Hospital Estadual Mário Covas: um case na captação de órgãos

O SindHosp está apoiando a mobilização nacional Setembro Verde, uma campanha que incentiva a doação de órgãos por todo País.

Para falar sobre o assunto, convidou o Hospital Estadual Mário Covas, de Santo André.

De fato, a instituição é um de seus contribuintes que tem apresentado grandes resultados com a captação de órgãos.

A princípio, o Hospital realiza esse trabalho com o apoio da Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Instituto Dante Pazzanese desde 2016.

Em média, o Hospital destina 68 órgãos doados por ano em protocolos de morte encefálica e captação geral.

O principal resultado desse trabalho impacta diretamente na fila de transplante.

Diminuindo, assim, a espera de centenas de pessoas que aguardam por um novo órgão para viver mais e melhor.

Segundo o gerente de Qualidade e Processos do Hospital, Rodrigo Brolo, a instituição já auxiliou 345 pacientes a deixarem a fila de transplante nos últimos quatro anos.

As principais doações são de córneas, rins e fígado. Os dois últimos, vitais para o corpo humano.

Hospital é premiado pelo trabalho

Nesse mês em que o País concentra centenas de iniciativas para a conscientização da importância da doação de órgãos, o Hospital Estadual Mário Covas foi premiado por esse contínuo trabalho.

O Hospital é uma das 10 instituições do Estado que mais notificam as ocorrências de morte encefálica.

Essa prática é fundamental para o protocolo que envolve a retirada e transplante de órgãos.

A premiação ‘Amigo do Transplante 2022’ foi entregue por Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde de São Paulo.

Da esquerda para a direita, receberam a premiação o diretor técnico do Hospital, Alexandre Cruz Henriques; o diretor geral, Adilson Cavalcante e a enfermeira, Simone Contardi Barros

O prêmio é uma conquista do Hospital pela segunda vez.

O SindHosp parabeniza todos os profissionais que se dedicam na missão de contribuir para a continuidade da vida.

Passo a passo da captação de órgãos no Hospital

Para garantir uma estrutura adequada, o Hospital formou uma Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), composta por profissionais multidisciplinares.

O grupo realiza a avaliação do potencial doador desde o momento da suspensão dos sedativos.

Em seguida, confere o histórico do prontuário do paciente e encaminha todas as informações necessárias para a OPO Dante Pazzanese.

Se o caso for aceito como positivo, é ofertado para a lista de espera de transplantes.

Depois, o Instituto encaminha o órgão para os exames clínicos.

Em paralelo, a enfermeira da CIHDOTT acompanha os testes realizados pelos médicos, até que o protocolo seja realizado.

Com a aprovação dessa fase, os familiares são entrevistados pelos profissionais da Comissão Intra Hospitalar, a fim de explicar todas as etapas do processo.

“Conversamos com a família sempre com muito acolhimento, esclarecendo dúvidas com a presença da equipe médica até a decisão pela doação”, explica o gerente de Qualidade e Processos, Rodrigo Brolo.

Na perspectiva dos colaboradores do Hospital, a doação de órgãos é uma escolha que salva vidas.

Por isso, os profissionais se empenham em identificar possíveis doadores e reconhecem, na prática, a importância desse solidário gesto.

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