Hospitais discutem tecnologia e inovação

Evento em SP também abordou gestão e novos modelos de financiamento

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Em sua segunda edição, o Hospital Innovation Show (HIS) foi realizado nos dias 27 e 28 de setembro, no São Paulo Expo, capital paulista.
 
O evento contou com extensa programação, dividida em quatro palcos simultâneos e que abordou diversos aspectos da gestão nos hospitais, em temas como tecnologia, recursos humanos, inovação e novas formas de financiamento.
 
No primeiro dia, painéis dedicados à utilização das inovações tecnológicas a serviço da saúde trouxeram especialistas do Brasil e do mundo, durante a 3ª Missão Anual de TI em Saúde. 
 
Exemplo foi o pesquisador e consultor Guilherme Hummel, que falou sobre o conceito de ConnectedCare na saúde. “A palavra-chave é conectividade. Nós precisamos enfrentar essa realidade”, afirmou, lembrando que cada vez mais as pessoas que não se conectam por sistemas ou ferramentas estarão à margem das inovações no setor. “Fala-se muito em infraestrutura, mas muito pouco em ‘infoestrutura’”, sugeriu.
 
Os painéis contaram ainda com nomes como José Luis Bruzadin, diretor de Saúde da Intel para a América Latina, e a norte-americana Alexandra Ehrlich, consultora líder em Soluções da Oracle.
 
O gestor do Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde – IEPAS, Marcelo Gratão, também participou do evento.
 
Modelos de remuneração
No dia 28, um dos destaques do HIS ficou para a discussão sobre a necessidade de aperfeiçoamento dos modelos de pagamento, durante o 4º Simpósio Internacional de Pagamento por Performance.
 
Amplamente analisado pelos participantes, o modelo de pagamento por performance, segundo eles, deve ser introduzido de maneira formal no sistema brasileiro combinado com o fee-for-service. Para isso, no entanto, é fundamental estabelecer métricas, definir quem de fato será avaliado e permitir incentivos expressivos para motivar os envolvidos.  
 
Outra discussão foi em torno do papel do governo na criação de modelos de remuneração diferenciados e sobre como transitar do fee-for-service para pagamentos por performance e outros, com a participação de gestores de diferentes esferas de governo relacionadas à saúde. 
 
"Temos um Grupo de Trabalho na agência para debater novos modelos de pagamento e mostramos que existem alternativas e cases de sucesso. Nosso papel é fornecer instrumentos e informações, dando acesso aos demais atores do setor para que essa mudança ocorra", explicou Martha Oliveira, diretora de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.
 
Foto Leandro Godoi

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