Sindhosp

Josiane Mota

Empresas investem na prevenção para inibir o uso de drogas

O funcionário começa a faltar às segundas-feiras e após feriados. Demora para voltar ao trabalho depois do almoço. Passa a ir mais ao banheiro. Seu rendimento apresenta oscilações. Ele tem dificuldade de concentração e precisa de mais tempo para realizar suas tarefas. Mudanças bruscas de humor e transtornos na relação com o chefe e os colegas tornam-se comuns, bem como desleixo com a aparência e a higiene, endividamento e pedidos de dinheiro emprestado.
 
Segundo o médico Marco Sergio Martins, diretor da consultoria GTS, especializada em gestão de saúde e qualidade de vida, esses são alguns dos sinais característicos de um grande causador de absenteísmo e queda de produtividade nas empresas: a dependência química. Trata-se de um mal bastante democrático, na definição de Martins, por atingir todas as classes na sociedade – e o mesmo vale para os níveis hierárquicos das companhias. "Já presenciamos diretores com sérios problemas de dependência e toda a equipe de recursos humanos de mãos atadas por não ter como fazer uma abordagem adequada", conta.
 
Desvelar a dependência é o primeiro passo – e entrave – para tratá-la, uma vez que essa costuma ser uma doença da negação. O doente nunca admite ser dependente. Muitas vezes, é necessária uma ação conjunta da área de recursos humanos, do departamento médico da corporação, de um consultor externo e mesmo de familiares do funcionário. "Provas que evidenciam o uso são documentadas e apresentadas a ele em uma reunião. Por exemplo, os atrasos, as faltas, as licenças médicas, os acidentes no trabalho e o não cumprimento de compromissos", afirma o diretor da GTS.
 
Como o desgaste financeiro, emocional, social e produtivo provocado por um caso desse tipo é significativo, várias grandes empresas instituem programas de combate ao uso de drogas. Mauricio Yonamine, que possui doutorado em toxicologia pela Universidade de São Paulo (USP) e atua na aplicação de análises toxicológicas, afirma que essas iniciativas se baseiam, primariamente, na prevenção – com palestras de conscientização, por exemplo. "Caso um funcionário seja identificado como usuário, ele será encaminhado para o departamento médico e tratado conforme o caso."
 
A Philips, multinacional de origem holandesa, possui uma estrutura capaz de atender funcionários dependentes desde 1984, de acordo com Cristiane José, gerente de RH – Saúde e Bem-Estar da companhia. Em 2006, uma política de prevenção, reeducação e tratamento para dependência química foi divulgada internamente. "Além do plano de saúde, os colaboradores contam com uma rede exclusiva de psicoterapeutas e psiquiatras especializados", diz ela. A empresa tem também um canal 0800 para que empregados com problemas como o de uso de drogas possam pedir ajuda.
 
Um dos pilares mais importantes do programa, ressalta Cristiane, é o de educação, com o objetivo de sensibilizar as pessoas em relação ao tema. Há campanhas mais específicas, como a de combate ao alcoolismo, empreendida na época do Carnaval. O estopim da doença muitas vezes se esconde nas fronteiras difusas entre o consumo considerado "social" e sua evolução para um quadro patológico. Campanhas desse tipo na Philips se valem de diferentes meios de propagação como palestras, cartazes e intranet. "Em 2011, formamos um grupo de teatro em que os atores estudaram sobre dependência química para fazer uma peça a respeito", conta a gerente.
 
O departamento de saúde e bem-estar tem sete profissionais capacitados para lidar com casos de uso de drogas. Segundo Cristiane, é preciso uma abordagem adequada do profissional com o intuito de ofertar ajuda para o tratamento. Todas as ações são feitas de forma sigilosa. O tabagismo é atacado por um programa específico desde 2003 – antes disso, as iniciativas para combatê-lo eram pontuais. O tratamento via reposição de nicotina é feito no ambulatório da própria companhia. Psicoterapia ou acupuntura, via plano de saúde, podem ser necessários. A empresa também pode orientar funcionários e familiares com dependências diversas como, por exemplo, em remédios para dormir ou para emagrecer, jogo ou internet.
 
Entre os anos de 1987 e 1988, Paulo Celso Gonçalves, hoje com 60 anos, era chefe no setor de benefícios de previdência privada da Philips, uma espécie de "departamento pessoal que cuidava dos aposentados da empresa", conforme ele define. Naquele tempo, conta que bebia quase todos os dias e que isso prejudicava seu desempenho profissional. "Meu rendimento piorava muito, a memória falhava e deixava coisas para fazer depois."
 
Uma assistente social que ficava no mesmo andar que ele percebeu o problema e o convidou para assistir a uma palestra sobre alcoolismo, realizada na própria organização. "Prestei muita atenção e parecia até que o orador estava contando a minha história". A partir daquele momento, Gonçalves passou a buscar orientações com a assistente como se fosse para uma terceira pessoa, uma espécie de personagem fictício que criou. Pouco depois, assistiu a mais uma palestra, dessa vez proferida por outro executivo da empresa que era dependente, e tomou sua decisão. "Percebi que estava errado e abri o jogo. Em 1989, parei de beber."
 
Abandonar o hábito requereu amparo da família, da assistente social e do chefe. "No início foi terrível. Sentia os efeitos da abstinência, mas continuei trabalhando normalmente e não precisei ser internado. A gente acha que ninguém percebe, mas meu diretor já havia observado a situação. Ele sempre acompanhou o caso e deu todo o apoio", ressalta. Ter se conscientizado da doença, diz, foi fundamental para vencê-la. Após largar a bebida, passou a ajudar aposentados da própria empresa que enfrentavam o problema. Em 1996, deixou a Philips para abrir um negócio próprio em Pedreira, interior de São Paulo.
 
Nem sempre um executivo que passa por um processo de recuperação consegue exercer suas funções profissionais. Dependendo da avaliação médica, ele poderá ser tratado no ambulatório – e assim permanecer no trabalho – ou ser submetido a um período de internação, que em média dura de 30 a 60 dias, segundo Martins, da GTS.
 
A responsabilidade pelas despesas varia de acordo com a corporação, esclarece Yonamine, da USP. "Conhecemos empresas que custeiam grande parte de um primeiro tratamento, e o restante é pago pelo próprio funcionário. Se ocorrer

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ANS cria comitê de diálogo entre operadoras e prestadores

Uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já publicada no Diário Oficial da União, cria o Comitê de Incentivo às Boas Práticas entre Operadoras e Prestadores.
 
A função do colegiado é estabelecer a manutenção de um diálogo permanente com os agentes de saúde suplementar e a sociedade civil; promover o aprimoramento de indicadores e ações relativos à adoção de boas práticas, tanto pelas operadoras de planos privados quanto por prestadores de serviços de saúde; e desenvolver mecanismos de indução para que os agentes do setor suplementar de assistência à saúde priorizem a qualidade dos serviços prestados.
 
“Poderão ser criados indicadores que contemplem aspectos relacionados às práticas do setor e influenciam nos resultados da assistência prestada aos consumidores, incentivando um sistema baseado na valorização da qualidade assistencial, bem como poderão ser estabelecidos índices como metodologia de avaliação e monitoramento da adoção de boas práticas, tanto por parte das operadoras de planos privados de assistência à saúde quanto dos prestadores de serviços de saúde”, informou a ANS.

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Carreta na Régis fará mamografia grátis sem pedido médico

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu ampliar o acesso e incentivar as mulheres a realizarem exames de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em todo o Estado. Para isso, a pasta irá utilizar quatro carretas-móveis e um caminhão adaptado para percorrer os municípios paulistas, incluindo locais distantes onde o exame não é oferecido, para a realização gratuita do procedimento.
 
Após passar por seis cidades no Estado, sendo três na Grande São Paulo e três no interior, a próxima parada do veículo será no município de Taboão da Serra, localizado na região metropolitana de São Paulo.
 
Instalada no Largo do Taboão, no cruzamento da rodovia Régis Bittencourt com a Avenida Francisco Morato, o veículo permanecerá na cidade por no mínimo 30 dias.
 
Com o novo programa estadual "Mulheres de Peito", a pasta quer incentivar as mulheres paulistas com idades entre 50 e 69 anos a realizarem exames preventivos de mamografia a cada dois anos na rede pública. A iniciativa tem como objetivo promover um rastreamento contínuo e organizado da doença, visando à detecção precoce de tumores malignos inclusive em fases em que a mulher não apresenta nenhum sintoma.
 
A previsão é que, por meio das unidades móveis, cerca de 60 mil mamografias a mais sejam realizadas por ano. No total, o investimento do governo do Estado é de R$ 14 milhões.
 
Para as mulheres entre 50 e 69 anos de idade, não haverá necessidade de pedido médico de mamografia para a realização do exame nas unidades móveis. Pacientes fora dessa faixa etária também poderão realizar os exames, mas desde que tenham em mãos um pedido médico, que pode ter sido emitido tanto pela rede pública quanto particular.
 
As carretas possuem 15 metros de comprimento, 4,10 metros de altura e, quando abertas, 4,90 metros de largura. Além de mamógrafo, cada veículo é equipado com aparelho de ultrassom, conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, antena de satélite, computadores, mobiliários e sanitários.
 
As unidades móveis de mamografia contam com uma equipe multidisciplinar composta por técnicos em radiologia, profissionais de enfermagem, funcionários administrativos e um médico ultrassonografista.
 
No interior das carretas, as mulheres poderão fazer exames de mamografia de segunda à sexta-feira, das 9h às 20h, e aos sábados, das 9h às 13h. As imagens captadas pelos mamógrafos serão encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi), serviço da Secretaria que emite laudos à distância, na capital paulista. O resultado sairá em até 48 horas após a realização do procedimento.
 
0800
 
Mulheres paulistas com idades entre 50 e 69 anos, que nasceram em ano par e fazem aniversário em abril já podem marcar seus exames de mamografia sem necessidade de pedido médico, gratuitamente, pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
 
Esta é uma iniciativa complementar às carretas-itinerantes, que tem como objetivo rastrear ativamente o câncer de mama e incentivar a realização de exames preventivos para detecção precoce da doença.
 
Para fazer o agendamento da mamografia basta ligar para o callcenter da Secretaria, pelo número 0800-779-0000. O serviço telefônico estará disponível de segunda a sexta-feira, das 08h às17h. Neste caso, os exames não serão realizados nas carretas, e sim em uma das 300 serviços com mamógrafo do SUS paulista.
 
Esta primeira fase do programa é destinada a quem nasceu em ano par, mas caso a mulher tenha nascido em ano ímpar e esteja há mais de dois anos sem fazer o exame, também poderá fazer o agendamento no mês de seu aniversário, ainda este ano.
 
As mulheres nascidas em ano ímpar e que realizaram o exame recentemente terão a oportunidade agendar a mamografia no próximo ano, também no mês do aniversário, em unidades como AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades), hospitais e clínicas. Doze mil mamografias a mais serão ofertadas na rede com o programa.
 
A previsão é de que a mamografia seja realizada ainda no mês de aniversário da paciente ou, no máximo, em 45 dias após a solicitação do exame. Caso sejam detectadas alterações no exame ou suspeitas de câncer, a paciente será encaminhada a um serviço de referência do SUS para fazer exames complementares, acompanhamento ou tratamento, de acordo com cada caso.

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Fleury e Einstein lideram lista de empresas mais hospitaleiras

O grupo de medicina diagnóstica Fleury foi eleito a empresa mais hospitaleira do Brasil pelo quinto ano consecutivo, revelou esta semana o Instituto Brasileiro de Hospitalidade Empresarial (IBHE), que edita a pesquisa “Hospitalidade Empresarial”. O ranking com as cinco companhias mais hospitaleiras considera entrevistas feitas com 500 profissionais de mercado.
 
Empresas de saúde tiveram destaque no ranking. O Fleury foi o mais citado, com 25 indicações, seguido pelo Hospital Albert Einstein, empatado com a Natura (ambos com nove indicações). Fleury e Einstein oferecem, segundo os entrevistados, atendimento hospitaleiro em vários pontos de contato com o cliente.
 
Em quarto lugar ficou a Porto Seguro, com oito indicações, citada pelo atendimento e, em quinto, a Rede Accor de hotéis, com cinco indicações. Beatriz Cullen, diretora do IBHE, diz que criar boas experiências para o cliente por meio da prestação de um bom serviço passaram a ser commodities.
 
Conclusões
 
Alguns índices averiguados poderão nortear as ações das empresas. Por exemplo: práticas da hospitalidade devem estar presentes em todas as áreas das empresas, segundo 69% dos entrevistados. Para 17% esta é uma atitude ainda restrita aos call centers, centrais de relacionamento e SACs.
 
Para 40%, para colocar em prática a hospitalidade é necessário mudar processos, comunicação, pessoas e o ambiente, sendo que os treinamentos e os exemplos da alta direção são considerados fundamentais mudar a cultura das empresas. Para Beatriz, a hospitalidade não está apenas ligada aos setores de atendimento ao consumidor, e deve estar atrelada às áreas de recursos humanos e administrativa, diz.
 
Quando perguntados sobre qual o atributo que melhor caracteriza a hospitalidade empresarial, 27% acha é que o respeito ao outro, 21% acolhimento, 18% confiança e 13% encantamento. Para 30%, a hospitalidade pode melhorar o relacionamento; 19% acredita ser um diferencial frente a concorrência e 18% é um meio de fidelização.

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Anvisa define padrões para serviços de saúde na Copa

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já publicada no Diário Oficial da União regulamenta a prestação de serviço de saúde em eventos de massa de interesse nacional, como a Copa do Mundo e a Olimpíada de 2016. O texto define parâmetros para que a agência atue de forma preventiva, antes do início dos eventos, avaliando se a estrutura de atendimento oferecida é compatível com as características e quantitativos de público.
 
Entre as medidas está a previsão de que os organizadores garantam a remoção do paciente atendido no local do evento para um serviço de saúde de maior complexidade, quando necessário.
 
A norma também prevê uma lista de documentos que deverão ser apresentados à Anvisa e incluem estimativas de público, previsão de procedimentos executados nos postos de atendimento e mapa do local do evento com identificação dos postos de atendimento.
 
As informações deverão ser enviadas com até 120 dias de antecedência do evento. No caso da Copa do Mundo, o prazo previsto será 45 dias.

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Saúde amplia vacinação contra gripe para crianças de até 5 anos

O Ministério da Saúde anunciou que pretende ampliar o público alvo da vacinação contra a gripe em 2014 incluindo crianças de até cinco anos. Em 2013, a vacina foi aplicada em crianças de seis meses a dois anos. A meta do ministério é vacinar 49,6 milhões de pessoas durante esta 16ª campanha nacional de vacinação contra a gripe, que será realizada entre os dias 22 de abril a 9 de maio deste ano.
 
O número é 27% maior do que a meta do ano passado, que foi de 31,3 milhões. A meta deste ano é atingir 80% dos grupos prioritários para vacinação. Ao todo, foram disponibilizadas 53,5 milhões de doses da vacina.
 
O aumento da meta se deu, além da inclusão de crianças de até cinco anos de idade, pela atualização no número de pessoas dos outros sete grupos prioritários: gestantes, idosos a partir de 60 anos, indígenas, presidiários, profissionais da saúde, doentes crônicos e mulheres até 45 dias após o parto.
 
A inclusão do grupo de crianças se deu porque, de acordo com o Ministério da Saúde, a faixa etária das crianças até cinco anos representou 26% das internações de 2013. Além disso, há o risco de crianças passarem gripe para outros grupos de risco como, por exemplo, pessoas com mais de 60 anos.
 
De acordo com o Ministério da Saúde, foram disponibilizadas vacinas contra três tipos de influenza:  A (H1N1), A (H3N2) e B. O ministério alerta que, as vacinas para o vírus da influenza dos tipos H3N2 e B são um pouco diferentes do ano passado.

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Estudo desmistifica internação de paciente oncológico em UTI

Os resultados de um estudo inédito no Brasil podem contribuir para uma reavaliação a respeito da internação de pacientes oncológicos em UTI, procedimento visto por muito tempo como desnecessário, diante da sobrevida supostamente limitada dessas pessoas.
 
O trabalho foi resultado de um estudo colaborativo nacional e foi coordenado em conjunto pelo intensivista Luciano Azevedo, pesquisador do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa e pelos intensivistas Marcio Soares e Jorge Salluh, do Programa de pós-graduação do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Os resultados mostram que a sobrevida de pacientes oncológicos que recebiam ventilação mecânica em UTI pode chegar a 50%. Esse percentual é similar ao de pacientes não oncológicos internados em UTIs com complicações graves de outras doenças, como complicações cardíacas e pulmonares. Com isso, o tempo de permanência nas áreas de terapia intensiva entre os pesquisados foi de aproximadamente 10 dias, período semelhante ao de outros tipos de internações.
 
Os dados acabam de ser divulgados na Revista Chest, importante publicação científica americana. Foram pesquisados 263 pacientes com câncer, num estudo colaborativo entre diversos pesquisadores brasileiros em 28 UTIs nacionais e que contou com apoio da FAPERJ, Inca e CNPq. O estudo fez parte do programa de pós-graduação em oncologia do InCa. “Em nosso estudo, os pacientes que apresentavam tumores controlados, sem metástase e que apresentavam boa funcionalidade tiveram taxas de sobrevida semelhantes às apresentadas por pacientes não oncológicos internados nas mesmas condições. A grande contribuição dos resultados é desmistificar o conceito de que um paciente com câncer não se beneficiaria de internação na UTI, pois seu risco de morrer seria muito elevado. Os resultados mostram que o câncer não é mais um fator de pior prognóstico para pacientes com as características analisadas pela pesquisa”, afirma Azevedo.
 
O estudo fornece ainda mais instrumentos para a equipe médica traçar em conjunto com os pacientes e seus familiares o melhor plano de tratamento. “Nosso estudo ajuda a quebrar um paradigma, na medida em que demonstramos que, se o paciente tem uma boa funcionalidade e se o tumor não está em rápida progressão, sua evolução não difere de forma significativa de um paciente sem câncer internado na UTI. Por outro lado, nosso estudo também demonstra que se o paciente tem um tumor avançado, com metástases, por exemplo, a chance desse paciente se beneficiar de uma internação em UTI é muito pequena.”, finaliza o pesquisador.
 

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XHL Consultoria participa do Encontro Nacional Unimed

Com o objetivo de estar próximo à clientela, acompanhando suas expectativas e necessidades, e como a empresa tem na carteira de clientes algumas Unimeds, a XHL Consultoria pretende ampliar cada vez mais este relacionamento, acreditando que participar da 8ª edição do Encontro Nacional Unimed de Recursos e Serviços Próprios e da Jornada Nacional de Enfermagem é interagir mais com os profissionais. A intenção é compreendê-los cada vez mais a fim de proporcionar soluções mais eficientes e interessantes. O evento ocorrerá nos dias 23, 24 e 25 de abril, no Novotel Center Norte, em São Paulo. 
 
A XHL Consultoria tem como meta oferecer em seu estande um momento agradável que possibilite um atendimento personalizado e acolhedor aos clientes, amigos e parceiros de jornada profissional. Além disso, apresentará seus produtos e serviços e como aplicar o trabalho de forma inovadora com soluções personalizadas  e dinâmicas, levando-os a um crescimento sólido e estruturado.
 
A Consultoria tem como expectativa fortalecer o relacionamento profissional e pessoal com os participantes, demonstrar as soluções, prospectar projetos, desenvolver parcerias e ampliar o leque de amigos, junto à simpática e seleta comunidade Unimed, formada por pessoas extremamente profissionais, transmitindo uma energia positiva e agradável ao ambiente.
 
Este evento que é voltado para profissionais das Unimeds espalhados  pelo Brasil, o perfil dos profissionais normalmente é composto por um público de médicos, administradores, contadores, economistas, atuários, estatísticos, enfermeiros, técnicos, ou seja, todos os atuantes no segmento saúde. O foco da iniciativa é promover as boas práticas, direcionadas ao desenvolvimento da rede de recursos e serviços que carregam a marca Unimed.
 
“Atuar em qualquer segmento com qualidade e expertise requer além de vontade, perseverança e confiança, um conhecimento sólido e amplitude de visão, pois só dessa forma é possível perceber tendências de mercado e a necessidade de nossos parceiros. Acreditamos que desenvolvendo atividades sérias, valorizando os profissionais envolvidos, sempre mirando o melhor resultado. Estas premissas terão como consequência proporcionar aos nossos clientes, parceiros e amigos, estratégias que tragam como resultado o equilíbrio financeiro, emocional, causando um ambiente harmônico para se trabalhar e levando a instituição à perenidade. Este Congresso vem a contribuir com nossa incansável busca de atualização e principalmente o encontro com nossos parceiros (amigos)”, relata Sandra Chiarantano, diretora da XHL Consultoria.
 
O evento, voltado ao Sistema Unimed, é gratuito e as inscrições podem ser realizadas em pelo link: http://www.unimed.coop.br/pct/index.jsp?cd_canal=67626&cd_secao=67624
 
 

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50% das meninas já foram vacinadas contra HPV

Em três semanas de vacinação, 2,4 milhões de meninas entre 11 e 13 anos foram vacinadas contra o HPV em todo o Brasil. O número representa 58% da meta do governo federal que é vacinar 80% do público-alvo, equivalente a 4,1 milhões de meninas. O balanço foi divulgado pelo Ministério da Saúde.
 
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, considera positiva a cobertura vacinal nas primeiras semanas de implantação da vacina na rede pública.
 
— Isso prova que a população está consciente sobre a importância desta vacina na proteção contra o câncer do colo do útero. Com a continuidade da mobilização nos estados, acredito que atingiremos a meta de vacinar 4,1 milhões de meninas.
 
Os estados com maior adesão à vacina, até o momento, são: Santa Catarina com 85% (106 mil meninas vacinadas), São Paulo 80% (643 mil), Rio Grande do Sul 73% (151 mil), Espírito Santo 73% (53 mil) e Tocantins 73% (25 mil).
 
O Ministério da Saúde recomenda que a primeira dose (de um total de três) seja aplicada nas escolas públicas e privadas que aderiram à estratégia iniciada no dia 10 de março. A vacina também está disponível nos 36 mil postos da rede pública de saúde durante todo o ano. A segunda dose será aplicada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose.
 
Como funciona a vacinação?
 
Desde o dia 10 de março até 10 de abril aproximadamente 5.000 postos de saúde, com horário de funcionamento das 8h às 17h, estarão disponíveis para aplicação da primeira dose.
 
Caso a instituição ofereça a vacinação, a escola terá o direito de definir seu próprio calendário e informar aos pais. Além disso, o Ministério da Saúde ressaltou que os responsáveis que não concordarem com a imunização devem preencher um termo de recusa e entregar na escola. Segundo a pasta, a autorização não é necessária porque a vacina é um direito da adolescente previsto em lei.
 
No caso do posto de saúde, para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou o documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda seis meses depois da primeira, e a terceira cinco anos após a primeira dose. Para o primeiro ano de campanha, o Governo Federal adquiriu 15 milhões de doses. A pasta reforça que a vacina estará disponível o ano todo nos postos de saúde.
 
Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de nove a 11 anos e, em 2016, às meninas de nove anos.

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SINDHOSP faz enquete sobre súmula 444

O SINDHOSP está disponibilizando uma enquete online para saber de seus representados se eles se adaptaram às determinações da súmula 444, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que trata da jornada especial 12×36 horas e obriga o pagamento em dobro dos feriados trabalhados para os profissionais que atuam sob este regime.
 
O texto da súmula 444, de setembro de 2012, também define que a jornada diferenciada é válida quando prevista em lei ou firmada exclusivamente por acordo coletivo, sendo que o empregado não fará jus a adicional de hora extra pelo trabalho nas 11ª e 12ª horas.
 
O tema foi sumulado pelo TST para orientar as decisões proferidas sobre a questão e uniformizar a jurisprudência trabalhista no Brasil.
 
Para o SINDHOSP é muito importante que os estabelecimentos de saúde participem respondendo a simples pergunta: “sua empresa está pagando o feriado trabalhado na jornada 12×36 h, em dobro, em razão da súmula 444?”.
 
O formulário online de resposta estará disponível até o dia 10 de abril. Não deixe de participar. As repostas são anônimas.
 
Basta clicar no link abaixo:
 
 

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