A degeneração macular está entre as causas mais importantes de baixa visual e cegueira, a partir dos 60 anos de idade. Os tratamentos, apesar de disponíveis para a forma exsudativa, ainda estão sendo pesquisados seus efeitos e ainda possuem um custo alto para a maioria da população. Uma das drogas disponíveis no Brasil é o Lucentis.
O medicamento Fovista está em desenvolvimento para aumentar a eficiência dos tratamentos atuais e sendo testado em 22 países, em mais de 248 centros, incluindo Estados Unidos, Inglaterra, etc. Ainda não está disponível em nenhum país, a não ser nos protocolos de pesquisa.
O departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade federal de São Paulo (Unifesp), da qual o Hospital São Paulo é ligado, está realizando trabalho científico com administração intravítrea de Fovista em combinação com o Lucentis em pacientes com degeneração macular relacionada à idade.
O protocolo, aprovado pelos Comitês de Ética, avalia o possível efeito terapêutico maior do medicamento Lucentis, com o uso de Fovista. Os pacientes serão tratados com Fovista ativo ou simulação, combinado com Lucentis a cada mês, durante o primeiro ano, e cada dois meses no segundo ano. Todos os exames bem como os tratamentos recebidos são gratuitos e realizados dentro dos princípios éticos da pesquisa clínica no Brasil. Os pacientes interessados devem se comunicar por e-mail (pesquisaclinica.oftalmo@gmail.com), telefone (11) 5572-6443 ou fax (11) 5539-1592. Nessa fase são aceitos apenas pacientes que não tenham recebido ainda nenhum tratamento com injeção intravítrea em nenhum dos olhos.
Os bons resultados desta pesquisa deverão levar ao uso também em pacientes previamente tratados no futuro. Pesquisador responsável pelo estudo é o professor Rubens Belfort Jr., professor titular de Oftalmologia Escola Paulista de Medicina (Unifesp)-Hospital São Paulo.