excelência. “As empresas são pessoas, precisamos trabalhar com todos os aspectos do trabalho, o que inclui mobilidade, desempenho, tarefas, otimização, escalas, inteligência artificial, e-learning, gamificação, checklists, organograma, planejamento, gestão de ponto, frequência e feedback”.

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Guilherme Boulos aposta em orçamento bilionário para ampliar saúde da família e reduzir filas

Dando sequência às sabatinas com os candidatos a prefeito de São Paulo, o “Diálogos da Saúde” recebeu na sede do SindHosp o deputado federal Guilherme Boulos, que vai concorrer ao cargo pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), tendo como vice a ex-prefeita Marta Suplicy, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ele veio acompanhado de seu pai, o infectologista Marcos Boulos, além dos também médicos Gonzalo Vecina e Marianne Pinotti, esta filha do falecido deputado José Aristodemo Pinotti, ambos ex-secretários municipais em gestões petistas – ele da própria Marta Suplicy e ela de Fernando Haddad. Clique aqui para assistir à íntegra do evento.  

Na abertura da sabatina, Francisco Balestrin, presidente do SindHosp e da Fehoesp, entregou a Guilherme Boulos o “Guia de Ações São Paulo Saudável – Transformando comunidades, cuidando de pessoas”, com agendas prioritárias para a capital paulista na área da saúde. A publicação tem correalização do CEBEXs e apoio institucional do Comitê da Cadeia Produtiva da Saúde da Fiesp (Comsaúde). Filho e irmão de médicos, Boulos abriu a conversa falando que o tema saúde pública fez parte da sua vida por convivência familiar: “Aprendi desde pequeno a importância do SUS e também que a saúde é, antes de tudo, uma ciência humana, e deve ser tratada como tal”.  

R$ 119 bilhões

Guilherme Boulos é filosofo e professor com mestrado em psiquiatria. Disse que chegou a atuar em consultório na área de saúde mental, mas que não deu sequência diante da militância política, sobretudo à frente do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que pavimentou sua trajetória no “campo progressista”, como gosta de dizer. Para ele, a cidade tem uma janela de oportunidade, com capacidade de investimento alta. “Para o exercício 2025, o orçamento municipal será de 119 bilhões de reais, um pouco menos do que o orçamento do estado de Minas Gerais, graças a renegociações de dívida com a União e a venda do aeroporto Campo de Marte”.

Segundo Boulos, oportunidade parecida tiveram os prefeitos Prestes Maia e Faria Lima, que “souberam aproveitar, investiram em metrô, regularização de loteamentos clandestinos e grandes avenidas e deixaram um legado”. “Esse orçamento nos permite enfrentar o maior drama da cidade, nossa desumana desigualdade social, inclusive na saúde”, apontou o candidato do PSOL. “Temos médicos sobrando no centro expandido da capital e profissionais de saúde faltando na periferia. Também há uma distorção em relação a oportunidades e geração de emprego”.

Uma das diretrizes apontada por Boulos na sabatina para a saúde é adotar uma visão urbana consagrada em grandes cidades do mundo. “Temos de reduzir as distâncias e os tempos médios de deslocamento das pessoas para seus trabalhos, e para os locais onde vão buscar por serviços. Assim, sobra tempo para o descanso, a família, o lazer, enfim, para o bem-estar, que faz bem à saúde, já que poupa energia vital que as pessoas gastam se movimentado”.

Plano com cinco pontos

Em seu plano de governo, Guilherme Boulos destacou cinco pontos, muitos dos quais “dialogam” com o guia de ações do SindHosp/Fehoesp. O primeiro é o foco na prevenção e investimento na estratégia de saúde da família, estimulando o estilo de vida saudável. “Queremos chegar a 80% de cobertura do Programa Saúde da Família em quatro anos de governo, hoje temos menos de 50%”, enfatizou o candidato.

O segundo ponto diz respeito às filas para consultas, exames e procedimentos. “Queremos diminuir as filas com ações como o ‘Poupatempo da Saúde’, oferta de mais médicos na periferia e investimento em saúde digital, principalmente com prontuário eletrônico e telemedicina”, disse Boulos. O terceiro e o quarto pontos seriam investimentos em programas de saúde mental, com psicólogos nas escolas e centros de atenção psicossocial (CAPS) móveis, e em idosos, com atendimento na casa das pessoas e espaços de convivência 60+.

Como quinto ponto, Boulos defendeu uma gestão mais eficiente do SUS na cidade. “Queremos ter em São Paulo um SUS modelo para o Brasil, com gestão mais eficiente, unificando padrões e procedimentos”, anunciou o político. O convidado do “Diálogos da Saúde” ainda falou sobre o cuidado com os motociclistas, que representam um custo alto para a saúde quando se acidentam, a relação com a câmara dos vereadores e demais esferas de governo, incluindo União e Estado, uma política para a região metropolitana e seus diversos municípios, e a importância de uma gestão das redes de média e alta complexidade da saúde, integrando hospitais municipais e estaduais.

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Firmada CCT com sindicato das secretárias e secretários do Estado de São Paulo

Informe SindHosp Jurídico nº 74-A/2024

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DAS
SECRETÁRIAS E SECRETÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINSESP,
VIGÊNCIA DE 1º DE MAIO DE 2024 A 30 DE ABRIL DE 2025.

Informamos que o SindHosp firmou Convenção Coletiva de Trabalho com o SINDICATO
DAS SECRETÁRIAS E SECRETÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINSESP, com
vigência de 1º de maio de 2024 a 30 de abril de 2025.

A íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho encontra-se à disposição dos sócios e
contribuintes no site do SINDHOSP, www.sindhosp.org.br ícone Jurídico/Convenções
Coletivas.

São Paulo, 12 de agosto de 2024.

FRANCISCO ROBERTO BALESTRIN DE ANDRADE
PRESIDENTE

Base Territorial: Todo o Estado de São Paulo

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Automação da cadeia de suprimentos aumenta eficiência operacional e reduz custos hospitalares

O SindHosp realizou mais uma edição do seu painel WorkCafé, que teve como tema “Eficiência Operacional e Redução de Custos com Internet das Coisas (IoT) na Cadeia de Suprimentos” e foi realizado em parceria com a Nexxto. A íntegra do evento híbrido, com audiência presencial e virtual, pode ser assistida via YouTube, no canal oficial do SindHosp. Clique aqui para conferir.

A anfitriã do painel, a diretora executiva do SindHosp, Larissa Eloi, abriu o debate, destacando os desafios em torno de mudanças do ponto de vista das resistências naturais que cada um enfrenta para desconstruir suas próprias verdades. “O movimento em prol do que almejamos só acontece se nos permitirmos, dentro dos conflitos e dos objetivos que traçamos”, enfatizou Larissa Eloi. “A mudança começa no indivíduo, a mudança começa nas pessoas. Só assim teremos condições de tornar as empresas na área de saúde mais digitais, mais eficientes e mais inclusivas”.

Lucas de Almeida, cofundador e CRO da Nexxto, foi o segundo a falar. De acordo com ele, ninguém se preocupa com a cadeia de suprimentos de saúde até faltar algo na beira do leito ou na mesa de cirurgia. Para o executivo, os desafios são significativos. “Em saúde, muito se discute sobre assistência e pouco se fala sobre cadeia de suprimentos, a não ser quando há problemas de fornecimento. Precisamos falar sobre a cadeia como um todo, que não está melhorando na velocidade que o sistema precisa para garantir sua sustentabilidade financeira no longo prazo e há muita pressão sobre os prestadores de serviço”.

Custos invisíveis

Na primeira parte do painel, o engenheiro eletrônico Carlos Oyama, que é consultor e mentor de cadeia de suprimentos em saúde e coordenador do Grupo Técnico (GT) de Supply Chain do SindHosp, fez uma palestra sobre o tema. Ele disse que o mercado de saúde é um dos que menos tem utilizado novas tecnologia, o que significa que há muito a ser feito, sobretudo na área de suprimentos. “As lideranças têm de saber qual é o papel de suprimentos e entender a importância de saber gerir mantimentos médicos, não só pela utilização na assistência, mas pela receita, pela sustentabilidade financeira da operação”, destacou Oyama.

 O palestrante lembrou o que aconteceu durante a pandemia de covid-19, quando só se falava em suprimentos, porque a cadeia sofreu com desabastecimento. “Os líderes têm de aproveitar os momentos em que não há uma crise e olhar para a cadeia de suprimentos de maneira a aumentar a eficiência da operação e reduzir desperdícios”, chamou a atenção Oyama, que destacou quatro aplicações de IoT na cadeia de suprimentos da saúde para aumentar eficiência e reduzir custos: automação, eficiência no controle de inventário, eficiência no abastecimento e gestão de “custos invisíveis”.  

Carlos Oyama explicou que as cadeias logísticas na área da saúde não são padronizadas nem integradas, oferecendo “ilhas de automação”, o que significa reetiquetar e reidentificar produtos com códigos de cadastramento indevidos: “Falta integração, rastreabilidade, não se usa blockchain”.  Segundo ele, o segredo está em quanto um hospital economiza ao investir em tecnologias como armários inteligentes, automação de inventário das diferentes farmácias ou identificação por radiofrequência (REFID). “A eficiência pressupõe que o hospital provisione o medicamento certo, na dose certa, com o registro certo, no horário certo, para o paciente certo e assim por diante… Além disso, com uma cadeia integrada e automatizada, é possível monitorar o que foi e o que não foi utilizado, evitando desperdícios”, apontou o palestrante. “Existe uma prática muito comum nas farmácias de se criar um ‘mocó’ onde se deixa um monte de coisas que não são inventariadas. Nesses ‘mocós’ estão muitos dos ‘gastos invisíveis’ dos hospitais, porque não há controle”.  

Visão macro

Na segunda parte do painel, ao lado de Carlos Oyama, juntaram à mesa de debates Paula Lauar, gerente operacional do Hospital Vila Nova Star da Rede D’Or, e Mayuli Fonseca, CEO da UHT Log. Lucas de Almeida, da Nexxto, moderou a discussão, fazendo as perguntas e mediando questões que vinham do público presente no SindHosp e de espectadores que acompanhavam o evento pela internet.

Mayuli Fonseca disse que acredita que a automação garante mais qualidade na cadeia de abastecimento de hospitais. “Sim, é caro, mas os custos invisíveis pagam os investimentos em automação. Além disso, os preços dessa tecnologia caíram em relação ao que se cobrava há 20 anos. Um dispensário, por exemplo, já não está tão caro”, sustentou a executiva. “Trata-se de uma questão cultural em uma área ainda muito conservadora, que é a saúde. Os gestores precisam lembrar que o almoxarifado e a farmácia armazenam itens que representam o segundo maior custo de um hospital, ou seja, medicamentos e materiais. Ao melhorar a cadeia de abastecimento, há benefícios e ganhos nas áreas tanto assistencial como operacional, que acabam pagando pelas despesas com automação. Automação não é custo, é investimento”.

Paula Lauar revelou que o hospital Vila Star vem investindo na automação de processos, incluindo farmácia, nutrição e almoxarifado, mas chamou a atenção para um detalhe. “Não é só implementar soluções. É preciso ter ferramentas para acompanhar a implementação dessas soluções. Tem de ter um responsável, com conhecimento, olhando o processo macro”, salientou Lauar.  “É importante levar as metodologias para as lideranças médias, fazer entrevistas dentro da operação, envolver as pessoas e organizar o processo. Esses gestores precisam buscar as causas raízes dos problemas, criando condições para que auxiliares tragam a realidade, tirando dos supervisores”.

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Tabata Amaral defende que Prefeitura faça o básico bem-feito e cuide melhor da atenção primária

Oficializada em convenção como candidata à Prefeitura de São Paulo do Partido Socialista Brasileiro (PSB), a deputava federal Tabata Amaral esteve novamente na sede do SindHosp para falar sobre eleições municipais. Desta vez, ela participou de sabatina promovida durante o evento “Diálogos da Saúde” e recebeu das mãos de Francisco Balestrin, presidente da Fehoesp e do SindHosp, o “Guia de Ações São Paulo Saudável – Transformando comunidades, cuidando de pessoas”. Clique aqui e assista à íntegra do bate-papo.

Tabata Amaral fez questão de mencionar seu grupo de trabalho na saúde, que inclui Ludhmilla Hajjar e Paulo Saldiva como coordenadores e Fernando Paiva como coordenador adjunto, além de Jari de Jesus Mari como coordenador para saúde mental e política sobre drogas. “Vivemos um paradoxo na saúde de São Paulo. Temos a cidade mais rica do hemisfério sul, que concentra os principais hospitais, oferece alguns dos melhores médicos do mundo e é referência em pesquisa médica, mas, ao mesmo tempo, é profundamente desigual, porque falta o básico para muita gente, principalmente remédio, exames e atendimento”, criticou Tabata.

Informações integradas

Segundo ela, o que o município precisa não é “ciência de foguete” e, sim, “fazer o básico bem-feito”, gerindo a rede de uma forma mais eficiente. “A Prefeitura cuida do básico, da atenção primária… Se trabalharmos direito a base, reduzimos custo, desafogamos filas e ampliamos a qualidade de vida das pessoas”, pontuou a candidata do PSB. “Para tanto, precisamos integrar as informações, ter dados mais confiáveis e trabalhar junto com a rede privada, sem transferir responsabilidades. Hoje, a cidade é administrada em ilhas que não se comunicam e o que falta em um lugar sobra no outro. Precisamos controlar melhor o estoque de medicamentos, por exemplo, e queremos ampliar a cobertura da saúde da família, que hoje é a pior do Sudeste, para 75% da população, com a ajuda da telemedicina, que não deve ser tratada como panaceia”.

Sobre o tema saúde mental, a convidada do “Diálogos da Saúde” do SindHosp defendeu o fim dos tabus que relativizam a seriedade de transtornos mentais. “Temos de encarar como encaramos o câncer e outras doenças. Precisamos olhar com mais cuidado para depressão pós-parto, ansiedade e burnout, dependência química de álcool e drogas, traumas por enchentes e assim por diante. As pessoas enfrentam suas questões de forma silenciosa e há subnotificação”, destacou Tabata Amaral. “A cidade tem 1.300 psicólogos e 1.500 leitos psiquiátricos para 12 milhões de habitantes, não é suficiente nem para a Cracolândia, que, aliás, não é um lugar, é um sistema e precisa ser encarado como tal, levando em conta que existem doentes e bandidos”.  

Agricultura urbana

Durante a sabatina, a deputada federal falou da importância de investir no envelhecimento ativo e saudável da população e no combate a doenças crônicas evitáveis. “De cada 10 pessoas que se aproximam da aposentadoria, seis querem envelhecer fora da São Paulo. Queremos começar a mudar isso investindo em cultura, lazer, esporte, criando as chamadas ‘escolas prateadas’ para integrar jovens com idosos”, defendeu Tabata Amaral. “Pensando na segurança alimentar da população, queremos investir em agricultura urbana e periurbana e abastecer escolas, sacolões, feiras, armazéns e demais estabelecimentos… São Paulo tem capacidade para alimentar 20 milhões de pessoas. Já o esporte tem um papel fundamental na promoção de saúde e prevenção de doenças. A cada real investido no esporte você economiza três reais da saúde. O mesmo vale para o saneamento, que reverte seis reais para a saúde a cada real que é investido nele – São Paulo tem 600 mil pessoas sem saneamento”.

A candidata Tabata Amaral também defendeu a unificação do atendimento da Prefeitura com a utilização de apenas um canal. “Queremos que a relação do cidadão conosco seja feita por meio de uma única central de comunicação, um aplicativo, um telefone, enfim, um contato. Da reclamação de buraco, passando pelo pedido de poda de árvore, até a inscrição para vaga em creche, emprego ou curso profissionalizante. E, claro, agilizar agendamentos para exames e atendimentos e garantir que as pessoas voltem depois da primeira consulta”, pontuou a candidata.   

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