16 de janeiro de 2014

Santa Paula promove I Simpósio de Farmácia Clínica

O Hospital Santa Paula realiza no dia 21 de fevereiro próximo o I Simpósio de Farmácia Clínica do Hospital Santa Paula (Faclin), com o objetivo de divulgar as melhores práticas do hospital neste segmento. O evento será realizado no Auditório do Prédio da Oncologia, 3º andar, das 8h às 16h com entrega de certificados aos participantes.
 
São 40 vagas ao todo e podem participar farmacêuticos e estudantes de farmácia. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 10 de fevereiro pelos telefones 3040- 8000 (ramal 8511) ou 3847-4217 (08h às 18h), ou pelo e-mail faclin@santapaula.com.br. 
 
Informações no site www.santapaula.com.br. As vagas são limitadas.
 

Samaritano e Harvard Medical School fecham parceria para curso de Pesquisa Clínica

O Departamento de Educação Continuada da Harvard Medical School – Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard (EUA) – firmou uma parceria com o Hospital Samaritano de São Paulo e passa o oferecer o curso Princípios e Práticas da Pesquisa Clínica – PPCR 2014. 
 
Destinado aos profissionais e pesquisadores da área da saúde, que procuram por treinamento básico e avançado em Pesquisa Clínica e para aqueles que possuem experiência e queiram expandir seus conhecimentos, o curso é dividido em quatro módulos – Pesquisa Clínica Básica; Estatística; Aspectos Práticos da Pesquisa Clínica e Desenho do Estudo – em um programa colaborativo e interativo de ensino à distância.
 
O programa conta com 24 aulas ministradas por professores de diferentes departamentos da Harvard Medical School e da Harvard School of Public Health. O curso terá início em fevereiro e apresenta um formato misto com aulas em tempo real, por meio de videoconferência realizada no Hospital Samaritano, e interação online entre os participantes. 
 
As inscrições são realizadas diretamente no site do curso, no endereço www.ppcr.hms.harvard.edu/registration. 
 
Para efetivar a inscrição, o requisitante deverá selecionar o centro São Paulo, Brazil (Samaritano) e selecionar o programa Principles and Practice of Clinical Research – Main Course Component.
 
Serviço
Curso Princípios e Práticas da Pesquisa Clínica
Data: fevereiro a novembro de 2014
Realização: Harvard Medical School e Hospital Samaritano de São Paulo 
Informações e inscrições: www.ppcr.hms.harvard.edu/registration
 
 

Medicamento similar deve passar por testes de equivalência, propõe Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou uma proposta para que todos os medicamentos similares passem, até o final deste ano, por testes que comprovem a equivalência aos chamados medicamentos de referência. Um rémedio de referência também é conhecido como "de marca" ou "inovador", que foi primeiramente lançado no mercado. O similar é o medicamento produzido depois, que pretende ter os mesmos efeitos.
 
De acordo com o Ministério da Saúde, os medicamentos similares já existiam antes dos genéricos e não passavam pelos mesmos testes para atestar que tinha os mesmos efeitos do remédio de referência. Agora os similares terão que ser submetidos aos mesmos procedimentos que os genéricos.
 
Com a medida anunciada nesta quinta, o consumidor poderá usar a mesma prescrição médica que atualmente o permite optar entre o medicamento de referência e o genérico. O similar, portanto, passará a ser a terceira opção do consumidor.
 
A Anvisa lançará uma consulta pública de 30 dias para ouvir o setor farmacêutico, a sociedade e os órgão de defesa do consumidor.
 
Após esse prazo, uma resolução será publicada determinando que, até o final de 2014, os medicamentos similares deverão passar por três testes que comprovem o mesmo comportamento no organismo e as mesmas características de qualidade do medicamento de referência. Esses procedimentos são de bioisenção, equivalência farmacêutica e biodisponibilidade relativa / bioequivalência. Os testes deverão ser aprovados pela agência.
 
Os genéricos já passam por esses mesmos testes antes de serem colocados no mercado e, assim como o similar, pode ser considerado uma “cópia” do medicamento de referência, segundo informou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. A diferença é que os similares possuem nome comercial ou marca, enquanto o genérico possui a denominação genérica do princípio ativo, não possuindo nome comercial.
 
Os similares, após aprovados nos testes, passarão a ser chamados de medicamentos “equivalentes” e receberão em sua embalagem uma faixa amarela com o símbolo “EQ”, semelhante a dos remédios genéricos.
 
“O símbolo vai ajudar os consumidores e os médicos a saberem que aquele produto tem comprovação de equivalência e têm a exata mesma função terapêutica que os medicamentos de referência”, explicou o diretor da Anvisa.
 
A expectativa do Ministério da Saúde é de que até o final de 2014, todos os medicamentos similares sejam tecnicamente iguais aos produtos de referência.
“Estamos estendendo as mesmas exigências de qualidade que foram estabelecidas pelos genéricos. A partir do final de 2014, nenhum medicamento similar que não tenha os teste de equivalência não poderão ser comercializado no país”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 
Redução de preços
 
O Ministério da Saúde espera redução do preço dos medicamentos equivalentes, que, assim como os genéricos, serão obrigados a registrarem valor 35% mais barato que os produtos de referência.
 
“Quando existir o medicamento equivalente, ele também vai ser obrigado a ter um registro de preço 35% menor que o medicamento de marca. Mas para o consumidor esse preço poderá ser ainda menor porque vai ter disputa, concorrência”, disse Padilha.

Secretaria da Saúde de SP cadastra profissionais para censo psicossocial

Profissionais de nível superior da área da saúde podem se inscrever, até 3 de fevereiro, no credenciamento para o "Censo Psicossocial" realizado pela Secretaria da Saúde. Os candidatos devem possuir formação acadêmica nas especialidades: Enfermagem; Medicina; Psicologia; Serviço Social, ou Terapia Ocupacional.
 
Eles atuarão como coordenadores de campo e pesquisadores. É necessário também possuir experiência profissional na área de saúde mental em serviços especializados, docência, consultorias ou pesquisas. É importante ter flexibilidade de horários, para reuniões e viagens nos municípios do Departamento Regional de Saúde (DRS).
 
A remuneração é de R$ 60,00 por hora para coordenador e de R$ 20,00 por hora para pesquisador. Os candidatos deverão preencher o formulário de inscrição exclusivamente na Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap) e apresentar cópias simples do RG; CPF; registro profissional; comprovante de residência; protocolo de inscrição; Currículo, diploma ou declaração do curso de pós-graduação. A documentação pode ser entregue pessoalmente ou pelos Correios.
 
Serviço
Censo Psicossocial da Secretaria da Saúde
Inscrições até 3 de fevereiro
Fundap (Rua Alves Guimarães, nº 429 – Térreo (Setor Protocolo) – Cerqueira Cesar – São Paulo)
Edital:http://novo.fundap.sp.gov.br
 
 

Uso de ar-condicionado aumenta risco de doenças respiratórias

Nada melhor do que o ar-condicionado para aliviar o calor intenso feito nos últimos dias em todo o País, mas o ambiente fresco e agradável, porém, pode trazer diversas complicações à saúde. Segundo o pneumologista Ricardo Milinavicius, diretor da SPPT (Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia), o ar-condicionado faz com que importantes regiões do pulmão fiquem ressecadas.
 
— A mucosa nasal é revestida por cílios vibrantes, responsáveis por expulsar bactérias, fungos e vírus que entram em nosso organismo pelo ar que respiramos. Como há o ressecamento da região, a chance de se contrair infecções aumenta.
 
O filtro dos aparelhos que “gelam” o ar não consegue reter todas as impurezas existentes, que se acumulam nos ductos e fazem com que a circulação de ar prejudique a saúde de quem está exposto ao aparelho. Assim, o médico alerta que a higienização e a troca periódica do filtro são extremamente importantes.
 
— Este é o principal desencadeador de doenças respiratórias: a falta de limpeza. Para pessoas que já apresentam quadros de bronquite, asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica, a DPOC, os riscos são ainda maiores, podendo levar a casos de sinusite, amidalite e até mesmo pneumonia.
 
Segundo ele, o ideal é evitar ao máximo a longa permanência em locais com grandes conglomerados de pessoas, onde existe uma enorme troca de infecções virais. Quando não há opção, a hidratação entra em cena como uma alternativa. A recomendação é beber muita água e umidificar bem as vias aéreas nasais com soro fisiológico.
 
— Para alguns pacientes, como portadores de asma ou DPOC que estão sujeitos a passar por uma crise a qualquer momento, é indicada a aplicação de vacina contra pneumonia para aumentar a imunidade, principalmente em pessoas com mais de 50 anos.
 
Limpeza é fundamental
 
O especialista da SPPT avisa que não só o filtro do ar-condicionado deve ser higienizado, mas também os ductos internos, pois é lá que bactérias e resquícios de água ficam alojados.
 
 A limpeza é normalmente realizada a cada três meses e, a cada seis, deve-se trocá-lo. O mesmo serve para o ar-condicionado de carros, porém, o parâmetro para troca é de 5.000 a 10.000 quilômetros rodados, o que dá aproximadamente um ano.
 
— É preciso ressaltar a real necessidade de uma manutenção frequente desses aparelhos, pois normalmente as pessoas se esquecem de fazê-lo ou deixam para depois, o que resulta em um desconforto geral e constante.

Santa Casa inaugura banco de leite que vai abastecer dois hospitais públicos

A cidade de São Paulo passou a contar com mais um equipamento promotor de amamentação natural: o Banco de Leite Humano da Santa Casa de São Paulo. A Instituição inaugurou o serviço no dia 15 de janeiro, no Hospital Central da Santa Casa localizado no bairro da Santa Cecília.
 
Todo recém-nascido e lactente deve receber aleitamento materno, inclusive quando internados, se a doença que o acomete permitir, sendo esse alimento imprescindível para o desenvolvimento saudável da criança.
 
Em hospitais de referência em gestação de alto risco, como a Santa Casa de São Paulo, a oferta de leite materno é inferior às necessidades. Há questões técnicas que limitam a estocagem de leite ordenhado, e é comum os prematuros não poderem ser levados ao peito.
 
Com o Banco de Leite Humano há possibilidade de estocar o leite ordenhado em condições favoráveis e controladas por muito mais tempo. Assim, o leite que seria desprezado após 12 horas, pode ser estocado por até 30 dias. Outra vantagem, é que após o processamento de leite doado e pasteurização adequada, uma mãe pode doar o leite que produz em excesso para outra criança.
 
Esse leite estocado pode ainda ser analisado na sua composição e ser escolhido um com perfil mais adequado à necessidade de cada recém-nascido. "Se eu tiver um prematuro pesando 700 gramas, eu preciso dar mais caloria, mais proteína para ele crescer mais rápido com um desenvolvimento maior. Eu tenho a possibilidade com o banco de escolher um leite que possui mais proteína para esse prematuro", explicou Mauricio Magalhães, chefe do Serviço de Neonatologia da Santa Casa.
 
Além da Santa Casa, que registra em média 250 partos mensais, o Banco de Leite Humano abastecerá as maternidades do Hospital Municipal São Luiz Gonzaga e Hospital Estadual de Francisco Morato. Cerca de 1 mil recém-nascidos e lactentes podem ser beneficiados com o banco de leite durante o ano, que tem capacidade projetada para processar 60 litros de leite por mês.
 
"Toda criança precisa de leite materno. Quando ela vai usar o banco de leite? Em situações em que ela precisa ficar internada e não pode ser levada ao peito, ou a produção de leite materno é pequena, ou quando há a necessidade de fazer a reabilitação progressiva dessa criança e precisa do leite controlado. Você tem diversas situações em que o leite materno é administrado", complementou Rogério Pecchini, diretor do Departamento de Pediatria da Santa Casa de São Paulo.
 
O novo serviço contará ainda com uma equipe técnica formada por médico, nutricionista, técnico de nutrição, enfermeira, auxiliar de enfermagem e auxiliar administrativo.
 
+Sobre o leite materno
De acordo com a United Nations Children's Fund (Unicef), cerca de um 1,5 milhão de crianças morrem por ano devido à falta de aleitamento materno.
 
Por isso, a amamentação deve ser mantida exclusivamente durante os primeiros 6 meses de vida e conciliada com outros alimentos até os 2 anos. Na falta da amamentação tradicional, resultante de fatores que impossibilitam o aleitamento natural, os bebês internados recebem o leite industrializado.
 
No entanto, o leite materno é visto como a melhor e mais saudável opção para o bebê, pois contêm todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que a criança precisa, além de anticorpos que protegem os pequenos contra doenças e infecções. A extração do leite também reflete positivamente para a mãe, como a diminuição do risco de mastite, provocada pelo excesso de leite no peito.
 
Benefícios do leite materno:
• Diminuição do tempo de internação do recém-nascido;
• Queda da ocorrência de doenças nos bebês como alergias, pneumonias e otites;
• Melhora o desenvolvimento mental da criança;
• Aumenta o índice de desenvolvimento comportamental e psicomotor.
 
 

Problema iminente

O sistema de saúde brasileiro passa por um momento de desafios. Após a implantação do Mais Médicos, deparamo-nos com outra questão delicada: a redução da jornada de trabalho dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
 
Hoje, a carga horária da categoria é regida pelas leis trabalhistas, limitada a 44 horas semanais. O projeto de lei n° 2.295/00 propõe modificar a lei nº 7.498/86, reduzindo o teto a 30 horas semanais.
 
As justificativas para a mudança seriam que as atividades ligadas à saúde são consideradas insalubres e as jornadas excedentes a seis horas seriam mais suscetíveis a erros.
 
Os impactos dessa medida precisam ser analisados com cautela. Não adianta reduzir a carga horária visando à melhoria da qualidade de vida dos profissionais e novas oportunidades de emprego se, para atender os novos postos de trabalho, os mesmos profissionais precisariam aderir a múltiplas jornadas. Afinal, não há mão de obra suficiente para atender a demanda dos mais de 235 mil postos que teriam de ser criados.
 
Os custos também são motivo de preocupação. Considerando apenas salários e encargos para as novas contratações, o sistema de saúde arcaria com R$ 8,6 bilhões. Benefícios e treinamento não estão contemplados nesse montante.
 
No setor público, os municípios teriam o maior impacto: R$ 1,7 bilhão por ano. No setor privado, a medida ocasionaria um aumento de R$ 5,4 bilhões por ano, sendo as instituições sem fins lucrativos, que atendem sobretudo o sistema público de saúde, as mais prejudicadas: R$ 3,1 bilhões anuais.
 
A enfermagem representa 50% dos colaboradores de uma instituição hospitalar. É a máquina propulsora do sistema. A luta da categoria por melhor qualidade de vida é nobre, mas ao mesmo tempo contraditória com a prática de 65% dos auxiliares e técnicos e de 40% dos enfermeiros, que têm dupla jornada.
 
A redução da carga horária estimularia ainda mais as múltiplas jornadas, prejudicando o desempenho do profissional, proporcionando implicações em sua saúde e, portanto, colocando em risco a vida dos pacientes. Além de elevar os índices de absenteísmo nos hospitais.
 
O número de profissionais disponíveis no mercado hoje já é inferior à demanda. Segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES, 2012), existem 490 mil técnicos e auxiliares de enfermagem para 804 mil vínculos e 158 mil enfermeiros para 218 mil vínculos.
 
Além disso, se também reduzirmos a jornada, possivelmente não haverá profissionais suficientes.
 
A escassez não é uma preocupação apenas no Brasil, sobretudo quando se considera o envelhecimento da população –uma tendência mundial. A Inglaterra, por exemplo, calcula que o deficit de profissionais chegará a 47 mil em 2016.
 
O Brasil também deveria fazer suas próprias projeções antes de adotar medidas drásticas que podem comprometer a segurança do atendimento ao paciente, a qualidade de vida dos profissionais e o próprio financiamento do setor.
 
FRANCISCO BALESTRIN, 57, médico, é presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Hospitais Privados

Licença maternidade reduz o risco de depressão pós-parto

Quanto mais longa a licença-maternidade, menor as chances de a mãe desenvolver depressão pós-parto. É o que aponta um estudo da Universidade de Maryland.
 
— Aqui nos Estados Unidos, a maioria das mulheres volta ao trabalho no máximo três meses após dar a luz. Mas nossa pesquisa demonstra que mulheres que ficam em casa durante menos de seis meses após o nascimento do filho têm um risco maior de sofrer com a depressão pós-parto — afirma a professora de Saúde Pública Rada Dagher, que liderou a pesquisa.
 
De acordo com os cientistas, o primeiro ano após o parto apresenta um risco maior de depressão entre as mulheres. Neste período, uma de cada dez mães experiencia a depressão pós-parto, que apresenta sintomas similares àqueles da depressão clínica.
 
O estudo é o primeiro a investigar a relação entre a licença maternidade e a depressão pós-parto durante o primeiro ano de vida do bebê, e foi realizado através da Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo, uma ferramenta vastamente utilizada e validada pela comunidade científica para se analisar quadros depressivos deste tipo.
 
Para chegar ao resultado apresentado, os pesquisadores acompanharam um grupo de cerca de 800 mulheres no estado norte-americano do Minnesota ao longo do primeiro ano da maternidade, reunindo dados sobre sintomas de depressão e saúde física e mental ao longo deste período. Dentro dos primeiros seis meses após o parto, mulheres que estavam em licença-maternidade apresentaram significativamente menos sinais de depressão pós-parto que aquelas que voltaram a trabalhar antes do primeiro semestre depois da gestação.
 
— Isso demonstra que o atual tempo estipulado para a licença-maternidade nos Estados Unidos, de 12 semanas, pode não ser o suficiente para mães que experienciam situações de risco e depressão pós-parto — conclui Dagher.
 
A legislação brasileira, por sua vez, prevê licença-maternidade remunerada de 120 dias — quase um mês a mais que a estabelecida no país norte-americano.
 
 
 
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