Sindhosp

Fehoesp

Pablo Marçal incorpora ações sugeridas pelo SindHosp ao seu plano de governo para a saúde

A série especial “Diálogos da Saúde” com os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo realizada na sede do SindHosp teve a presença do empresário e influenciador Pablo Marçal, filiado ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB). A exemplo do atual prefeito Ricardo Nunes, ele recebeu das mãos de Francisco Balestrin, presidente da Fehoesp e do SindHosp, e Jean Gorinchteyn, diretor Técnico-Científico da Fehoesp, o livro “Guia de Ações São Paulo Saudável – Transformando comunidades, cuidando de pessoas”, com quatro agendas prioritárias para a área da saúde da cidade: saúde mental, envelhecimento saudável, doenças crônicas e epidemias. O evento teve ampla repercussão na imprensa, com reportagens em veículos como Veja, Jovem Pan News, Folha de São Paulo e Poder 360. A íntegra da entrevista está disponível no canal oficial do SindHosp no YouTube, que havia atingido quase 60 mil visualizações até o fechamento desta matéria. Clique aqui para assistir à sabatina.

Aos 37 anos de idade, casado e pai de quatro filhos, o goiano Pablo Marçal tem uma personalidade com múltiplas facetas. Bacharel em direito, o jovem que havia começado a carreira como atendente em um “call center” ganhou notoriedade e fez fortuna como influenciador digital, empresário e escritor, justamente vendendo cursos, palestras, mentorias e livros com fórmulas de prosperidade baseadas em inteligência emocional e mudança de mentalidade. Já rico e famoso, ostentando milhões de seguidores em suas redes sociais, surpreendeu o país ao tentar – sem sucesso – candidatar-se à Presidência da República, nas eleições de 2022.

Comunidades reconstruídas

“Minha guinada para a política começou em 2019, em Angola, na África – digo, em África –, onde minhas empresas investiram na reconstrução de uma comunidade, incluindo 300 casas, toda a infraestrutura de fornecimento de água e postos de saúde. Hoje, minhas empresas investem em reconstruções de comunidades em diferentes países africanos, como Moçambique, Nigéria e Cabo Verde”, contou Marçal, que contabiliza cerca de 40 empresas sob sua gestão, sendo 20 startups, espalhadas por todo o mundo.

Antes de se filiar ao PRTB, fundado por Levy Fidelix, Pablo Marçal já integrou outros três partidos. O principal deles foi o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), pelo qual tentou se candidatar a presidente do país e, no mesmo pleito, acabou eleito deputado federal com 243 mil votos antes de ter a sua candidatura anulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), perdendo seu mandato. Os outros dois foram o Solidariedade e o Democracia Cristã (DC), ambos com a intenção de concorrer ao posto de chefe do poder executivo da principal metrópole da América Latina neste ano de 2024.

A água, o ar e a saúde

Na sabatina do SindHosp, acompanhado de seu coordenador de plano de governo, o empresário Filipe Sabará (Republicanos), Marçal se apresentou como uma pessoa capaz de superar desafios complexos. Citou suas experiências tanto em provas de triatlo, destacando as pesadas competições Ironman e Ultraman, como na vida de executivo e empreendedor como credenciais para enfrentar as dificuldades de um cargo majoritário de gestor público. “Temos de enfrentar as causas dos problemas, não só os efeitos. Temos inúmeros mananciais contaminados em São Paulo. Temos nosso ar poluído. Como falar em saúde sem água limpa, sem ar limpo? Tem gente morando sobre o próprio esgoto…”, destacou o pré-candidato, que também criticou a ineficiência na limpeza do rio Tietê e na conclusão da obra do Rodoanel Norte, ambos de responsabilidade do governo estadual paulista.

“Além disso, precisamos ensinar as pessoas desde criança a importância de dormir bem, fazer atividade física, beber água e comer direito”, reforçou Pablo Marçal. “Na minha gestão, quero oferecer centros de trabalho remoto para que as pessoas não precisem perder horas no transporte: gente estressada adoece mais rápido, gente ocupada não come direito e quem fica o dia inteiro num deslocamento não tem tempo para treinar”.

Prontuário eletrônico e telemedicina

Como plano de governo, além das quatro agendas prioritárias mencionadas no “Guia de Ações São Paulo Saudável”, o pré-candidato do PRTB se comprometeu a investir na digitalização da saúde, citando especificamente o prontuário eletrônico e a telemedicina. Elogiou a “Sala de Situação” do SindHosp e mencionou o conceito de inteligência de dados (Business Intelligence, ou BI) aplicado no Sindicato como um exemplo a ser seguido na Prefeitura. Também se comprometeu a criar comitês permanentes de discussão com especialistas da área, incluindo representantes de trabalhadores e empresários. “Quero me cercar de gente que conhece a saúde”, disse.

No campo da saúde mental, Pablo Marçal disse acreditar que, a exemplo do que prega na vida privada, a inteligência emocional pode ser uma ferramenta eficiente para a população em geral ao ser ensinada no âmbito público. “Precisamos de mais educação e menos escolarização. A escola nos coloca teto, limitando o nosso crescimento, enquanto a educação nos dá um piso, uma base para crescer”, sustentou Marçal. “E um dos grandes desafios na área de saúde mental é convencer os milhares de moradores de rua a mudar sua mentalidade e sua vida, sabendo que eles precisam de 12 a 18 meses para se recompor do trauma de viver na rua. Mas, para isso, precisamos de gente que goste de gente, não adianta tratar o morador de rua como bicho”.   

A próxima convidada do “Diálogos da Saúde” será a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), a deputada federal Tábata Amaral. A sabatina será nesta sexta-feira, dia 2 de agosto, às 17h, na sede do SindHosp, com transmissão pelo YouTube.

Pablo Marçal incorpora ações sugeridas pelo SindHosp ao seu plano de governo para a saúde Read More »

telemonitoramento

Estudo inédito de telemonitoramento acompanhou 110 pacientes por 24h: confira os principais resultados

Rumo a segunda fase, estudo pioneiro de telemonitoramento acompanhou 110 pacientes durante um ano.

Para entender mais sobre o levantamento, o SindHosp conversou com um dos autores do projeto, João Paulo Silveira, membro do Conselho Fiscal Efetivo da Fehoesp e diretor do SindJundiaí.

“Escolhemos realizar esse trabalho porque, em home care, a regulagem dos respiradores é feita por profissionais que estão na casa dos pacientes. Muitas vezes esses profissionais quando vão numa longa distância ou uma região de difícil acesso, afastada dos grandes centros de tecnologia e informação médica, tem dificuldade na regulagem desses equipamentos”, explica João

Dessa forma, pensando em solucionar esse impasse, o estudo uniu o telemonitoramento 24h à Internet das Coisas Médicas. Assim, o objetivo foi proporcionar que os profissionais regulassem esses equipamentos à distância.

“E não só isso, também era nossa intenção que esse profissional pudesse acompanhar os resultados dessa regulagem e adaptação remotamente”, complementa.

Como foi composta a amostra?

As 110 pessoas acompanhadas no estudo são residentes no estado de São Paulo e pacientes da Plural Care, holding de serviços de home care.

Os pacientes têm em comum a necessidade de suporte respiratório por aparelhos em decorrência de variadas enfermidades.

Dos 110 pacientes, 75% necessitavam de ventilação mecânica invasiva (pacientes traqueostomizados) e 25% utilizam algum tipo de interface (máscara) oronasal.

Em parceria com a ResMed, empresa global fabricante de equipamentos de suporte respiratório e dispositivos médicos conectados à nuvem, a Plural Care se uniu para desenvolver o levantamento.

Ao lado, exemplos de aparelhos de ventilação mecânica usados no estudo

Resultados indicam melhora clínica e economia de gastos

Com a finalização da primeira fase do estudo, foram observados os seguintes resultados:

  • Melhora dos casos clínicos;
  • Conforto do paciente;
  • Diminuição da reinternação hospitalar.

“Consequentemente, esses fatores geram melhor atendimento e desfecho clínico, o que resulta numa economia importante para as fontes pagadoras, sejam elas os planos ou seguradoras de saúde”, avalia João.

Os resultados foram aceitos e apresentados por João em setembro deste ano no European Respiratory Society (ERS) Internacional Congress 2022, o maior e mais importante congresso mundial sobre doenças respiratórias, realizado em Barcelona, na Espanha.

Próximos passos

Agora, a Plural Care e a ResMed estão desenvolvendo a segunda etapa do estudo.

De acordo com João, que também é sócio e diretor da Plural Care, o grande desafio dessa nova fase é ampliar o estudo ao nível nacional, para os 300 pacientes em ventilação mecânica da holding.

Dessa forma, os resultados serão importantes para conhecer o perfil do telemonitoramento domiciliar no Brasil.

A princípio, as novas conclusões estão previstas para serem divulgadas em Milão, novamente no ERS, que está programado para setembro de 2023.

O SindHosp está sempre atento aos estudos, pesquisas e projetos em desenvolvimento que se relacionam ao setor da saúde. Para se manter antenado nas últimas novidades, acompanhe a aba ‘Notícias‘.

Estudo inédito de telemonitoramento acompanhou 110 pacientes por 24h: confira os principais resultados Read More »

Lei da Enfermagem aguarda julgamento da ADI e SindHosp orienta serviços de saúde sobre o tema

Lei da Enfermagem: confira quais são as principais orientações do SindHosp

O Departamento Jurídico do SindHosp tem acompanhado os desdobramentos da Lei da Enfermagem e divulga aos seus representados orientações até que Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) seja julgada.

Se após a leitura você ainda tiver dúvidas, entre em contato com nosso CANAL DE DÚVIDAS pelo e-mail: duvidaspisoenfermagem@sindhosp.org.br

O documento do SindHosp esclarece a categoria diferentes questões sobre a Lei 14.434/2022.

Dúvidas como jornada de trabalho e folha de pagamento são respondidos no informativo.

Na última semana, o SindHosp participou de uma reunião com entidades representativas da saúde de todo país, promovida pela Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), órgão em que o SindHosp e a Fehoesp são filiados.

Acompanhe também quais são as diretrizes indicadas pela CNSaúde ao setor.

O SindHosp também reuniu seus representados em duas ocasiões, dias 11 e 22 de agosto, em webinares que contaram com a participação de representantes da CNSaúde. Em ambas as ocasiões foi relatado o andamento da ADIN, expectativas e respondidas dúvidas dos participantes.

SindHosp adere como “Amicus Curiae” na Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF contra a Lei 14.434/2022, que estabelece o piso da enfermagem. Acesse aqui. 

Lei da Enfermagem: confira quais são as principais orientações do SindHosp Read More »

error: Conteúdo protegido
Scroll to Top